quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

SUGESTÕES AO FUTURO PRESIDENTE DA ANAF


Se não houver mudança de rumo quando abril chegar, haverá eleição na Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf). Eleição que até o momento tem apenas um pré-candidato definido, Salmo Valentim (ao centro), que ocupa atualmente o cargo de diretor financeiro da entidade.

Valentim foi árbitro de futebol da Federação Pernambucana, é economista, sindicalista e afirmou à este colunista, que se preparou para a sibilina missão de presidir a instituição que representa a confraria do apito brasileiro.

Dado que dificilmente surgirá outro nome com densidade e apoio político à presidência da Anaf, aproveito a oportunidade para sugerir ao futuro presidente, algumas ideias que se manejadas com desvelo irão propiciar benefícios almejados e merecidos à categoria que irá presidir.

1) Formar uma diretoria com nomes de excelência, que, esteja comprometida com a elaboração de um projeto que insira a arbitragem do futebol brasileiro no seu devido lugar, dada a sua importância na direção de um prelio. 2) Diretoria que deve ter um diretor jurídico com notório conhecimento nas leis trabalhistas, na Constituição do país e demais situações de interesse dos árbitros. 3) Diretoria que deve ter um diretor de Marketing a ser escolhido pelos seus congêneres. 4) Definido o homem do Marketing, este deve buscar junto as empresas de material esportivo e em outros canais, verbas publicitárias exclusivas para a arbitragem. Há mais de duas décadas, os homens que manejam os apitos e as bandeiras, são explorados com propagandas milionárias nos seus uniformes e não recebem um real em troca.

5)Verbas que terão um percentual destinado à Anaf, um percentual para requalificação da arbitragem e um percentual que será rateado entre a categoria. 6) Escolher uma pessoa altamente qualificada para estabelecer liame político e jurídico na Câmara dos Deputados e no Senado Federal em Brasília, objetivando pleitear o direito de arena e de imagem para a classe do apito. Direitos já conquistados por diferentes segmentos da bola, sendo o mais recente, o percentual de 1,5% como direito de arena aos técnicos do futebol brasileiro. 7) Viabilizar em médio e longo prazo, mecanismos para adquirir uma sede para a Anaf. 8) E, por derradeiro, a principal de todas as medidas da futura diretoria: Providenciar em caráter emergencial, a documentação do quinto sindicato, visando preencher os requisitos exigidos para a criação da FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS ÁRBITROS DE FUTEBOL.

PS: Sem a FEDERAÇÃO, o árbitro de futebol no Brasil, vai continuar sendo “manejado” tal qual “gado no curral” - e ocupará ad aerternum, o último lugar na trilhardária locomotiva que comanda o futebol pentacampeão mundial. 

Perguntar não ofende: Até quando as federações de futebol, associações e sindicatos de arbitragem, terão a "PACHORRA" de chamar de pré-temporada, a reunião de três dias, que está sendo realizada aos seus quadros de arbitragens neste janeiro de 2018?  

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