segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

SUGESTÕES À ARBITRAGEM EM 2018



O julgamento do ex-presidente da CBF, José Maria Marin nos (EUA), poderá provocar mudanças na direção da CBF - segundo alguns cartolas do futebol brasileiro. O fato é público e notório. Se vai acontecer são outros quinhentos.

Com ou sem alterações no comando da entidade, no que diz respeito a arbitragem, é imperativo que ocorram transformações a partir do ano que vem – pois do contrário, a mixórdia perpetrada pela confraria do apito nesta temporada, no que tange ao descumprimento das circulares, das Regras de Futebol em conjunto com a CA/CBF, irá se acentuar e os prejuízos ao nosso futebol idem.

Nossas sugestões: (1) O primeiro departamento da arbitragem da CBF, que deve sofrer uma autêntica profilaxia, é a Comissão de Árbitros. O fracasso da atual gestão, comandada por Marcos Marinho que nunca exerceu a atividade de árbitro de futebol e seus congêneres, é inquestionável. Além da permissividade com a quizumba contumaz dos homens de preto no atual Brasileirão, este ano será a primeira vez nos últimos cinco anos, que a CBF não revelará um árbitro promissor. Só se resolverem FABRICAR alguém.

2) – A profilaxia deve ser total e irrestrita – ou seja, sai todo mundo - e quem já foi não pode voltar. Os clubes deveriam indicar um membro à nova comissão de arbitragem. A ANAF (1) – A CBF (2).

3) - A Escola Nacional de Arbitragem de Futebol (Enaf) – tem que passar pelo mesmo processo da CA/CBF. Ninguém é insubstituível. São as mesmas pessoas há muito tempo, e o mesmo modus operandi – porém, os resultados não são satisfatórios. Sendo redundante: 2017, não houve a revelação de nenhum árbitro (apito).

4) – Formada a CA/CBF e da (Enaf) – ambas realizarão um pente fino na atual Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf). Há um contingente de apitos e bandeiras que, não possuem as qualidades exigidas para pertencer a (Senaf). As indicações políticas estão matando a nossa arbitragem.

5) - A futura CA/CBF e a (Enaf), se algo de novo acontecer o que nós não acreditamos, devem implementar um novo modelo de formação de árbitros - fornecendo suporte financeiro e cursos de requalificação aos professores, e acompanhar o desenvolvimento das escolas das federações de futebol – objetivando com isso, o descobrimento de árbitros e assistentes com dom, talento e vocação.

6) – A listagem dos analistas de campo, de vídeo, delegados etc… exige uma mutação completa. É inaceitável que com a trempe aqui mencionada, árbitros, assistentes e quarto árbitro, tenham cometido tantos disparates na interpretação e aplicação das regras, e, a CA/CBF não tenha adotado providências para minimizá-los.

ad argumentandum tantum – São sugestões simples que se lapidadas e colocadas em prática – irão melhorar substancialmente a qualidade - e tornar as decisões da arbitragem mais justas e, por extensão, inviabilizar parte das críticas que sofre a categoria. 

ad argumentandum tantum (2): Num ano em que a arbitragem que laborou no Campeonato Brasileiro, feriu de morte as REGRAS DE FUTEBOL, circulares do The IFAB e da própria CBF, ser escolhido como o melhor árbitro ou assistente de 2017 perde a relevância. Ou seja, é irrelevante.   

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