segunda-feira, 30 de outubro de 2017

TODOS SÃO CÚMPLICES PELA "QUIZUMBA”

    Crédito:  FIFA

Querem ver a cumplicidade? 1) Observem que a cada erro de interpretação e aplicação das REGRAS DE FUTEBOL, e/ou omissão do árbitro, dos assistentes ou dos árbitros assistentes adicionais, entram em cena uma plêiade de atletas, cartolas e técnicos tentando justificar a derrota ou o empate das suas esquadras - sobretudo, se a derrota ou empate da partida, ocorreu em função de um erro ou dos erros da arbitragem.

2) Observem que a cada erro de interpretação e aplicação das REGRAS DE FUTEBOL, e/ou omissão do árbitro, dos assistentes ou dos árbitros assistentes adicionais, entram em cena a CA/CBF ou a Escola Nacional de Arbitragem de Futebol - arguindo com verbalizações descabidas, a “quizumba” praticada pela confraria do apito no Brasileirão.

3) Observem que a cada erro de interpretação e aplicação das REGRAS DE FUTEBOL, e/ou omissão da arbitragem, tornou-se rotina, os árbitros “escamotearem” suas deficiências ancorados no fato de que a arbitragem do futebol brasileiro é amadora. A solução dizem os árbitros - é a profissionalização da categoria, que teria tempo para se “preparar” melhor para os jogos.

4) Não obstante o exposto, virou mania a cada erro ou omissão da arbitragem, os mesmos vociferarem que o futebol está muito rápido - e o olho humano não consegue captar tantos movimentos de vários atletas ao mesmo tempo num prélio. O adequado seria a implementação da tecnologia do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV) -  idem, afirmam aqueles que comandam a arbitragem.

É conversa “PRA BOI DORMIR”. Nunca ouvi ou li ao longo dos trinta e oito anos que milito no futebol, que atletas, cartolas ou técnicos, tivessem sugerido um único projeto para o incremento da arbitragem do país detentor de cinco Mundiais de futebol.

Pelo contrário: Ao menor equívoco do árbitro ou do bandeira - a tríade (atletas, cartolas e técnicos) - partem de tacape e borduna “verbal” para cima da arbitragem. 

É conversa “PRA BOI DORMIR” - encaixa-se à CA/CBF e a Escola Nacional de Arbitragem de Futebol da entidade, que não realiza os quatros testes físicos e teóricos ao ano  preceituados aos árbitros da FIFA, e à todos os membros da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (Senaf).

É conversa “PRA BOI DORMIR” - quando os árbitros afirmam  que o caminho para minimizar os erros da arbitragem, é a profissionalização dos integrantes da (Senaf). Se almejassem como propagam da boca para fora a profissionalização, a arbitragem brasileira teria se unido na sua plenitude em torno desse objetivo, o que nunca aconteceu. Aliás, só há um lugar no planeta, onde a arbitragem é profissional na essência - na Premier League (Inglaterra).

É conversa “PRA BOI DORMIR” – quando ouvimos dos próprios árbitros que o (AV), autorizado como teste pelo (The IFAB), em março de 2016, como ferramenta auxiliar à arbitragem no sentido de captar lances que fujam do seu campo visual, se implantado viria ajudá-los substancialmente.

Dezessete meses se passaram e não ouvi até a conclusão desta coluna, nenhuma movimentação objetiva da CA/CBF e dos árbitros na direção de iniciar os testes com a aludida tecnologia.

Resumindo: Todos os citados aqui neste texto são “parceiros” na quizumba, que se transformou a arbitragem nesta temporada no que concerne ao Campeonato Brasileiro de futebol.

ad argumentandum tantum – A excepcional atuação no Mundial de Clubes da FIFA, no Japão em 2016 - conjugada com as ótimas performances na Copa Libertadores da América, acoplada a finalíssima do Mundial Sub-17 da FIFA, na India, entre Inglaterra 3 x 2 Espanha, no sábado (28), qualificaram o árbitro Enrique Cáceres (foto/FIFA/PARAGUAI), como o melhor apito da América do Sul na atualidade.  

Perguntar não ofende: Por que a CA/CBF deixou de realizar os sorteios da arbitragem ao vivo das Séries (A e B) do Campeonato Brasileiro, como vinha fazendo via CBF/TV?    

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