terça-feira, 22 de agosto de 2017


  • A Comissão de Arbitragem da CBF, com parceria com a Escola Nacional de Arbitragem de Futebol da CBF (ENAF-CBF), realiza mais uma edição do Projeto de Renovação de Arbitragem Brasileira (PRAB). Para esta quarta turma, 20 jovens foram selecionados pelas comissões de dez federações de futebol.

  • O PRAB é um programa que entrou em vigor no ano passado e abrange somente as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Entre as atividades realizadas no período do curso, estão aulas práticas, palestras com orientações, análise de vídeos, trabalhos em equipe e testes físicos e práticos.

  • Os 20 árbitros e assistentes foram indicados pelas Comissões de Arbitragem das seguintes federações: Acre, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia e Sergipe. O PRAB - IV Turma acontece até o fim de agosto, no Resort Oscar Inn, em Águas de Lindóia (SP).
  • Fonte: CBF - foto - CBF
  • NOSSA OPINIÃO (I) – No Centro de Excelência de Formação e Requalificação de Arbitragem (CORE) da UEFA, os árbitros promissores, após concluírem o curso naquela instituição, recebem uma apostila com uma série de atividades que foram ministradas durante o seminário, para serem desenvolvidas nas suas federações de origem, acompanhados por professores que foram formados e requalificados no (CORE). Perguntem ao árbitro Wagner Reway (FIFA/MT), que esteve em Nyon (Suíça), sede da UEFA, participando de um curso de apitos e assistentes promissores.
  • NOSSA OPINIÃO (II)O curso que a CBF e a escola Nacional de Arbitragem de Futebol (Enaf), estão realizando aos jovens apitos e bandeiras, deveria seguir, guardadas as peculiaridades o modelo da UEFA. Explico: Além da falta de professores de arbitragem, sem qualificação de excelência nas federações de futebol, terminou o curso da CBF/ENAF, árbitros e assistentes promissores, não são acompanhados e/ou orientados no seu cotidiano quando escalados, salvo uma ou outra exceção.
  • NOSSA OPINIÃO (III)Enquanto a CBF não realizar uma “peneirada”, nos atuais professores de arbitragem das federações, e, não formar novos à essa função com uma  mentalidade e a cultura que se exige do árbitro de futebol do século 21, o homem de preto do futebol pentacampeão vai continuar onde  está – ou então, vai decrescer ainda mais no quesito qualidade.
  • ad argumentandum tantum: Quantos cursos de formação de árbitros realizaram as federações de futebol na última década? Quantos apitos e/ou bandeiras dos nominados cursos exibiram potencial, para serem selecionados ao teste da Seleção Nacional de Árbitros de Futebol (SENAF/CBF)?
  • ad argumentandum tantum (2): De acordo com um dirigente da arbitragem brasileira que pediu “Off”, se as federações não implementarem mudanças estruturais no processo de formação, de orientação e acompanhamento e na requalificação dos seus apitos e bandeiras – no máximo em há cinco anos, a CBF terá dificuldades para encontrar profissionais qualificados para atuarem nas suas competições. Nada mais a dizer



Nenhum comentário:

Postar um comentário