segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Erros a granel


A cartolagem que comanda os clubes da Série (A) do Campeonato Brasileiro, creiam ou não, tinha uma “cisma” do tamanho do Maracanã, com o ex-diretor da CA/CBF Sérgio Corrêa, (foto à esquerda, tendo ao centro o técnico Tite e a direita, o Cel. Nilson Monção). O quarto árbitro deixava de cumprir suas obrigações definidas no manual das REGRAS DO JOGO, o culpado era Corrêa da Silva. Os assistentes equivocavam-se na sinalização dos impedimentos, a culpa era de Sérgio Corrêa. Os árbitros deixavam de interpretar e aplicar as regras como preceituado pela FIFA e o IFAB, a responsabilidade era direcionada à Corrêa da Silva. Os apitos e bandeiras eram agredidos verbalmente pelos dirigentes dos clubes, a carga era direcionada sob ombros de Sérgio Corrêa.

Corrêa foi embora e está cuidando do mais importante projeto da arbitragem mundial - (leia-se da FIFA), que é o árbitro de vídeo (AV) – projeto que tem a participação efetiva de todos os dirigentes da FIFA e do International Board.

Assumiu a direção da CA/CBF, o sr. Marcos Marinho – pessoa bem-intencionada e com uma folha de serviços em pról da arbitragem paulista considerada elogiável. Mas os erros da confraria do apito na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro nas Séries (A, B, C), estou nominando o que observo de domingo a domingo na TV - continuam em proporção igual e/ou superior aos tempos do dirigente que saiu. Traduzindo: A saída do indigitado diretor da chefia da arbitragem brasileira até o presente momento, não acrescentou em nada para que tivéssemos um decréscimo nos erros da arbitragem que labora nas competições da CBF.

PS (1): A respeito da Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), ressalto que nada tenho contra qualquer um dos seus membros. Apenas discordo do [modus operandi] como a entidade trata as questões inerentes aos homens de preto. Concomitantemente, divirjo de dirigentes sindicais que estejam “pendurados” em cargos na CBF e federações de futebol.

PS (2): Cargos, prebendas e/ou sinecuras que tiram na sua totalidade a independência da Anaf, associações e sindicatos, quando na reivindicação dos verdadeiros interesses da confraria do apito do futebol pentacampeão. Repito, discordar não significa ser contrário a este ou aquele diretor. A exceção do reconhecimento da atividade do árbitro como profissional, fato acontecido em 2013, Anaf e o grupo de sindicalistas que tem se reunido duas vezes ao ano em diferentes cidades do território brasileiro, em congressos, seminários e palestras parou no tempo. Ou melhor: não resolveram nada.  Só não vê quem não quer ver.

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