segunda-feira, 6 de março de 2017

PERFIL DO ÁRBITRO

    Da esquerda para à direita, Kleber Lucio Gil (SC), Heber Roberto Lopes (SC) e Bruno Boschilia (PR) foto - MHDB

Numa das caminhadas que faço semanalmente, encontro o filho de um amigo que me cumprimenta e me pergunta se a carreira de árbitro de futebol é promissora, já que ele está propenso a fazer o próximo curso de arbitragem da Federação Paranaense de Futebol (FPF).

Antes de respondê-lo, retruquei-o com outro questionamento: Perguntei ao moço em tela, dadas as inúmeras intempéries que atingem o indivíduo que “abraça” esta atividade, se em algum momento da sua vida no dia a dia, sentiu vontade e/ou imaginou no seu intelecto, estar vestido de árbitro e enfrentando as diferentes nuances positivas e/ou negativas, que são “descarregadas” contra o homem de preto antes, durante e após um prélio de futebol.

Questionei-o também, se já tinha visto um árbitro apitando uma partida de pelada envolvendo seus próprios familiares e as competições da (FPF), como o infantil, juvenil e demais categorias e até mesmo uma Copa do Mundo. A resposta foi: Vejo esporadicamente.  Retruquei pela segunda vez o jovem que me abordou: Por que você quer ser árbitro? E ele me disse taxativamente: (o cara (árbitro), tem superpoderes e ganha muito dinheiro, eu acho isto o máximo).

Diante da assertiva que recebi, deixei claro que àquele ser humano que ele deveria refletir a respeito da sua vontade extemporânea de ser árbitro de futebol - e analisar melhor até mesmo com seus familiares se deve ou não se inscrever e fazer o curso de árbitro de futebol na (FPF). Pois do contrário, corre o risco de fazer o curso e colher frutos similares ao arbusto denominado [COROA DE ESPINHOS].

O fato narrado neste espaço, deveria servir de embasamento às federações de futebol, que anualmente realizam cursos de formação de árbitros à centenas de jovens - que optam fazer o aludido curso, sem uma base, sem conhecimento do que é ser árbitro de futebol de uma federação, da CBF e o que é necessário àqueles que demonstrarem dom, talento e vocação acima dos demais, de como serem apitos e/ou bandeiras internacionais no futuro.

PS (1): O perfil do árbitro do século 21 é: 1) Preparo físico adequado segundo os padrões da FIFA. 2) Disciplina pessoal e profissional. 3) Comportamento ético. 4) Capacidade de exercer liderança e autoridade. 5) Capacidade de lidar com situações de conflito. 6) Capacidade de compartilhar e tomar decisões. 7) Capacidade de lidar com agressividade e estresse.


PS (2): Se implementada a filosofia do perfil do árbitro do século 21, nos cursos de formação de arbitragem das federações, em curto espaço de tempo, os campeonatos regionais ganharão em qualidade num dos setores mais importantes do futebol - e o árbitro e/ou assistente, quando pré-selecionado para os testes da CBF, chegará com a cultura definida de um autêntico FIFA. O que significará, arbitragens de excelência.
                                                             Crédito: FIFA.com
DE PRIMEIRA: O árbitro Sandro Meira Ricci - (foto) (FIFA/SC), foi convocado pelo presidente do Comitê de Arbitragem da entidade que controla o futebol no planeta, Pierluigi Collina, para participar do seminário de apitos (árbitro),  na Itália, no período de 3 a 7 de abril deste ano, com vistas ao Mundial de 2018, na Rússia.



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