sexta-feira, 13 de abril de 2018

ARBITRAGEM VAI SE “ACADELAR” NO BRASILEIRÃO?




Quem viu as duas partidas decisivas dos campeonatos Mineiro e Paulista, do final de semana que passou, e os demais campeonatos regionais das federações de futebol pelo país afora, assistiu a uma série de “aulas de cátedra”, ministrada pelos atletas, cartolas e treinadores do futebol brasileiro, de como infringir as Regras de Futebol sem ser punido.

Querem ver: 1) Atletas exibiram excelência na indisciplina, praticando reiteradamente o antijogo. 2) Interromperam os jogos a todo momento, simulando faltas que não aconteceram. 3) obstruiram as cobranças das infrações, posicionando-se a menos de 9,15 metros da bola. 4) Usaram e abusaram da conduta violenta. 5) agarraram os adversários dentro da área penal e nada aconteceu. 6) Desrespeitaram com gestos e/ou palavras, as decisões do árbitro e/ou assistentes. 7) Colocaram na “roda” a todo o momento, o árbitro, os assistentes e quando necessário, o quarto árbitro. 8) Jogadores, técnicos e cartolas apontaram inúmeras vezes, o dedo em riste na “cara” de todos os integrantes da arbitragem. Aliás, este tipo de comportamento foi linear em praticamente todos os campeonatos regionais.

Os treinadores na área técnica, “deitaram e rolaram” em cima da arbitragem - sobretudo, diante dos quarto árbitros, que mais pareciam uns bobões inertes.

Isto posto, o Campeonato Brasileiro começa hoje a noite (Séria B e amanhã a Série (A). A maioria esmagadora dos atletas, cartolas e técnicos que “deitaram e rolaram” em cima da arbitragem nos campeonatos regionais, estarão em ação a partir desta sexta (13).

PS: O diretor da Escola Nacional de Arbitragem – Enaf/CBF, Nilson Monção - nas palestras que realizou aos membros da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol, solicitou a todos que falem a mesma língua na interpretação e aplicação das Regras de Futebol. Resta aguardar a bola rolar rente a relva, e observar o desfecho dos acontecimentos.

ad argumentandum tantum – A paralisação de sete minutos e trinta e sete segundos, na partida Palmeiras/SP x Corinthians/SP, do último domingo, em que o árbitro Marcelo Aparecido de Souza (SP), assinalou penal inexistente em desfavor da equipe mosqueteira, ultrapassou as fronteiras do Brasil.

Ad argumentandum tantum (2) – Na verdade, faltou [autoridade] ao árbitro em tela para tomar a decisão correta e cumprir a regra. Autoridade que vem sendo colocada em "cheque", inclusive nas competições da CBF. E, por extensão, expôs a decadência da outrora melhor arbitragem do futebol brasileiro.

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