quinta-feira, 17 de agosto de 2017

JOGO DE DARONCO NÃO VAI PARA O “BREJO”


O primeiro confronto Flamengo/RJ x Botafogo, pela Copa do Brasil, na quarta-feira que passou, na segunda fase - estava caminhando para um momento crítico - com jogadas acentuadas no campo disciplinar. A arbitragem preventiva que consiste no (diálogo, olhar, gestos, sinais do árbitro com os atletas), que até então vinha sendo colocada em prática, concomitantemente a aplicação do cartão amarelo se esgotou.

O árbitro do prelio, Anderson Daronco (foto), consciente de que a situação poderia ganhar contornos diferenciados, e conhecedor da cultura “maldosa”, “abjeta” que viceja entre os cartolas, atletas e a imprensa não titubeou: “Entubou”, Carli do alvinegro da estrela solitária e Muralha do rubro-negro da Gávea – ou seja, exibiu o cartão vermelho aos atletas em tela, aos 33’ da etapa final.

Houve quem visse exagero na posição de Daronco, que foi acusado de ter estragado a partida. Não houve exagero, que dirá ter prejudicado o espetáculo. Apenas enquadrou quem estava predisposto a transferir os seus problemas e as carências à arbitragem. 

Resultado: Os jogadores se “acoelharam” com a firme interferência da arbitragem, e a partida se arrastou até os 51’. Daronco foi inteligente. Pode até ter pecado por excesso na aplicação da Regra 12 - mas nunca por omissão. SHOW DE ARBITRAGEM!

O X da questão é que vivemos no país do “jeitinho” e com uma sociedade inerte, que dia após dias está indo para o “brejo” (como relata o excelente artigo de Cora Rónai, em O GLOBO da quarta (16), em todos os segmentos - incluso o futebol. 

PS: Em 5 de março de 2016, o (The IFAB) estabeleceu um Protocolo sobre os testes  do ÁRBITRO DE VÍDEO (AV) - e deu ampla publicidade do aludido protocolo aos seus filiados em todo o planeta, que desejassem implementar o experimento. Portanto, não nenhuma novidade a ser acrescentada  ao (AV). Seguiu o protocolo em consonância com o (The IFAB) está equacionada a questão. 

PS (2): A América do Sul, em que pese os títulos mundiais da Argentina, Brasil e do Uruguai, sequer iniciou o treinamento à confraria do apito vinculada a CONMEBOL. O que coloca o apito Sul-Americano, no subdesenvolvimento em relação a indigitada tecnologia. E, por consequência, tudo o que a CBF e a CONMEBOL falarem sobre o (AV) não passa de lero-lero.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário