sábado, 31 de dezembro de 2016

NÃO BASTA SER FIFA, TEM QUE PARECER SER FIFA

                                                                         Crédito: FIFA.com



A entrevista equilibrada e sincera do presidente do Comitê de Arbitragem da Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL), Wilson Seneme, publicada no APITO DO BICUDO, na semana que passou, deixou clarividente que quem indica os apitos e bandeiras ao quadro de arbitragem da FIFA, são as associações, confederações e federações filiadas a entidade que controla o futebol do planeta.

Outro fato que me chamou a atenção na fala de Seneme, foi o de que, ser promovido a ÁRBITRO/FIFA, nem sempre significa que o promovido está apto a dirigir imediatamente partidas de maior envergadura. 

As duas afirmações de Seneme, expõe de maneira inequívoca a responsabilidade e o caráter profissional que ele está implementando, num dos setores mais importantes do futebol que é a arbitragem da CONMEBOL. E a prova cabal da declaração do dirigente da Sul-Americana, pode ser vista nas últimas décadas nas competições de relevo da FIFA.

Observem por exemplo, o futebol brasileiro - nos Mundiais de (2002/Coreia do Sul/Japão, 2006, Alemanha e 2010 África do Sul), teve como representante o ex-árbitro e atual comentarista da FoxSports, Carlos Eugênio Simon.  Por quê? Porque, embora a CBF tivesse (10) árbitros no quadro da FIFA, os demais com exceção de Simon, não conseguiram preencher os requisitos elementares que a FIFA requer de um autêntico ÁRBITRO/FIFA.

A Copa do Mundo de 2014 no Brasil, teve quatro apitos pré-selecionados pela FIFA - mas, apenas Sandro Meira Ricci (foto), o último a ser convocado, conseguiu preencher as exigências da instituição internacional.

Corroboro a assertiva de Seneme, nominando que o principal nome da arbitragem do futebol pentacampeão à Copa de 2018, na Rússia, continua sendo Sandro Meira Ricci. Por quê? Porque ser indicado e ostentar o escudo da FIFA, e dirigir jogos no seu país de origem é uma coisa – agora, para obter o passaporte e participar dos diferentes  Mundiais da FIFA, como Heber Roberto Lopes, Carlos Simon e Sandro Ricci participaram, é imperativo ser um AUTÊNTICO ÁRBITRO FIFA.  

PS: Resta saber, se os árbitros indicados pela CBF ao quadro da FIFA/2017, Rodolpho Tóski Marques, 29 anos, (FIFA/PR), Wagner Nascimento Magalhães, 37 anos, (FIFA/RJ) e Wagner Reway, 36 anos, (FIFA/MT), confirmados no site da FIFA neste 1º de janeiro, independente do dom, talento e vocação, são detentores da autenticidade e estão em condições de atender as diretrizes da FIFA.     


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