Marco Antonio Martins, presidente da (ANAF)
Terminou
na quarta-feira (4), o Campeonato da Primeira Liga. O destaque da
competição foi o desempenho da arbitragem. Não houve “chororô”
e nenhum apito e/ou bandeira que atuou no aludido torneio, sofreu
qualquer censura dos atletas, dos cartolas e a imprensa. Destaque-se
que a escalação dos árbitros nos prelios, ficou sob a
responsabilidade da Associação Nacional de Árbitros de Futebol
(Anaf).
Acredito
que o principal motivo que propiciou o sucesso dos homens de preto
na Primeira Liga, adveio, sobretudo, porque não tinha política
no meio – além da ausência dessa prática nefasta, que está
extinguindo a meritocracia da arbitragem na composição da (Seleção
Nacional de Árbitros de Futebol) - a Anaf teve dois méritos nessa
empreitada: interagiu com as comissões de arbitragem das federações,
e após avaliação interna da sua diretoria, teve liberdade para
escolher os profissionais que se encaixavam no perfil de cada jogo.
Além
do exposto, apitos, assistentes e quarto árbitro que dirigiram
confrontos da indigitada liga, foram contemplados com pecúnia
equivalente as pagas pela CBF – acrescido do direito
de imagem, o que não ocorre com quem atua nos torneios da
CBF.
É
clarividente que a Primeira Liga teve um número reduzido de partidas
em relação ao Brasileirão da CBF – e estabelecer analogia em
relação a arbitragem, que labora no Campeonato Brasileiro é,
talvez, inapropriado. Porém, é digno de reconhecimento o belíssimo
trabalho da direção da (Anaf). E, por conseguinte, de toda a
arbitragem que trabalhou no campeonato em tela.
Ad
argumentandum tantum – As notícias divulgadas sobre o treinamento
do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV), à confraria do apito da CBF, no interior
de São Paulo são auspiciosas. O que se espera é que quando essa
ferramenta for colocada em prática pela CBF, no auxílio à
arbitragem, não tenhamos a repetição do “FIASCO”
acontecido nas finais do Campeonato Pernambucano de
Futebol. Segundo informações de quem esteve lá, as pessoas
envolvidas no teste, incluso quem tinha a função do (AV), estavam
mais perdidos do que “cego
em tiroteio”.
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