Crédito: ANAF
O
futebol brasileiro vivencia desde março de 2012, uma crise ética e moral nunca
antes vista. Naquela oportunidade, Ricardo Teixeira renunciou a presidência da
CBF, acusado pela Justiça dos EUA de ter cometido vários crimes.
Em
maio de 2015, o (FBI/EUA) acabou com o congresso da FIFA em Zurique - e prendeu
uma plêiade de cartolas, envolvidos em estratosférica rede de corrupção. Entre
os presos, o sucessor de Teixeira, José
Maria Marin.
Marin
foi deportado para os EUA. Onde encontra-se num ergástulo público, no condado
de Brooklin em Nova York, aguardando sentença para continuar a ver o “sol
nascer quadrado”.
Seu
sucessor na CBF, Marco Polo Del Nero, atolado num pântano de corrupção pior do
que areia movediça, desde que assumiu, conseguiu se manter no comando do
outrora melhor futebol do mundo, “manejando” o colégio eleitoral da entidade que
preside com cargos, verbas, prebendas e sinecuras.
Só
que Del Nero não contava que seu grande “amigo” Marin, iria delatá-lo em depoimento
à Justiça dos EUA. Delação que entregou todas as falcatruas que, ambos realizaram
a frente do futebol detentor de cinco Copas do Mundo.
Dada
a gravidade das delações de Marin e outros parceiros de Del Nero, o Comitê
Disciplinar da FIFA, afastou num primeiro momento por (45) dias, Marco Polo do
comando da CBF, e, posteriormente por mais (15) dias. No dia (27/4), a FIFA
anunciou a eliminação de Del Nero de todas as atividades do futebol.
Os
cartolas em tela estão ricos e arrumaram as vidas das suas gerações por no
mínimo, três a quatro décadas. A principal vítima desse processo sujo que teve
como precursor, Ricardo Teixeira desde então, foi a arbitragem brasileira.
Arbitragem
que já vinha apresentando indícios de decadência, e com o desfecho dos acontecimentos
acima mencionados, entrou em colapso total.
Colapso
que teve confirmação na temporada de 2017, quando a confraria do apito decidiu
nos erros de interpretação e aplicação das regras, inúmeros jogos do principal
torneio da CBF, o Campeonato Brasileiro.
Imaginava-se
que as desgraças protagonizadas desde 2012, que vinham afetando o desempenho e
a credibilidade dos homens de preto, haviam ficado para trás.
Iniciamos
2018 – e logo a seguir iniciaram os campeonatos regionais geridos pelas
federações de futebol. E, assim que a bola rola, apitos e bandeiras exibem
colapso em intensidade similar de quinta potência.
Veio
a Copa do Brasil e ato contínuo o Brasileirão. Três rodadas se passaram e o
colapso da arbitragem se acentua em doses similares a uma pandemia.
Diante
do tsunami que solapou e continua solapando o futebol brasileiro, atingiu e
enfraqueceu sobremaneira a credibilidade de um setor de fundamental importância
como é a arbitragem, esperava-se uma posição da Anaf. Nada aconteceu.
Que
a Anaf não tenha se manifestado em relação a trempe acima mencionada, que
transformou o futebol brasileiro numa cloaca a céu aberto é aceitável.
Agora,
não se pronunciar em relação as causas do colapso que tomou de assalto a nossa
arbitragem há mais de seis anos, torna-a partícipe do modelo de gestão
anacrônico e carcomido, que viceja no setor de arbitragem da CBF.
ad argumentandum tantum - Aliás, quais são as sugestões, que a Anaf têm a oferecer no sentido de mudar o modelo de gestão do setor de arbitragem da CBF, que tem contribuído para o colapso da arbitragem brasileira?
ad argumentandum tantum - Aliás, quais são as sugestões, que a Anaf têm a oferecer no sentido de mudar o modelo de gestão do setor de arbitragem da CBF, que tem contribuído para o colapso da arbitragem brasileira?
Nenhum comentário:
Postar um comentário