domingo, 4 de dezembro de 2016

UM PATROCÍNIO À ARBITRAGEM EM 2017

Há seis anos ininterruptos a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), assiste a CBF explorar diferentes logomarcas de patrocínio na indumentária da arbitragem que atua nas competições da entidade - sendo que algumas dessas logo são de multinacionais poderosíssimas em âmbito mundial.

Como é notório também, que os apitos e bandeiras que fazem as propagandas gratuitas alocadas nos uniformes, nunca receberam um único centavo de contrapartida da entidade que gere o futebol pentacampeão.

Aguardei para me manifestar sobre o tema, imaginando que a Anaf no seu congresso de arbitragem realizado no último dia (25/11), em Brasília, iria se posicionar sobre o assunto - porém, não se ouviu uma única palavra de concreto a respeito do tema patrocínio à arbitragem no que concerne a vestimenta para a próxima temporada.

Não sei se falta a Anaf, vontade, imaginação, criatividade e/ou comprometimento com a categoria que a elegeu – a verdade inexorável é que pelo sexto ano consecutivo, a Anaf continua no mesmo lugar em termos de conquista à categoria.

Dado o exposto, e em função das nossas reiteradas críticas ao imobilismo da Anaf em relação aos anseios dos homens de preto do futebol brasileiro, deixo neste crepúsculo de 2016  e do limiar de 2017, uma sugestão à Anaf: [Que se Marco Antonio Martins, gestor da Anaf, está comprometido de fato e de direito com os interesses da classe que o elegeu, procure a direção da CBF e em conjunto viabilize um patrocínio exclusivo à arbitragem que pertence a Relação Nacional de Árbitros de Futebol (RENAF), para a temporada 2017.]

E na nossa proposição não cabe obstáculos. A Anaf, porque se calou ao longo de seis anos, ou seja, a tudo viu e ouviu e nada disse a não ser com pequena movimentação recentemente que, ficou apenas na movimentação. E há espaço físico na camisa, bermuda, meia etc...

A CBF, porque explora as publicidades nas vestimentas da arbitragem da (RENAf), de onde extrai milhões de reais em lucros para seus cofres anualmente – lucros que nunca foram repassados um vintém à categoria dos homens de preto. Além disso, a propaganda SEMPTHOSHIBA (foto), está em desacordo com o estipulado pela FIFA. Basta ter vontade e comprometimento com a confraria do apito.
                       Crédito: Geraldo Bubniak
PS: O contrato da publicidade a ser estampada nas camisas da arbitragem pode ser viabilizado em conjunto Anaf/CBF, desde que, seja dada publicidade aos árbitros dos valores, duração do contrato e um percentual de 60% destinado única e exclusivamente à arbitragem. Os 40% restante, seriam divididos entre a CBF e a Anaf. Se a CBF/Anaf querem uma arbitragem com melhor qualidade e motivada no ano que se avizinha, basta ter vontade e comprometimento com a confraria do apito.

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