Sobre
o tema profissionalização do árbitro do futebol brasileiro abordado na coluna
da segunda-feira (26/9), vale ressaltar que antes de pensar em profissionalizar
a categoria dos apitos e bandeiras, as entidades de classe que representam a
confraria em tela, devem se organizar na criação de novos sindicatos e elaborar
um projeto que estabeleça metas a serem alcançadas a curto, médio e longo
prazo.
Falar
em profissionalizar a arbitragem, quando se tem apenas quatro sindicatos que
estão com a situação regularizada junto ao ministério do Trabalho e Emprego,
num universo de (26) estados e o Distrito Federal é um equívoco abissal.
Faço
a colocação em tela, porque é público e notório que na diretoria da Associação
Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), composta por membros de sindicatos e
associações, há vários sindicalistas que pertencem a diferentes correntes
sindicais como: (Força Sindical, UGT, CUT, CGT, etc..), e mesmo assim, Anaf e
seus congêneres não conseguem regularizar a situação documental e decolar na
concessão do quinto Certificado de Registro Sindical (Carta Sindical).
Documento
de fundamental importância, que vai propiciar a criação da Federação Brasileira
dos Árbitros de Futebol, entidade considerada de segundo grau pela Consolidação
das Leis do Trabalho e a Constituição vigente no Brasil.
Falar
em profissionalização com uma categoria heterogênea a partir da
Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), que se recusa reconhecer um
sindicato legalmente constituído como no caso do Paraná, e reconhece como
representante da categoria local a associação dos árbitros paranaense, é um
contrassenso descomunal.
Só
uma saída: ou a categoria busca novas lideranças, comprometidas com os ideais
da classe, se organiza e elabora um projeto com início, meio e fim, ou então
tudo vai continuar como “Dantes no Quartel de Abrantes”.
PS: O modelo de gestão aplicado pela Anaf e seus
pares até o momento fracassou vertiginosamente. A exceção do reconhecimento da
atividade do árbitro como profissional, não há nenhuma conquista de relevância
do grupo que gere os destinos da arbitragem fora das quatro linhas do retângulo
verdade.
PS (2): A Confederação Brasileira de Futebol comunicou nesta terça-feira (27), às 16h24, a nova composição da Comissão de Arbitragem, que passa a ser presidida por Marcos Cabral Marinho de Moura, tendo como vice-presidente Alício Pena Júnior. Também farão parte da Comissão os ex-árbitros Cláudio Cerdeira e Ana Paula Oliveira.
PS (2): A Confederação Brasileira de Futebol comunicou nesta terça-feira (27), às 16h24, a nova composição da Comissão de Arbitragem, que passa a ser presidida por Marcos Cabral Marinho de Moura, tendo como vice-presidente Alício Pena Júnior. Também farão parte da Comissão os ex-árbitros Cláudio Cerdeira e Ana Paula Oliveira.
Sérgio Corrêa deixa a Comissão de Arbitragem para assumir a
coordenação do Projeto de Desenvolvimento e Implementação do Árbitro de
Vídeo. Já a Escola Nacional de Árbitros de Futebol (ENAF) passará a ser
dirigida por Manoel Serapião Filho. O secretário da ENAF será Nilson de
Souza Monção.
O novo presidente da Comissão de Arbitragem concederá entrevista coletiva às 15h desta quarta-feira (28), no auditório da CBF - confira no vídeo a seguir o que disse sobre a saída de Sérgio Corrêa, o secretário da CBF Walter Feldeman - http://www.cbf.com.br/cbf-tv/arbitragem/walter-feldman-fala-sobre-mudancas-na-arbitragem?ref=cbftv#.V-rzW_R-ae0
O novo presidente da Comissão de Arbitragem concederá entrevista coletiva às 15h desta quarta-feira (28), no auditório da CBF - confira no vídeo a seguir o que disse sobre a saída de Sérgio Corrêa, o secretário da CBF Walter Feldeman - http://www.cbf.com.br/cbf-tv/arbitragem/walter-feldman-fala-sobre-mudancas-na-arbitragem?ref=cbftv#.V-rzW_R-ae0
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