terça-feira, 29 de maio de 2018

PANDEMIA DE INSEGURANÇA E ERROS VAI CONTINUAR



A manifestação legítima dos caminhoneiros em todo o Brasil, com repercussões internacionais, desviou momentaneamente o “foco” de todos os acontecimentos, inclusive do nosso principal torneio, o Campeonato Brasileiro de Futebol.

Na rodada do final de semana que passou, a confraria do apito que labora no principal torneio da CBF, o Brasileirão, repetiu a insegurança no momento de interpretar e decidir em consonância com as Regras de Futebol.

O que observamos desde a primeira rodada é uma pandemia de omissão e conivência com as jogadas violentas, com o antigo, a ausência de autoridade para posicionar os atletas a 9,15 metros da bola, a falta de critérios na aplicação do cartão amarelo e os agarrões dentro da área penal.

É clarividente a quem vê os jogos, que apitos, bandeiras e árbitros assistentes adicionais estão “acadelados”. ´

E esta certeza fica caracterizada, quando os atletas “cercam” os membros da arbitragem e desaprovam suas decisões com gestos e/ou palavras. São raros os árbitros, que tem coragem de exibir o cartão amarelo e advertir o infrator ou infratores.  

A verdade é que enquanto não for realizada uma profilaxia em todos os setores de arbitragem na CBF, as coisas continuarão como estão. Ou seja, a pandemia vai se alastrar com mais intensidade.

ad argumentandum tantum – A informação que recebo é que neste ano, salvo em caráter excepcional, não haverá mudanças no comando e nos demais segmentos do apito na CBF. A missão ficará para o próximo presidente.  O que significa que, a qualidade da arbitragem brasileira tende a piorar na sequência do Brasileirão.  

ad argumentandum tantum (2) - Acadelar-se significa se acovardar, mixar-se, perder a coragem. 

sábado, 26 de maio de 2018

VIDEOÁRBITRO CUSTOU UM MINUTO E 14 SEGUNDOS POR JOGO



Federação Portuguesa de Futebol revelou alguns dados relativos à utilização do VAR na Primeira Liga 2017/18

Com a época de estreia do videoárbitro em Portugal a chegar ao fim, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) revelou alguns dados relativos à utilização do VAR na I Liga 2017/18.
A tecnologia teve uma intervenção total de 350 minutos nas 306 partidas do campeonato, o que, somado o tempo adicional, levam a uma média de apenas um minuto e 14 segundos por jogo (1,19 por cento do tempo de jogo). Desses 350 minutos, 162 foram dedicados a ‘checks’, 94 a revisões e 94 ao visionamento das imagens no relvado pelos árbitros principais.
Pode ainda ler-se que nestes 306 encontros houve 1869 lances verificados, dos quais 914 golos, 457 lances de cartão vermelho, 488 penalties e dez situações de identificação errada.
Já os lances revistos pelo VAR e comunicados ao árbitro principal foram exatamente 100: 44 em golos, 17 em cartões vermelhos, 36 penalties e três identificações erradas.
A taxa de reversão nestas revisões acabou por ser alta, com os árbitros a mudarem de decisão 76 vezes, mantendo o juízo feito inicialmente nas outras 24 ocasiões. De referir que os árbitros de campo recorreram ao visionamento das imagens em pleno relvado em 68 destes 100 lances revistos.
Houve ainda uma revisão a cada três jogos e uma reversão a cada quatro partidas, em números aproximados, num total de 6,1 incidentes analisados por encontro.
OPINIÃO DO APITO DO BICUDO – Enquanto a comissão de arbitragem e o departamento de arbitragem da CBF, ficaram contestando o Protocolo do (The IFAB), sobre o ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), nos últimos dois anos, e afirmando que a entidade estava na busca de parceiros para sua implementação, implementação que não aconteceu, o mundo do futebol realizou oitocentos testes com a aludida tecnologia.
OPINIÃO DO APITO DO BICUDO (2) – Além do acima exposto, a CBF e seu departamento de arbitragem alegaram custos econômicos elevados, e jogaram a responsabilidade para os clubes da Série (A) do Campeonato Brasileiro. Os clubes recusaram o (AV) - o que significa que optaram por uma arbitragem com qualidade de segunda linha.
ad argumentandum tantum – Nunca é demais lembrar que, os dois testes realizados pela CBF em conjunto com a federação de futebol de Pernambuco, para testar a eficácia do (AV), foi um rotundo “fiasco”.

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Milorad Mažić apita a final da Liga dos Campeões

                                                                                Crédito: FIFA


O sérvio Milorad Mažić (foto), foi designado pela UEFA, para comandar a partida final da Liga dos Campeões, neste sábado (26), entre Real Madri x Liverpol em  Kiev (Ucrânia). A finalíssima sera disputada no NSC Olimpiyskiy Stadium (Complexo Esportivo Nacional Olímpico), com capacidade para 70.050 espectadores.

O prélio em tela para os europeus é similar a Eurocopa, já que, trata-se da maior competições de clubes de futebol do planeta.

Mažić será auxiliado pelos seus compatriotas, árbitros assistentes Milovan Ristić e Dalibor Djurdjević e os árbitros assistentes adicionais Nenad Djokić e Danilo Grujić. 

Clément Turpin (França) será o quarto árbitro. Com o árbitro assistente reserva, sendo o sérvio, Nemanja Petrović.

Mažić é da cidade de Vrbas, 25 mil habitantes, localizada a 130 quilômetros ao norte de Belgrado.

Diretor de um empresa de carne, Mažić entrou na arbitragem aos 20 anos. Sofreu uma séria lesão como jogador de futebol. Contusão que o levou a abandonar a carreira de atleta, e enveredar para a arbitragem.

O árbitro da final de amanha e sua equipe foram ao estádio nesta sexta-feira (25), onde acontecerá o confronto, visando acertar os últimos detalhes, supervisionados pelos instrutores de arbitragem da UEFA.

A UEFA disponibilizou à arbitragem dessa decisão, um estudo completo, onde foi exposto as táticas e as características dos jogadores, que irão atuar nesse jogo.

Aliás, a UEFA considera extremamente importante, que, os árbitros tenham conhecimento macro das equipes. O escopo principal é evitar ao máximo transtornos no decorrer da peleja.

ad argumentandum tantum – O árbitro central dos jogos da Copa do Mundo da Rússia, será acionado durante o jogo, pelo Árbitro Assistente de Vídeo (AV), em casos  em que acuidade visual da arbitragem falhar e/ou equivocar-se. Porém, a decisão final após consultar o monitor, que, ficará em local privilegiado, e somente o árbitro poderá checar o fato, será do árbitro da partida e de mais ninguém.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

ARBITRAGEM PARANAENSE EM DESTAQUE

  Sexteto de arbitragem da FPF -  Crédito: CBF

É fato incontestável a decadência qualitativa dos homens de preto, que atuam do eixo Rio-São Paulo. Os cariocas há muito tempo não teem um apito de excelência. Os paulistas torcem por Rafael Claus -, e a partir dele as opções são precárias. Os apitos e bandeiras gaúchos estão sobrevivendo de Anderson Daronco, e mais ninguém. Os mineiros estão circunscritos a Ricardo Marques como única opção. 

Wilton Pereira Sampaio, é a única estrela da região Centro Oeste. Mas, precisa definir um estilo de arbitragem, para quando atuar nas competições do futebol brasileiro. E os homens que manejam os apitos e as bandeiras das regiões Nordeste e Norte, foram “esquecidos” pela CBF e suas federações.

Premida pelo cenário acima mencionado, em função da ausência total de investimentos de renovação da CBF e das federações de futebol na arbitragem, a comissão de árbitros da entidade, foi obrigada a quebrar o paradigma de favorecer o eixo Rio-São Paulo – a solução encontrada foi navegar em outras plagas, na busca de novos árbitros e assistentes, que até então eram meros desconhecidos.

Braulio da Silva Machado e seu compatriota Rodrigo D’Alonso, ambos da Federação Catarinense de Futebol, e o dueto do Paraná, composto por Paulo Roberto Alves Júnior e Rafael Traci, são exemplos cristalinos do que falamos no parágrafo anterior. Ressalte-se que todos até o momento em que escrevemos a coluna em tela, nos jogos em que atuaram, tiveram performance em consonância com as Regras de Futebol e as diretrizes do (The IFAB).  

Confesso que ao constatar a designação da arbitragem da 7ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série (A), e contemplar três sextetos de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol (FPF), fiquei felicíssimo. Sobretudo, por observar a presença de Paulo Roberto Alves Júnior, no clássico, Santos/SP X Cruzeiro/MG. O nominado prélio é a oportunidade para deslanchar ou voltar à Serie (B).

ad argumentandum tantum – Reafirmo que o diretor de arbitragem da FIFA, Massimo Busacca e o presidente do Comitê de Árbitros da entidade internacional, Pierluigi Collina, receberam e observaram vários DVDs com as atuações do quarteto de árbitros, Anderson Daronco, Raphael Claus, Rodolpho Toski Marques e Wilton Pereira Sampaio.

PS: Nosso Blog não posta bobagens. Podemos errar porque somos humanos. E quando errarmos, queremos ser corrigidos incontinenti. Há espaço para comentários e o contraditório.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

INDICAÇÃO JUSTÍSSIMA

     Crédito: FIFA

A Copa do Mundo da Rússia, que tem seu início previsto para o dia (14) de junho do ano em curso, vai propiciar ao árbitro Sandro Meira Ricci (foto), participar do segundo torneio mais importante de futebol do planeta, realizá-lo profissionalmente, e, calar definitivamente seus críticos no futebol brasileiro, ou dar-lhes razão.

Meira Ricci foi descoberto por Edson Resende de Oliveira, no futebol do Distrito Federal, que o indicou a Sérgio Corrêa da Silva. Dada as suas qualidades e ótima performance na direção dos jogos da CBF, foi alçado imediatamente ao posto do extinto quadro de Asp/FIFA. Logo a seguir, o nominado árbitro ganhou robustez e em curto espaço de tempo, foi laureado com o escudo da FIFA.

Sua indicação para o processo seletivo da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, foi um achado. Após os sucessivos fracassos da trempe, Wilson Luiz Seneme, (reprovou duas vezes), Leandro Vuaden e Heber Roberto Lopes, Sandro Ricci, foi convocado pela Fifa como a quarta opção.

Poliglota e em excelente forma física, submetido aos testes físicos e teóricos da FIFA, seu desempenho à época nos aludidos testes, foi considerado de excelência, que é o que exige a entidade internacional de um autêntico árbitro FIFA.

Desde então, Sandro Meira Ricci, nunca mais deixou de ser convocado pelo Comitê de Arbitragem da FIFA - leia-se Massimo Busacca (diretor de arbitragem e Pierluigi Collina, presidente daquele órgão), para atuar nas principais competições da instituição que controla o futebol no planeta. Aliás, suas atuações nos torneios da FIFA, nunca sofreram as contestações que sofrem quando o nominado árbitro atua no nosso futebol. 

A partir de 14 junho próximo, Meira Ricci e os assistentes, Emerson Augusto Carvalho e Marcelo Van Gasse, com justiça o melhor trio de arbitragem do futebol Sul-americano na atualidade, terão a sibilina missão de quando indicados por Busacca e Collina, para atuarem na maior competição futebolística do mundo, representarem com galhardia a arbitragem brasileira e, por consequência, Sul-americana.

A convocação de Sandro Ricci para o segundo Mundial consecutivo, está embasada em justiça porque, foi o único árbitro do futebol brasileiro, que participou de todos os seminários e competições da FIFA, ao longo dos últimos oito anos. Além da participação em seminários e torneios, há um componente estratégico para quem almeja participar de uma Copa do Mundo. É imperativo prestar atenção e trabalhar no seu intelecto o que viu, leu e ouviu nos cursos, seminários e palestras, para aplicar com inteligência, nos jogos dos torneios sub-17, sub-19, Sub-20, Mundial de Clubes e demais campeonatos em âmbito planetário, regidos ou não pela FIFA.

ad argumentandum tantum – Todos os apitos e bandeiras selecionados para a Copa da Rússia, além do exposto acima, foram observados nos seus países de origem por instrutores que analisavam o comportamento dos selecionados e  enviavam relatórios à FIFA.


ad argumentandum tantum (2) – Assim que leu a matéria em tela nos estúdios da FOX Sports, no Rio de Janeiro, o comentarista de arbitragem da indigitada TV, Carlos Eugênio Simon (foto), me ligou e pediu-me que fizesse um acréscimo no texto. “Disse Simon: Em 2011 eu estava num Congresso da FIFA, em Johanesburgo na África do Sul, e disse ao meu amigo Massimo Busacca, que o futebol brasileiro tinha um árbitro com potencial para ser FIFA. Seu nome, Sandro Meira Ricci. Posteriormente, repetiu o fato em outro evento na sede da FIFA, em Zurique”.
   Crédito: FIFA


A ÚLTIMA: Massimo Busacca e Pierluigi Collina têm recebido DVDs das competições do futebol brasileiro. Quatro árbitros chamaram a atenção dos atuais mandatários da arbitragem da FIFA. Anderson Daronco, Raphael Claus, Rodolpho Toski Marques e Wilton Pereira Sampaio.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

BUSACCA É O “CARA” DA ARBITRAGEM

    Crédito: CONMEBOL

Após labutar durante vinte e dois anos como árbitro de futebol, em diferentes partes do planeta, mas, sobretudo na Europa, em 2011, o suíço Massimo Busacca (foto), foi convidado pela FIFA, para assumir a diretoria do departamento de arbitragem da entidade internacional.

Desde então, Busacca não faz outra coisa na vida a não ser vivenciar boa parte das 24hrs do dia em torno do tema arbitragem.

A função precípua do diretor em tela, é preparar a arbitragem (feminina e masculina) com seminários para as competições da FIFA, que ocorrem anualmente em todos os continentes do planeta. Seminários e processo de escolha dos árbitros que tiveram início em 2012, com vistas a Copa no Brasil.

A partir de então, o mantra empregado por Busacca, para a Copa do Mundo no Brasil e a da Rússia, é que é essencial que o árbitro tenha a mentalidade futebolística. “Isto é, o arbitro tem que ter noções macro do jogo que vai comandar, e não apenas das Regras de Futebol. Deve entender o que acontece, e como acontece, e saiba interpretar cada ação do jogo”.

Em recente seminário aos homens de preto selecionados ao Mundial da Rússia, realizado no Qatar, em entrevista a imprensa, Busacca afirmou: “Há árbitros que têm o dom  e a capacidade cognitiva de absorver rapidamente, o que está acontecendo - sentem o futebol dessa forma e há outros que não".

Finalizando o diretor de arbitragem da FIFA vaticinou: “O árbitro do século 21, deve ter olfato futebolístico, deve “cheirar” o jogo, ter  “feeling” e “timing”, pois as características aqui mencionadas,  propiciam a ele como proceder em cada momento do prélio que está dirigindo".

No que concerne a Copa do Mundo da Rússia, foram quatro anos de um processo seletivo rigoroso de cientistas escolhidos pela FIFA, que ao lado de Massimo Busacca, selecionaram árbitros, árbitros assistentes, árbitros assistentes de vídeo, acoplado a seminários, palestras, várias baterias de exames médicos, testes físicos rigorosos, testes teóricos,  prática no campo de jogo com percentual de 75% à arbitragem, técnicas de alimentação balanceada e acompanhada por nutricionistas e fisiologistas, e um treinamento intensivo sobre o Árbitro de Vídeo. Resta-nos observar a bola rolar na relva, e conferir o desempenho da confraria do apito.

PS: O último seminário à arbitragem que vai laborar no Mundial da Rússia, acontece nos primeiros dias de junho em Moscou, no quartel general onde ficará sediado o Comitê de Arbitragem da Fifa e os trinta e SEIS árbitros e os sessenta e três assistentes.

PS (2): Dado o que se noticiou aqui, não resta a menor dúvida de que, quando Pierluigi Collina, que é o presidente do Comitê de Árbitros da FIFA, questionar Massimo Busacca, quem é quem para apitar a partir do jogo inicial da Copa, dia 14 de junho, sua palavra terá peso decisivo.  

PS (3): Se a CBF tinha conhecimento dos fatos envolvendo o teste escrito da Senaf na Paraíba, na sua essência, como divulgado pelo APITO NACIONAl, não resta mais nenhuma dúvida de que a profilaxia no setor da arbitragem brasileira tem que ser realizada em caráter emergencial, sob pena de aumentar ainda mais a "crise" que solapa a arbitragem da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf) da entidade, rodada após rodada.    

segunda-feira, 14 de maio de 2018

WILTON DA CBF OU DA CONMEBOL?

     Crédito: Conmebol

Observando o comportamento e o desempenho do árbitro Wilton Pereira Sampaio (foto/GO), no jogo da 5ª rodada do Brasileirão, entre Grêmio/RS x Inter/RS, no sábado que passou, lembrei-me do ex-árbitro Wilson Luiz Seneme, atual diretor do Comitê de Arbitragem da Conmebol.

Quem estuda as Regras de Futebol e procura entendê-las de como interpretá-las e aplica-lás em consonância com o seu espírito, e tem senso crítico, sabe do que estamos falando.

Seneme tinha atuações memoráveis quando atuava nas competições da Conmebol. No entanto, não conseguia repetir o mesmo diapasão, quando escalado nos torneios da CBF. As oscilações eram perceptíveis.

Wilton Sampaio, pelo andar da carruagem, optou pelo mesmo modus operandi do seu compatriota. Na Conmebol, suas atuações são de excelência. No Campeonato Brasileiro, teem sofrido críticas severas.

Num prélio de extrema rivalidade como é o GRENAL, é inaceitável que um árbitro da categoria de Wilton Sampaio, seja permissivo com a indisciplina protagonizada pelos jogadores como na partida em tela.

O indigitado árbitro levou de dedo na “cara” de três a quatro vezes neste confronto – incorreu em desrespeito ao preceituado na Regra (12) – Faltas e incorreções. Atleta que discordar das decisões da arbitragem com palavras e/ou ações, deve ser advertido com CARTÃO AMARELO.

Na segunda fase desse jogo, foram gastos dois minutos e sete segundos, somente na execução de uma falta – infração que foi cobrada, após os atletas desobedecerem “várias vezes”, a distância de 9,15 da bola e um empurra-empurra vergonhoso, sob os olhares imutáveis do aludido apitador. Que ao invés de punir os infratores, contemporizou a situação.

Inclusive o narrador do GRENAL, Luiz Alano do SPORTV, comentou que já haviam se passado mais de dois minutos e a falta não havia sido executada. Houve outras infrações similares com perda de tempo menor.

E para definir de vez a alteração na maneira de interpretar e aplicar as regras, Wilton Sampaio, deixou de assinalar dois pênaltis em desfavor do Internacional. É desnecessário nominar os lances, dado as dezenas de repetições na televisão desde o sábado que passou.

ad argumentandum tantum – Será que os vários seminários da Conmebol e da Fifa, dos quais participou recentemente, provocaram alguma mudança no intelecto de Wiltom Sampaio, na maneira de ver, compreender e aplicar as Regras de Futebol?

ad argumentandum tantum (2) – A quinta rodada do Brasileirão, expôs novamente as vísceras da falência do atual modelo de gestão, que se pratica na CA/CBF e na Escola Nacional de Arbitragem de Futebol. Tivemos erros a granel.

Perguntar não ofende: Será que o “TAL RADAR”, anunciado com pompa e pirotecnia pela CA/CBF, conseguiu detectar os prejuízos que a arbitragem perpetrou mais uma vez contra o futebol brasileiro? E se detectou, quais serão as medidas tomadas contra os árbitros que violaram as regras?

sexta-feira, 11 de maio de 2018

O ÁRBITRO DE VÍDEO NA COPA DA RÚSSIA



A arbitragem que vai atuar nos (64) jogos do Mundial da Rússia, a partir do próximo dia 14 de junho, terá um reforço considerável para auxilia-la em lances onde houver dúvidas. O Árbitro de Vídeo (AV). Tecnologia que foi autorizada pelo (The IFAB), em março de 2016, e testada em mais de oitocentos jogos ao longo dos últimos dois anos, cujos testes apontaram percentual de eficiência de 98,7%.

A equipe de Árbitro Assistente de Vídeo (AAV), vai ficar instalada numa sala no Centro Internacional de Radiodifusão (IBC), em Moscou, capital da Rússia. As imagens capturadas nos (12) estádios da Copa, serão transmitidas via fibra ótica ao centro em tela, para as trinta e três câmeras disponíveis ao (AAV). Sendo que oito dessas câmeras permitem gravação em câmera lenta e seis de gravações ultra lentas. Além de duas exclusivas, para o impedimento.

A equipe do (AAV) terá um árbitro no comando - e três assistentes assim denominados. AAV (1), AAV (2) e AAV (3). Essa equipe contará ainda com quatro operadores de vídeo, que irão selecionar e disponibilizar as melhores imagens da partida. Dois serão responsáveis em pré-selecionar os lances com maior probabilidade de serem utilizados. Já os outros dois operadores, reproduzirão os lances escolhidos pelo (AAV) principal e seu auxiliar (2).
  Marcelo Van Gasse à esquerda, Sandro Ricci com a bola e Emerson Carvalho á direita - Crédito: FIFA

O Árbitro Assistente de Vídeo principal observa as imagens numa câmera específica, em um monitor específico e analisa os incidentes em um monitor divido em quadrantes. Somente o (AAV) principal, poderá fazer contato com o árbitro central da partida. Há outras situações envolvendo a equipe do (AAV), mas, as de maior relevância estão aqui.

A FIFA selecionou e treinou durante quatro anos, (36) árbitros e (63) árbitros assistentes ao Mundial de 2018.  Sendo que (13), foram selecionados a parte para desempenhar a função (AAV), em função do perfil demonstrado durante os treinamentos realizados nos seminários da FIFA.

O futebol brasileiro será representado na Copa do Mundo da Rússia, pelo árbitro Sandro Meira Ricci (PR) e os assistentes Emerson Carvalho (SP) e Marcelo Van Gasse (SP). Além do árbitro, Wilton Pereira Sampaio (GO), que irá desempenhar a função de (AAV).

PS: O gráfico acima da FIFA, reproduz como será realizada a captação e a transmissão das imagens até o centro onde ficará sediada a equipe de Árbitro Assistente de Vídeo.

ad argumentandum tantum - Desde o reconhecimento da atividade do árbitro de futebol como profissional em 2013, a arbitragem brasileira no que concerne ao sindicalismo, patina no mesmo lugar ininterruptamente, por má-vontade. A a arbitragem não avançou, porque os sindicalistas não quiseram. Portanto, fazer um curso de gestão aos presidentes de associações e sindicatos da categoria, é uma tremenda "empulhação". 
   Crédito: MHDB
ad argumentandum tantum (2) - Carlos Eugênio Simon (foto), o maior árbitro brasileiro de todos os tempos do futebol brasileiro, embarca para Moscou no próximo dia 2 de junho. A Fox Sports terá, cem profissionais atuando no Mundial da Rússia. 

quarta-feira, 9 de maio de 2018

A CULPA É DOS ÁRBITROS

Em função da matéria abaixo - [TRACI E EQUIPE ESPANTARAM “A NUVEM NEGRA”], recebi as seguintes considerações via e-mail e WhatsApp. Vamos a elas: é impossível o árbitro ter uma performance melhor do que a que estamos observando porque, com raras exceções, todos os segmentos do futebol brasileiro são profissionais e tiveram suas atividades regulamentadas, menos o árbitro. Todos podem se dedicar exclusivamente ao seu mister, sem se preocupar com outro tipo de trabalho.   
    Á arbitragem brasileira se ressente a cada temporada de árbitros com o dom, talento e a vocação de Salvio Spinola - Crédito: MHDB

Como não teve sua atividade regulamentada até o momento, o árbitro desenvolve outros tipos de labor para sua sobrevivência e seus dependentes. Como não teve seu trabalho regulamentado, os homens de preto não possuem condições de se dedicar 100% ao labor do apito – o que inclui estudar e revisar as Regras de Futebol periodicamente, treinar e ter o acompanhamento de um preparador físico, de um fisioterapeuta, de um nutricionista, de um ortopedista, de um psicólogo, requisitos de fundamental importância para que, esse profissional preste um serviço de alto nível ao futebol brasileiro. O que significa que, a maioria das críticas direcionadas à arbitragem são injustas. Nada mais recebi, além do aqui escrito.  

Contradito o que recebi com os seguintes questionamentos e respostas: Sabem porque a maioria das categorias que labutam no futebol (atletas e técnicos), alcançaram a regulamentação das suas profissões? Porque se organizaram fora do campo de jogo em sindicatos, e a seguir criaram as suas federações, entidades consideradas de segundo grau no sindicalismo vigente no país. Já a arbitragem, ficou circunscrita as associações tanto em âmbito regional como nacional. Associações diz a lei, são entidades de recreação e lazer.

Lembro que, quando teve a oportunidade impar de ter sua profissão regulamentada, a categoria do apito e seus representantes sindicais, prevaricaram. O fato ocorreu no período de 2002 a 2013, quando um grupo de pessoas comprometidas com os interesses dos apitadores, elaborou um projeto que recebeu a rubrica de Projeto nº6405/2002.  Projeto que contemplava a profissionalização e regulamentação do árbitro de futebol na essência – mas, por falta de uma entidade com capilaridade jurídica e política, e de participação efetiva dos árbitros, ficou vagando de gaveta em  gaveta, de comissão em comissão durante onze anos no Congresso Nacional, em Brasília.

O resultado da falta de interesse da classe, acoplada a ausência de uma entidade reconhecida pela (CLT) e a Constituição Brasileira, e sem representatividade política perante o Congresso Nacional, em Brasília, desembocou na Lei Nº 12.867/2013, que reconheceu a categoria do apito como profissional - mas não regulamentou sua atividade.  Desde então, não há conhecimento de que alguma medida objetiva, tenha sido levado adiante sobre a questão da regulamentação da profissão dos homens de preto.

Além do desinteresse na criação de sindicatos, o que lhe daria o aval necessário para criar a Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol, a arbitragem que sempre foi e é, a parte mais nevrálgica do contexto do futebol, preocupou-se apenas em brigar por escalas ao longo dos anos. Situação que inviabilizou qualquer tentativa de reivindicar melhorias à classe.

Não conheço nenhuma categoria trabalhista, que, se solidificou no cenário estadual ou nacional e atingiu seus objetivos, sendo associação. Atletas e técnicos de futebol são exemplos recentes.  Bancários, comerciários, construção civil, médicos, metalúrgicos, policiais civis e federais, se fortaleceram primeiro na criação de sindicato e, posteriormente, na implementação da federação e confederação das suas respectivas categorias. Será o árbitro de futebol, inferior as diferentes classes de trabalhadores aqui nominadas? Tenho certeza que não.

PS: Enquanto não criar a federação, a arbitragem não terá substância jurídica e política para pleitear o direito de arena, o direito de imagem, o fim do sorteio, a regulamentação da sua profissão, a participação financeira nos diferentes patrocínios que a CBF e as federações de futebol exploram e ganham milhões de reais na vestimenta dos árbitros, cursos de capacitação continuada ou qualquer outra reivindicação.

terça-feira, 8 de maio de 2018

TRACI E EQUIPE “ESPANTARAM A NUVEM NEGRA”




Após um início terrível, a quarta rodada do Campeonato Brasileiro da Série (A), ultimada na noite da segunda (7), apresentou diminuição nos erros de arbitragem.

Tivemos alguns senões de interpretação das regras de alto potencial, outros de menor potencial e alguns imperceptíveis para os leigos.

Ficou clarividente neste início do Brasileirão, que várias deficiências herdadas dos fraquíssimos campeonatos regionais das federações, estão sendo utilizadas pela arbitragem, no principal torneio da CBF.

Deficiências que se não forem corrigidas, vai manter a “nuvem negra", que está pairada sobre a arbitragem desde o ano que passou - e continuará alimentando o contexto que gravita no futebol brasileiro de que, a confraria do apito é a responsável por tudo de ruim que aconteceu e está acontecendo no campo de jogo.

As deficiências constatadas foram: 1) A insegurança, acoplada ao posicionamento inadequado e a falta de capacidade cognitiva dos apitos, no momento de decidir se foi pênalti ou não, é total. 2) Os critérios na aplicação do cartão amarelo nas denominadas jogadas técnicas promissoras, está em descompasso com a regra. Há uma dicotomia de interpretação da arbitragem, nesse tipo de lance. Temos árbitros que agem de acordo com a regra – (aplicam o cartão amarelo) – e os que apenas advertem verbalmente.

3) As faltas assinaladas nas imediações da área penal é mais uma deficiência terrível dos árbitros. O tempo utilizado para posicionar a barreira a 9,15 metros da bola, seguido dos empurrões e até agressões físicas, que se sucedem entre defensores e atacantes, após a formação da barreira, até a cobrança da falta, em média tem ultrapassado 1 minuto e 20 segundos. O que diz a regra XII, Faltas e incorreções? Por que os atletas infratores não são punidos?

Além da flagrante ausência da punição, o tempo subtraído nesses casos, não tem sido acrescido no primeiro e no segundo tempo. Por que os árbitros não estão acrescendo o tempo perdido nesse tipo de lance?

4) A maioria dos (apitos) em jogadas ríspidas, e/ou graves, ou quando das altercações entre os atletas distante da diagonal, ao invés de abandoná-laimediatamente, quando dos “rififis”, e se impor com a presença física e verbal, e se necessário exibir o cartão amarelo e/ou vermelho, chegam sempre atrasado - e cometem o disparate de apartar o furdúncio como se fosse “briga de marido e mulher”.

5) O “rodízio” de faltas é praticado sistematicamente com a anuência da arbitragem. Cadê o cartão amarelo? 6) Nenhum árbitro, repito, nenhum, consegue falar a sós quando necessário, com o assistente, quarto árbitro ou o árbitro assistente adicional. Os atletas chegam juntos e não dão a mínima para à arbitragem. Cadê a autoridade do árbitro?

6) Foram raras as partidas em que o sexteto de arbitragem, não foi “rodeado” e levou de dedo em riste dos atletas de uma e às vezes das duas equipes no intervalo ou no final. A Regra XII dá autoridade ao árbitro para punir os atletas, que desrespeitarem a arbitragem no campo de jogo neste tipo de situação. Cadê o cartão amarelo ou vermelho?

ad argumentandum tantum – Será que o “Tal de RADAR”, a CA/CBF e a Escola Nacional de Arbitragem de Futebol/Enaf - não conseguiram ainda detectar as deficiências da arbitragem da Senaf aqui mencionadas?

ad argumentandum tantum (2): Apitando com simplicidade e objetividade, o árbitro Rafael Traci (PR), e sua equipe de trabalho, que atuaram no clássico São Paulo/SP 2 x 2 Atlético/MG, apresentaram desempenho de excelência no aludido confronto.

sexta-feira, 4 de maio de 2018

“NO BICO DO CORVO”

    Marcos Marinho, presidente da CA/CBF - Crédito: CBF 

Quem apitou futebol e acompanha o dia a dia da arbitragem, tem na ponta da língua, a resposta para a queda da produção qualitativa, que, assola a confraria do apito brasileiro há mais de dois anos.

Os vinte e seis anos de Ricardo Teixeira, José Maria Marin e Marco Polo Del Nero, acusados de diferentes delitos quando estiveram à frente do comando da CBF, frequentando as páginas policiais, em âmbito nacional e internacional, enfraqueceram paulatinamente todos os setores do nosso futebol, sobretudo, a arbitragem
  
Lembro que independente dos atos da trempe nominada- todas as vezes que, a arbitragem brasileira vivenciou algum tipo de crise, ao invés de a CBF elaborar um projeto de alto nível de médio e longo prazo, para mudar o conceito e formato da comissão de arbitragem; da escola nacional de árbitros e sua dinâmica de funcionamento em âmbito nacional e junto as federações de onde a CBF toma emprestada os árbitros; na seleção dos árbitros e assistentes do quadro nacional e na escolha dos analistas e/ou observadores, a CBF anunciou e adotou medidas imediatistas. Medidas que não tiveram continuidade.

Além do exposto, o continuísmo que vem prevalecendo em todos os setores da arbitragem na CBF, acoplado a ausência de cursos (com menos teoria e mais praticidade a todos os apitos e bandeiras da Senaf) – a falta de intercâmbio com instrutores da UEFA e da FIFA – falo dos europeus, e o baixíssimo investimento financeiro na base, ou seja, na formação e requalificação do árbitro que sai das federações, também teem contribuído para o estágio lastimável, que chegou a arbitragem brasileira.

ad argumentandum tantum (1) – Li nesta sexta (4), no site da Anaf, que o (STJD) Superior Tribunal de Justiça, está atento as manifestações dos atletas nas redes sociais, contrárias a algumas arbitragens, que atuaram nas três primeiras rodadas da Série (A) do Campeonato Brasileiro desta temporada.

ad argumentandum tantum (2) – Se quiser agir de acordo com o (CBJD), basta o (STJD) requisitar o teipe das rodadas iniciais do Brasileirão. Onde constatará uma sequência de erros e omissões de árbitros e assistentes no cumprimento das regras, e uma avalanche de atos de indisciplina dos atletas em função dos erros crassos dos homens de preto.

ad argumentandum (3) -  A criação da Federação Brasileira de Árbitros de Futebol, é o caminho para a arbitragem romper o casulo de submissão que a impede de ter vida própria. A manutenção da rota que vem sendo trilhada vai colocar o apito brasileiro, definitivamente no “BICO DO CORVO”.  

Perguntar não ofende: Quem fim levou a comissão criada pela Anaf, para resolver a documentação dos estados que estavam irregulares na solicitação da Carta Sindical?   

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Alessandro Florenzi: "Se houvesse vídeo-árbitro na Liga dos Campeões, a final seria Bayern-AS Roma

    Crédito: Sistema Hawkye/Fifa

O Liverpool apurou-se ontem para a final da Liga dos Campeões de futebol, apesar de ter perdido 4-2 em casa da Roma, em jogo da segunda mão das meias-finais da prova.

A formação britânica apresentou-se em Roma com uma confortável vantagem de três golos (5-2) e cedo complicou a tarefa da equipa romana, quando Sadio Mané, aos nove minutos, anotou o primeiro golo da partida.

A precisar de marcar quatro golos para virar a eliminatória, a Roma não tardou a igualar, beneficiando de um autogolo de James Millner, mas os visitantes voltaram para a frente do marcador aos 25, com um golo de Wijnaldum.

Edin Dzeko, aos 56, voltou a dar esperanças aos italianos, que, com o 2-2, ficavam a três golos de igualar a eliminatória, mas só conseguiram o mal menor, quanto Nainggolan, aos 86 e aos 90+4, o segundo de grande penalidade, anotou os tentos que garantiram a vitória à Roma na partida.

No final do jogo, o lateral direito da AS Roma, Alessandro Florenzi, não escondeu a sua insatisfação pelo desfecho da eliminatória e frisou a necessidade de implementar a tecnologia no auxílio das equipas de arbitragem.

"É uma injustiça. Existiram vários erros dos árbitros. Também temos erros por culpa própria, nomeadamente no primeiro jogo. Temos de sair com a cabeça bem alta, demos 100%.

Temos que felicitar o Liverpool por terem chegado à final. Creio que talvez um Roma-Real Madrid não tivesse tanto interesse para uma final da Liga dos Campeões, mas não quero pensar que os sorteios são preparados", afirmou Florenzi ao jornal espanhol AS.

"Se tivesse havido vídeoárbitro as coisas poderiam ser diferentes. O VAR diz-te as coisas em dez segundo. Se houvesse esse mecanismo a final seria entre Roma e o Bayern", sentenciou o lateral da AS Roma sobre o jogo da segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões.

Na final, agendada para 26 de maio, em Kiev, o Liverpool vai defrontar o Real Madrid, bicampeão da prova, que na terça-feira afastou o Bayern Munique.
Fonte: SAPODESPORTO

Nossa opinião:  Os erros de arbitragens, perpetrados nas partidas das semifinais da Liga dos Campeões, da UEFA, provocou fortíssima reação dos dirigentes dos clubes do futebol europeu. Todos sem exceção, afirmaram que, a implementação do ÁRBITRO DE VÍDEO )AV), é imperativo para as próximas competições da UEFA, obterem resultados justos no campo de jogo.

Nossa opinião (2): Quem acompanhou as entrevistas e leu os principais jornais europeus desta quinta (3),observou que ninguém falou em custo econômico. A unanimidade foi no sentido de que, o árbitro não consegue mais vislumbrar todos os acontecimentos nos prélios, “a olho nu”. Lá o problema está resolvido para as futuras competições.

Nossa opinião (3): Ao contrário dos europeus que decidiram pela introdução do (AV) nas futuras competições, a CBF passou dois anos contestando o protocolo do (The IFAB), e procurando parceiros que nunca apareceram para o (AV). Além disso, omitiu-se e jogou a responsabilidade da aludida tecnologia aos clubes neste 2018, que rechaçaram a ideia. Resultado: A arbitragem brasileira, continua no "BICO DO CORVO" a toda rodada do Campeonato Brasileiro.