Crédito: FPF
Aprovado como experimento pelo (The IFAB), em 5 de março de
2016, o ÁRBITRO DE VÍDEO
(AV), ainda não conseguiu atingir a eficiência de 100%, como quer a FIFA
e o próprio órgão que autorizou.
Na pesquisa que realizamos, ainda carente de maior veracidade -
constatamos que já foram realizados de acordo com o Protocolo estabelecido pelo
(The IFAB), algo próximo de uma dezena de experiências no que diz respeito ao
(AV) – incluso as duas experiências feitas pela CBF na decisão do Campeonato
Pernambucano de Futebol.
Além dos testes já efetivados, há outros sendo realizados nas
categorias menores da Alemanha, Austrália, EUA, França e na Federação
Portuguesa de Futebol - todos sob a supervisão da FIFA, do The IFAB e com
tecnologia do sistema Hawk-Eye (Olhos de falcão), líder mundial no campo de
processamento esportivo em diferentes modalidades no auxílio à arbitragem.
Experimentos que foram realizados em amistosos envolvendo
seleções vinculadas a FIFA, Copa de Portugal, Mundial Sub-20 da Coreia do Sul e
o mais recente, a Copa das Confederações da Rússia encerrada neste domingo 2 de julho.
Experimentos que tiveram várias divergências e equívocos entre o
(AV) e o árbitro central – em relação ao acontecido em relação as regras e o
tempo que está muito além do que quer a FIFA e o The (IFAB).
O que significa que o experimento em tela terá que sofrer
ajustes no Protocolo estabelecido, até alcançar os objetivos definidos no
aludido protocolo.
No que tange ao futebol brasileiro, ninguém é contra os testes
do(AV)). Mas é necessário esclarecer
algumas situações: 1) A CBF anunciou que
o (AV) poderia ser testado nas suas competições nesta temporada. Até agora não fez nenhum teste. 2) Ao mesmo
tempo que anunciou que poderia implementar o experimento nas suas competições,
a entidade não deu treinamento ao seu quadro de arbitragem com relação ao (AV).
Sem preparo (teórico e prático)- a
arbitragem terá problemas. 3) A CBF alegou que a tecnologia é de alto valor
econômico e está estudando propostas para firmar parcerias. 4) Nos dois testes
que a CBF realizou em parceria com a Federação de Futebol de Pernambuco, ambas
as partidas decisivas do campeonato local, apresentaram problemas (de tempo
demasiado de paralisação dos jogos e dificuldades dos envolvidos no processo do
(AV) na conclusão dos lances que geraram dúvidas). 6) Em recente entrevista ao
SporTV, o brasileiro Manoel Serapião, membro da Conmebol junto ao Painel
Técnico Consultivo do (The IFAB), discordou da forma como o Protocolo do (AV)
foi redigido e vem sendo aplicado. O que deu a entender que, Serapião tem uma
linha de pensamento e de ação em relação ao (AV) que poderia equacionar alguns
obstáculos o que não aconteceu quando ele esteve a frente das experiências do
(AV) em Pernambuco. Ponto.
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