terça-feira, 10 de abril de 2018

OBSERVAÇÕES

     A cada temporada, a arbitragem brasileira sente a ausência de árbitros com as qualidades de excelência de Carlos Eugênio Simon - Crédito: Fox Sports


O pênalti inexistente assinalado pelo árbitro Marcelo Aparecido de Souza (SP), contra o Corinthians, no confronto com o Palmeiras, na partida decisiva do campeonato paulista do último domingo, gerou discussões acaloradas e continua gerando sem que se busque identificar os motivos, que provocaram os acontecimentos que atrapalharam o desfecho daquela decisão.

O que precisa ser discutido são os fatos acontecidos, suas consequências e o que deveria ter feito o quarteto de arbitragem para evitar tamanho desgaste. 1) Ficou visível quando da marcação do pênalti, que o quarteto de preto de Palmeiras/SP x Corinthians/SP, ou não elaborou um plano de ação para ser aplicado naquele jogo, ou então esqueceu de colocá-lo em prática no momento do lance fatal.

2) A desculpa “esfarrapada” de que, o barulho da torcida atrapalhou a comunicação via rádio entre o árbitro e o quarto árbitro, Adriano de Assis Miranda é vergonhosa.

3) Bastava Marcelo Aparecido dirigir-se ao local onde estava Assis Miranda, posicionado há mais ou menos cinquenta metros de distância, quando do ocorrido - e ouvir sua opinião a respeito da infração que não existiu – e, ato contínuo, tomar a decisão correta. Ou seja, assinalar tiro de canto a favor do clube esmeraldino.

4) Dada a incerteza da marcação do penal, por que Marcelo Aparecido não foi imediatamente ao encontro do quarto árbitro para equacionar o imbróglio?

5) Por que o nominado árbitro realizou vários deslocamentos durante alguns minutos no campo de jogo, em sentido oposto do quarto árbitro, ao invés de ir ouvi-lo sobre lance em tela?

6) A partir do momento que teve a certeza de que o pênalti não existiu, porque Marcelo Aparecido que foi empurrado, seguro pelo braço e havia levado de dedo em riste no rosto de vários atletas do Palmeiras e Corinthians, não puniu os atletas infratores?

O resumo dos acontecimentos da decisão do domingo que passou, no campeonato paulista é: Embora estejamos no século 21, as federações de futebol, e suas comissões de arbitragem e as escolas de formação de árbitros, e um contingente expressivo de apitos e bandeiras, ainda pensam e agem como se estivessem no século 19. Ou melhor: Como subdesenvolvidos.

ad argumentandum tantum - Ganha um "picolé" quem souber o paradeiro daquele que foi ALÇADO como o deputado do apito - deputado que prometeu defender os interesses da confraria do apito na Câmara Federal, mas até hoje nada de substancioso fez pela categoria. Será que ele tomou [doriu e depois sumiu?] 

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