segunda-feira, 9 de outubro de 2017

UM “ESTRANHO” NO COMANDO DA CA/CBF?

                                                                           Crédito: CBF

Já imaginaram em pleno século 21, um engenheiro da construção civil, ser designado para comandar um grupo de astronautas no espaço? Um médico gastroenterologista dirigir um submarino com propulsão nuclear? Um economista receber a missão de resgatar um grupo de pessoas sequestradas pela marginalia? Permitir que uma pessoa sem conhecimento macro da Selva Amazônica, chefie um grupo de pessoas numa expedição? E, por derradeiro, dar a um motorista de ônibus, o mister de decolar com um Antonov AN-225? Pode? Pode, mas, é um risco 100% que tem tudo para dar “Chabu”.

Faço as colocações acima para chegar até o comandante da Comissão de Arbitragem da CBF, Marcos Marinho. O dirigente em tela, de acordo com informações que recebi de diferentes setores do futebol brasileiro, não foi árbitro e nunca apitou uma partida de pelada de menino de conjunto habitacional.

Como Marinho não é formado e não exerceu a atividade de árbitro de futebol - não vivenciou “in loco” os pilares técnico, físico, tático, psicológico inerentes à arbitragem.

E, por extensão, as inúmeras situações extra campo, que, fazem parte do cotidiano do homem de preto à frente de um prelio. Diante do exposto, pergunto: Como pode Marcos Marinho, comandar um grupo de arbitragem tão sibilino como é o da CBF?

Não se trata de fazer campanha contrária a Marcos Marinho – até porque ele tem o respaldo do presidente da CBF, Marco Polo Nero. Apenas noticiamos um fato que é verdadeiro. Fato que posiciona a CBF na contramão de outras entidades do futebol mundial como a FIFA, CONMEBOL, UEFA, CONCACAF e OCEANIA, que têm na direção de um dos setores mais importante do futebol - a arbitragem - ex-árbitros com Know-how na função.

PS: Comandar um contingente heterodoxo como é a arbitragem, exige do escolhido para tão importante missão, além da capacitação de excelência - profunda identidade com a categoria. Credenciais que gostem ou não, faltam à Marcos Marinho. Basta observar a avalanche de erros da arbitragem da CBF neste 2017, nas Séries (A) e (B). Os erros da arbitragem estão decidindo a tabela de classificação – a cada rodada é uma desgraça! 

ad argumentandum tantum - Aos áulicos que protestaram e tentaram justificar o injustificável, respondo: O texto não discute o caráter da pessoa de Marcos Marinho. A matéria elenca que quem ocupa o cargo da CA/CBF, deve preencher determinados requisitos que o sr. Marinho não preenche. Fico a imaginar o constrangimento por mais que não se manifestem a respeito, dos ex-árbitros Claudio Cerdeira que foi FIFA, e Alício Pena Júnior. Pesquisem onde, quantos anos eles apitaram e a qualidade das partidas - para hoje serem comandados por Marcos Marinho. 

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