sexta-feira, 20 de abril de 2018

SÓ NÃO VÊ QUEM NÃO QUER

        Crédito: FIFA

A recente eleição para a presidência da CBF abre pouquíssimas perspectivas de mudanças na melhora do futebol brasileiro. Se analisado o conjunto da próxima diretoria, é nítido que foi feito uma acomodação para amainar qualquer processo de oposição ao presidente eleito, Rogério Caboclo.

No que concerne a arbitragem brasileira é imperativo que, o futuro presidente promova modificações em todas as áreas.

Porque é clarividente o desgaste das pessoas que estão a frente do comando do apito da CBF, há mais de uma década. Tem gente que está lá,  desde os tempos de Ivens Mendes.  Desgaste que tem como epicentro o modelo de gestão adotado pela CA/CBF, e demais departamentos.

Desgaste que propiciou e vem propiciando ano após ano, a ausência total de credibilidade das tomadas de decisões da arbitragem brasileira na interpretação e aplicação das regras.

E a prova cabal é o total desrespeito impingido pelos cartolas, clubes, a imprensa (nos comentários) e os torcedores à confraria do apito das federações de futebol e da (Senaf/CBF). Ninguém respeita o árbitro, os assistentes, os assistentes adicionais e o quarto árbitro.

As cenas de indisciplina deploráveis dos atletas, cartolas e técnicos contra as decisões dos homens de preto no Campeonato Brasileiro do ano que passou, e, muitas delas repetidas nos campeonatos regionais, na Copa do Brasil e no início do campeonato brasileiro de 2018, atestam de maneira irretocável que algo precisa ser feito no campo da nossa arbitragem.

PS: Tomei conhecimento e li posteriormente, que, a direção da Anaf marcou presença na recém-eleição da CBF. A Anaf tem o dever ético, legal e moral de se posicionar em relação ao continuísmo que grassa no setor de arbitragem da CBF, e em defesa da categoria que representa.

PS (2): Caso não se manifeste, a Anaf irá contribuir substancialmente para o “continuísmo”, e, o empobrecimento qualitativo da nossa arbitragem, e, por conseguinte, prestará “RELEVANTE DESSERVIÇO”, àquele importante setor do futebol detentor de cinco Copas do Mundo.


PS (3): Apesar do continuísmo e do ingente fracasso da atual gestão do comando da arbitragem da CBF, o árbitro Wagner Nascimento Magalhães (RJ) e seus assistentes, são dignos de reconhecimento pela postura profissional exibida, no prelio São Paulo/SP 2 x 2 Atlético/PR, pela Copa do Brasil na quinta (19).


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