A
CBF e a Comissão de Arbitragem da entidade podem até não concordar, mas, antes
mesmo do início da abertura da terceira rodada do Campeonato Brasileiro da
Série (A), nesta quarta (25), os homens que manejam o apito e as bandeiras,
entram no campo de jogo sob clima de tensão e a desconfiança dos atletas,
dirigentes, imprensa e o torcedor.
Os
motivos que provocaram a tensão e a desconfiança advém dos erros de pequena
monta, que aconteceram nas partidas que antecedem a terceira rodada. É fato
concreto que alguns apitos e bandeiras da nova geração, lançados não
corresponderam as expectativas. É fato concreto que a crise financeira e
técnica, que assola os clubes do futebol brasileiro atingiu um estágio como
nunca se viu.
É
fato concreto que a cartolagem “esperta”, no afã
de transferir responsabilidades das más administrações dos clubes - (financeira e na contratação de cabeças de
bagre), vê nos pequenos erros da arbitragem, um “álibi” importantíssimo
para escamotear as deficiências e, por extensão, jogar nas costas dos homens
de preto na sua totalidade os problemas.
É
fato concreto que a cartolagem dos clubes, ciente das inúmeras denúncias que envolveram
a cúpula diretiva da CBF nos últimos anos e estão sob investigação - está
tirando proveito da fragilidade existente na CBF, e, escolheu pequenos
equívocos da confraria do apito já nas primeiras rodadas como justificativa aos
seus aficionados dos atuais e dos futuros problemas que porventura vierem a
acontecer.
É
fato que concreto que se a situação estivesse as mil maravilhas na CBF, os
pequenos erros de interpretação e aplicação da arbitragem no que tange as REGRAS DE FUTEBOL, nas duas rodadas anteriores seriam filigranas.
É
fato concreto que há árbitros e assistentes atuando na Série (A) do Brasileirão,
que, ainda não atingiram a maturação necessária para atuarem em jogos de maior
envergadura. Um exemplo característico foi a recente promoção e, por consequência, o "inchaço" que a CBF promoveu no quadro de Asp/FIFA. Mas aí, a culpa gostem ou não, é de quem promoveu e está escalando.
Na nosso opinião, a renovação
é importante e se faz necessária à todos os segmentos da vida, inclusive na
arbitragem – mas deve ser efetivada com planejamento e meritocracia, sobretudo no apito há um excelente laboratório que é o início da Copa
do Brasil, onde as partidas teoricamente são mais fáceis e as Séries (B, C, D,
Sub/17 e Sub/21). Renovar e inchar o quadro de Asp/FIFA como fez a CBF, pode dar resultados positivos, mas, também pode criar sérios problemas à arbitragem neste Brasileirão.
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