segunda-feira, 16 de outubro de 2017

ENTREGUEM O APITO AOS ASSISTENTES

    A persistir o atual cenário no Brasileirão, seria de bom alvitre entregar o apito aos assistentes - Crédito: FIFA

Quem está acompanhando o Campeonato Brasileiro de Futebol da CBF das Séries (A e B), desta temporada, está observando em vários jogos o seguinte cenário: O árbitro central marca pênalti - é rodeado por vários atletas da equipe penalizada, que com gestos e/ou ações desaprovam sua marcação.

A seguir o atleta que cometeu a falta máxima é advertido com cartão amarelo  - posteriormente o árbitro apanha a bola e a coloca na marca penal. Cronometre quantos minutos já se passaram e o pênalti não foi cobrado.

Quando imagina-se que o penal será executado, o árbitro central e um dos bandeiras trocam informações - via ponto eletrônico. No diálogo estabelecido entre ambos, o bandeira informa que não houve a penalidade máxima.

Detalhe: O árbitro que marcou o penal estava entre três e cinco metros do lance - enquanto o assistente que informa que A FALTA FOI FORA DA ÁREA ou que foi apenas um choque casual, geralmente está posicionado entre vinte e cinco e trinta metros de onde ocorreu a infração.

Informados pelo árbitro que o pênalti não aconteceu, atletas, técnico, massagista, os membros do banco de reservas e até o presidente da outra equipe, “cercam” o assistente, o árbitro assistente adicional e o próprio árbitro com o dedo apontado na direção das suas faces e armam um FURDÚNCIO generalizado.

Em média essa “bagunça” protagonizada pela arbitragem, tem oscilado na paralisação de quatro a seis minutos dos jogos. Detalhe (2): Tanto na primeira como na segunda fase, os árbitros estão tendo a “pachorra” de acrescentar apenas cinco minutos no tempo de jogo - com raras exceções.

O (The IFAB) enfatiza que o árbitro é o guardião das regras - e o trabalho em equipe do quarteto ou sexteto de arbitragem, é condição sine qua non para se obter uma performance de sucesso num prelio  – no entanto, o que temos observado, sobretudo dos apitos, é insegurança, incompetência, transferência de responsabilidade e má formação da arbitragem nas duas principais divisões do principal torneio da CBF. É um “VEXAME” total a cada rodada.

Diante da “algazarra” institucionalizada  pela confraria dos homens de preto da (Senaf), neste 2017, urge a Escola Nacional de Arbitragem de Futebol (Enaf), iniciar em caráter emergencial um curso de requalificação aos (apitos) – lembrando-os das prerrogativas inerentes ao árbitro central, contidas na Regra (5)- no Manual REGRAS DE FUTEBOL 2017/2018.  

Ad argumentandum tantum – Até quando, Alício Pena Júnior, Ana Paula Oliveira, Cláudio Vinicius Cerdeira, Nilson Monção, Manoel Serapião Filho e Sérgio Corrêa, que exerceram na prática o mister da arbitragem, irão ficar calados com essa “algazarra” proporcionada pela arbitragem que atua no Campeonato Brasileiro?

Perguntar não ofende: Será que existe alguma comunicação externa, o que vem sendo negado sistematicamente pela CBF, que, avisa o árbitro assistente e, esse por extensão, alerta posteriormente o árbitro?

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