Cantada em prosa e verso como um “autêntico sucesso”, a 43º
reunião de trabalho da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf),
realizada na cidade de Rio Branco no (Acre), no final de semana que passou,
expôs de maneira inexorável as vísceras de um modelo de gestão anacrônico que
há sete anos comanda a entidade.
Modelo que levou apenas dez dos vinte e sete dirigentes
da Anaf ao Acre. Modelo de gestão, cujo “modus operandi”, reúne
duas vezes ao ano em diferentes capitais do país, as custas da categoria dos
homens de preto - (deslocamento aéreo, hotéis, refeições, traslados), os três
sindicatos e as associações e pouco ou quase nada produziu em benefício dos
seus associados.
Modelo que fracassou na petição do direito de
arena à arbitragem. Modelo que não conseguiu avançar na ação do direito de
imagem até o momento. Modelo que não teve competência para equacionar a questão
das publicidades estampadas na vestimenta da arbitragem, que labora na Seleção
Nacional de Árbitros de Futebol (SENAF/CBF).
Modelo que não conseguiu criar nenhum sindicato ao longo de sete
anos. Modelo que não deu um passo na
direção da criação da Federação Brasileira de Árbitros de Futebol. Modelo que
tem pautado em todas as reuniões de trabalho e/ou congressos a
regulamentação da profissionalização da classe, ainda não regulamentada. Aliás, não se
conhece nenhuma ação da Anaf neste sentido no Congresso Nacional, local onde o
tema deve ser peticionado, negociado politicamente e aprovado pelos deputados e
senadores. Não há outro caminho quanto a regulamentação da atividade do homem de preto.
Modelo que ao invés de aproximar apitos e bandeiras da Anaf está
os afastando cada vez mais. Tanto é verdade que está em voga um crescente
movimento da arbitragem para não pagar a taxa de anuidade a entidade – é um movimento
“velado”, que visa inclusive o cancelamento dos 5% das taxas da arbitragem da
(SENAF).
O atual modelo de gestão da Anaf é similar ao modelo empregado nas
escolas de formação de árbitros e nas comissões de arbitragens das federações de
futebol - ou seja, O
CONTINUÍSMO. 2018 é o ano da mudança, ou então, o árbitro de futebol do
Brasil continuará sendo manejado tal qual gado no “CURRAL.”
PS: Ao fazer valer
sua valorização como profissional do apito - o oficial da Marinha do Brasil,
Marcelo de Lima Henrique (foto), foi torpemente agredido. Equilibrado,
inteligente e consciente do seu cargo nas Forças Armadas e seu compromisso com
a arbitragem na Federação de Futebol do Rio de Janeiro e na CBF, Marcelo
Henrique expôs suas razões e desapareceu de cena. Nesta quarta-feira (19), o
indigitado apito comanda um dos maiores clássicos do futebol brasileiro, pela
Copa do Brasil - Corinthians/SP x Internacional/RS.
PS (2): A designação de Ricardo Marques Ribeiro, para Paraná
Clube/PR x Vitória/BA, também na quarta - é o prenúncio de que as duas equipes
devem se preocupar em jogar futebol e esquecer a arbitragem.
Opa que blog bacana! acabei chegando aqui sem querer!
ResponderExcluirEu sou colecionador de camisas de Futebol e por um acaso do destino eu acabei,l mudando o foco um pouco e comecei a colecionar camisas de Árbitros!
o Senhor conhece muitos árbitros pelo brasil??
Estou com um projeto junto ao Museu do Futebol do Mineirão para realizar uma exposição com as minhas camisas de juiz, já tenho quase 50 camisas e o meu objetigo é conseguir pelo menos uma camisa de cada federação do brasil.
Se o senhor puder me ajudar entre em contato comigo!
meu email é claudiosalviob@gmail.com
aguardo seu contato!
At.
Claudio
Bom dia Claudio, tenho guardada comigo algumas camisas dos tempos em que atuei como árbitro da Federação Paranaense de Futebol. Vou procurar e ver da possibilidade de enviar-lhe uma. Quanto as demais camisas de ex-árbitros, sugiro que faça contato via as associações de árbitros de futebol e sindicatos que na nossa opinião poderão atender seu pedido.
ResponderExcluirAtt.
Valdir Bicudo
Bom dia Valdir.
ExcluirA despeito da nomeação da diretoria do Comitê de Ética da CBF, pretendo fazer alguns apontamentos para deliberação deles. Para tanto, busco mais informações sobre a veiculação de propaganda de patrocínios nos uniformes dos árbitros que atuam nas competições nacionais Brasil afora.
Lembro que, certa vez, você publicou algo sobre o tema, citando inclusive um site externo. Poderia me ajudar nisso? Pretendo colocar o valor dispensado pelas empresas à CBF, bem como apresentar documentos a respeito, e abordar esse assunto.
Peço que envie qualquer informação para kandango83@gmail.com
Abraços!
Bom dia Leandro Almeida, a questão dos patrocínios alocados na indumentária da arbitragem que labora nos campeonatos das CBF e das federações de futebol, acredito eu, enquanto a categoria dos homens do apito e das bandeiras não se conscientizarem de que a cultura anacrônica de brigar por “escalas” tal qual “náufrago em alto mar”, é perda de tempo qualquer questionamento e/ou discussão.
ResponderExcluirSe existir um mínimo de ética no conselho instituído pela CBF, eles tomarão atitudes em relação a essa exploração análoga a escravidão, que é utilizada reiteradamente pela CBF na questão dos patrocínios na vestimenta da arbitragem.
E, por consequência, enquanto o atual grupo FRACASSADO da Anaf, estiver representando a confraria da arbitragem do futebol pentacampeão, nada, nada, nada, nada, nada, nada, nada, irá conquistar e/ou mudar. Pelo contrário: A arbitragem vai continuar sua saga de andar para os lados como caranguejo e ciscando pra trás tal qual galinha.
Quanto ao site vou pesquisar e lhe informo posteriormente.
Valdir Bicudo