segunda-feira, 14 de maio de 2018

WILTON DA CBF OU DA CONMEBOL?

     Crédito: Conmebol

Observando o comportamento e o desempenho do árbitro Wilton Pereira Sampaio (foto/GO), no jogo da 5ª rodada do Brasileirão, entre Grêmio/RS x Inter/RS, no sábado que passou, lembrei-me do ex-árbitro Wilson Luiz Seneme, atual diretor do Comitê de Arbitragem da Conmebol.

Quem estuda as Regras de Futebol e procura entendê-las de como interpretá-las e aplica-lás em consonância com o seu espírito, e tem senso crítico, sabe do que estamos falando.

Seneme tinha atuações memoráveis quando atuava nas competições da Conmebol. No entanto, não conseguia repetir o mesmo diapasão, quando escalado nos torneios da CBF. As oscilações eram perceptíveis.

Wilton Sampaio, pelo andar da carruagem, optou pelo mesmo modus operandi do seu compatriota. Na Conmebol, suas atuações são de excelência. No Campeonato Brasileiro, teem sofrido críticas severas.

Num prélio de extrema rivalidade como é o GRENAL, é inaceitável que um árbitro da categoria de Wilton Sampaio, seja permissivo com a indisciplina protagonizada pelos jogadores como na partida em tela.

O indigitado árbitro levou de dedo na “cara” de três a quatro vezes neste confronto – incorreu em desrespeito ao preceituado na Regra (12) – Faltas e incorreções. Atleta que discordar das decisões da arbitragem com palavras e/ou ações, deve ser advertido com CARTÃO AMARELO.

Na segunda fase desse jogo, foram gastos dois minutos e sete segundos, somente na execução de uma falta – infração que foi cobrada, após os atletas desobedecerem “várias vezes”, a distância de 9,15 da bola e um empurra-empurra vergonhoso, sob os olhares imutáveis do aludido apitador. Que ao invés de punir os infratores, contemporizou a situação.

Inclusive o narrador do GRENAL, Luiz Alano do SPORTV, comentou que já haviam se passado mais de dois minutos e a falta não havia sido executada. Houve outras infrações similares com perda de tempo menor.

E para definir de vez a alteração na maneira de interpretar e aplicar as regras, Wilton Sampaio, deixou de assinalar dois pênaltis em desfavor do Internacional. É desnecessário nominar os lances, dado as dezenas de repetições na televisão desde o sábado que passou.

ad argumentandum tantum – Será que os vários seminários da Conmebol e da Fifa, dos quais participou recentemente, provocaram alguma mudança no intelecto de Wiltom Sampaio, na maneira de ver, compreender e aplicar as Regras de Futebol?

ad argumentandum tantum (2) – A quinta rodada do Brasileirão, expôs novamente as vísceras da falência do atual modelo de gestão, que se pratica na CA/CBF e na Escola Nacional de Arbitragem de Futebol. Tivemos erros a granel.

Perguntar não ofende: Será que o “TAL RADAR”, anunciado com pompa e pirotecnia pela CA/CBF, conseguiu detectar os prejuízos que a arbitragem perpetrou mais uma vez contra o futebol brasileiro? E se detectou, quais serão as medidas tomadas contra os árbitros que violaram as regras?

2 comentários:

  1. Bom não assisti ao jogo mas vi os lances mais polêmicos.Aquele lance de mão não foi penalti porque a distância entre os atletas era pequena,e o braço está próximo ao corpo em uma posição natural.Ja o segundo foi um pênalti claro por puxão.E a confusão no final da partida a equipe de arbitragem deveria ter se aproximado pra observar e punir os agressores ou pelo menos relatar em súmula.E infelizmente como prêmio o Wilton ganhou a partida entre sport e Corinthians na próxima rodada.É uma pena porque é um ótimo árbitro que acabou pegando um clássico de um nível altíssimo de dificuldade estando um mês sem apitar jogos

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  2. Não sou favorável que Wilton Sampaio seja punido, até porque, sua folha de serviços prestados ao futebol brasileiro suplanta os fatos do GRENAL - e, também porque, é um dos apitos selecionados para a Copa do Mundo da Rússia e ela está muito próxima. O que significa que Sampaio deve estar em atividade ao máximo, para se requisitado no Mundial, esteja na plenitude da sua forma. O "X" da questão da arbitragem brasileira, é que ela está acuada em função das bandalheiras perpetradas por Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero. Acoplada a uma comissão de arbitragem que tem como marca principal o CONTINUÍSMO.
    Valdir Bicudo

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