quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

CURSO PARA PADRONIZAR CRITÉRIOS

      Rodolpho Toski Marques (FIFA/PR),  participou do Curso de Elite, FIFA/CBF -    Crédito: MHDB

Durante quatro dias, a CA/CBF reuniu aquele que é considerado o grupo de elite da arbitragem brasileira - os dez árbitros e os dez assistentes da Fifa, no Rio de Janeiro. O objetivo precípuo do curso foi, o de aprimorar os critérios na marcação das faltas e incorreções (próximas ao círculo central ou nas circunvizinhanças da área penal). 

Na aplicação da lei da vantagem. Na punição aos infratores quanto aos cartões amarelos e/ou vermelhos. No agarra-agarra dentro da grande área, lance que ocorre dezenas de vezes numa partida, e a maioria esmagadora dos árbitros, assistentes e quarto árbitros, por deficiência na acuidade visual ou porque não querem ver, não punem os infratores). Na sinalização do tiro penal, jogada que tornou-se de sibilina interpretação e aplicação aos apitos do nosso futebol. 

Na interpretação e marcação de um dos lances mais controversos à arbitragem do futebol pentacampeão, que é a (mão na bola ou bola na mão e/ou ação de bloqueio etc..), a fluidez do jogo (interromper o jogo somente quando necessário) e, talvez, a mais difícil de todas as regras, o impedimento.

Entendo que o seminário em tela realizado no início da temporada, é de enorme valia à arbitragem. Sobretudo, porque reuniu os apitos e bandeiras top de linha do nosso futebol, que são observados pelos demais membros da Relação Nacional de Árbitros da CBF/RENAF, como modelo – e, por extensão, o que viram, ouviram e leram no aludido curso, deve ser trabalhado diariamente no intelecto de cada um que participou, e divulgado àqueles que não participaram do evento - mas, são do quadro nacional. É o caminho para a tão sonhada padronização na interpretação e aplicação das REGRAS DO JOGO.

PS: Se a CBF deseja que a categoria dos homens de preto que laboram nas suas competições, atinjam senão na sua totalidade ou um percentual elevado do que foi preceituado no curso, deve fazer com que seus instrutores acompanhem e/ou orientem, capacitem ao longo do ano os componentes da RENAF. Porque se deixar a cargo das anacrônicas comissões de arbitragens e das fraquíssimas escolas de formação de árbitros das federações de futebol, a coisa vai para o "beleléu".

PS (2): A respeito do árbitro que irá comandar o clássico Atletiba, do próximo domingo (19), na Arena da Baixada, as exceções são Rafael Traci (Asp/FIFA) e Rodolpho Tóski Marques (FIFA). Os demais são árbitros comuns, e nada de excepcional acontecerá no  confronto em tela, se outro apito for designado.

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