segunda-feira, 28 de novembro de 2016

BASTA DE LERO-LERO



Está lá no sítio da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) - a seguinte manchete: [Palavra de ordem da arbitragem é “Fortalecer a ANAF e os Sindicatos] - aqui cabe complementar que, estiveram no congresso da Anaf em Brasília no final de semana, os três presidentes de sindicatos detentores da Certidão de Registro Sindical, CE, R.G. do SUL e SÃO PAULO, e, associações que não possuem a Carta Sindical e por isto não podem ostentar o título de sindicato.

Ressalte-se de que, o Sindicato Profissional dos Árbitros de Futebol do Paraná, embora possua a (Carta Sindical) há mais de uma década, não foi e não tem sido convidado a participar das reuniões de trabalho e congressos da Anaf. O que configura uma AFRONTA descomunal da Anaf a Constituição e demais leis trabalhistas do Brasil. Quem tem representado a arbitragem paranaense é a associação dos árbitros do Paraná. 

O fato mencionado no parágrafo acima, expõe as vísceras da vaidade e da mediocridade que grassa entre os dirigentes do meio sindical, no que tange a arbitragem. Fatos desta natureza estão impossibilitando e continuará impedido a confraria do apito a alcançar seus objetivos.

Concluído o preâmbulo acima, se há de fato interesse de fortalecer a Anaf, sindicatos e a categoria do apito do futebol pentacampeão, a primeira ação de Marco Antonio Martins (foto) e seus congêneres da Anaf requer, vontade, organização e a formação de uma Força-Tarefa de sindicalistas de excelência, versados nas lides sindicais, acoplado de um jurista com notório conhecimento nas leis do pais, mas, sobretudo, na área sindical. 

Ato contínuo, buscar junto a Câmara dos Deputados e Senado Federal em Brasília, quem são as personagens do Congresso Nacional, que podem dar o apoio político que a classe dos homens de preto necessita.

Concluída a formação da Força-tarefa, esta deverá providenciar a documentação exigida pelo Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES), visando a criação de novos sindicatos de arbitragem e, posteriormente, protocolar o pedido junto ao (CNES) – órgão vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Não há outro norte a ser seguido e tanto o presidente da Anaf, Marco Martins e seus pares de diretoria sabem e teem consciência que este é o caminho a ser trilhado. O resto é LERO-LERO. 

Para concluir, cito um exemplo de organização e conhecimento nas lides sindicais - o Sindicato dos Árbitros de Futebol do estado do Ceará, presidido por João Lucas, tinha problemas na documentação perante o (CNES). Buscou no sindicalista Ciro Camargo (RS), informações e apoio para regularizar a situação da entidade junto ao (CNES). Está equacionado o problema – o Ceará é o quarto sindicato detentor da Carta Sindical no que concerne a arbitragem.

PS: Mesmo não sendo “lembrado” pela diretoria da Anaf nos dois últimos eventos, o sindicalista Ciro Camargo (RS), vem atuando com a dedicação de um verdadeiro líder sindical, orientando, informando os seus companheiros que almejam a (Carta Sindical), quando procurado.

PS (2): Resta saber se há interesse da Anaf na criação de novos sindicatos, o que irá propiciar a fundação da FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS ÁRBITROS DE FUTEBOL. Entidade com capilaridade jurídica, reconhecida pelo ministério do Trabalho e Emprego (MTE), pela (CLT) e a Constituição do Brasil - o que significará a independência e, por consequência, a melhora qualitativa da arbitragem brasileira.


PS (3):  Considerado o melhor árbitro da Federação Paranaense de Futebol e uma das revelações do Campeonato Brasileiro de 2016, o árbitro Rodolpho Tóski Marques, recebeu como reconhecimento da CA/CBF, que é presidida pelo equilibrado Cel. Marcos Marinho, a designação para ser o quarto árbitro da final da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, na Arena do Tricolor dos Pampas, entre o Grêmio/RS x Atlético/MG. Destaque-se que quem lançou Toski Marques nas principais competições da CBF, foi o professor Sérgio Corrêa da Silva, atual coordenador do sistema de árbitro de vídeo.  



domingo, 27 de novembro de 2016

ANAF: DO DISCURSO À PRÁTICA A DIFERENÇA É ABISSAL

                                                                  Foto: CONMEBOL


Virou rotina a cada evento da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), a “retórica” de que a confraria do apito saiu fortalecida em torno da entidade, sobretudo, para solicitar as reivindicações necessárias e almejadas pelos homens de preto, objetivando auxiliar a arbitragem a ter melhores condições para exercer o seu mister.

No congresso da Anaf realizado em Brasília neste final de semana, a palavra de ordem foi similar às anteriores: “Fortalecer a Anaf e os sindicatos”.  

Aqui está estabelecido o primeiro paradoxo da Anaf entre o discurso e a prática. Se há determinação em fortalecer os sindicatos, por que nos últimos seis anos, apenas um estado, o CEARÁ, conseguiu a Certidão de Registro Sindical de Árbitro de Futebol (Carta Sindical?) - e, por questão de coerência, cito o que é público e notório que foi por interferência pessoal do líder sindical Ciro Camargo (RS), que o CEARÁ conseguiu a (Carta Sindical).

O segundo paradoxo da Anaf entre o discurso e a prática no fortalecimento dos sindicatos, é ainda mais grave: a Anaf numa atitude de extrema afronta a Constituição Brasileira e a (CLT), ao invés de reconhecer o Sindicato Profissional dos Árbitros de Futebol Paraná, detentor da (Carta Sindical) há mais de uma década, como representante da categoria do apito paranaense, reconhece e convida para os congressos e reuniões de trabalho a associação dos árbitros do Paraná.

Aliás, em se tratando de sindicato de arbitragem, são detentores da Certidão de Registro Sindical de Árbitro de Futebol (Carta Sindical) -  os estados do CEARÁ, PARANÁ, RIO G. DO SUL e SÃO PAULO. Os demais não podem se intitular sindicatos e sim associações de árbitros de futebol, porque não possuem a (CARTA SINDICAL).

Quanto a ideia de fortalecer a Anaf até o final da atual gestão, em detrimento da criação da Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol, é mais um passo gigantesco rumo a mesmice e sem nenhuma perspectiva de qualquer conquista à categoria dos homens que manejam os apitos e as bandeiras do futebol brasileiro, nos próximos anos.

PS: Pelo andar da carruagem, os participantes do congresso em tela não leram ou não entenderam o item (4), do relatório à parte da CPI do futebol, que sugere uma arbitragem independente no futebol brasileiro. Independência que somente se viabilizará no futebol pentacampeão, a partir da fundação da FEDERAÇÃO BRASILEIRA DOS ÁRBITROS DE FUTEBOL. Entidade com capilaridade jurídica, reconhecida pelo ministério do Trabalho e Emprego (MTE), pela (CLT) e a Constituição do Brasil. Dado o conteúdo postado no site da Anaf, tudo leva a crer que as coisas [CONTINUARÃO TUDO COMO DANTES NO QUARTEL DE ABRANTES.] 


PS (2): Dado que a Anaf tem-se reunido sistematicamente duas vezes ao ano, sendo uma vez na reunião de trabalho e outra no congresso da entidade, pergunto: Quais foram os resultados e/ou conquistas objetivas, proporcionadas nas reuniões pela Anaf e associações à arbitragem, que compõe a Relação Nacional de Árbitros de Futebol (RENAF) nos últimos seis anos?.