Observando
a cada semana as diferentes competições regionais em todo o território
brasileiro, inclusas as Copas Centro Oeste, do Nordeste, a Primeira Liga e os
campeonatos regionais, vê-se claramente a ausência de novos árbitros e
assistentes com talento, dom e vocação.
Na
região Sul, a arbitragem está circunscrita aos veteranos Heber Roberto Lopes
(FIFA/SC), Leandro Vuaden (FIFA/RS) e Sandro Meira Ricci (FIFA/SC). Se a trempe
em tela sofrer qualquer problema ou forem alcançados pela idade limite de (45)
anos, não tem ninguém no Sul neste momento que possua as qualidades dos apitos
nominados.
Na
outrora região Sudeste, sobretudo, nas federações paulista e do
Rio de Janeiro, referências em formação, capacitação e revelação de juízes e
bandeiras de primeira linha - a situação é crítica a vários anos. O último nome
de expressão dos paulistas foi Paulo Cesar de Oliveira. Desde a sua saída do
quadro de árbitros, a decadência qualitativa se acentuou. Situação semelhante
ou pior vivencia o Rio de Janeiro.
Os mineiros
que nunca tiveram tradição na arbitragem nacional, acenam com a possibilidade
promissora de Ricardo Marques Ribeiro - que desde que mantenha a linha de
conduta na condução das partidas nacionais e internacionais, adotadas no ano
que passou, irá inserir Minas Gerais pela primeira vez nas últimas décadas num
patamar de excelência.
Nas
demais regiões, Norte, Nordeste e Centro Oeste o cenário de pobreza se acentua
ainda mais - e não há indícios de que alguma revelação com talento, vocação e
dom poderá surgir nas próximas temporadas à arbitragem brasileira. A última
novidade da região Norte, foi Dewson de Freitas (FIFA/PA), que está em processo
de maturação e não se sabe ainda se será ou não um árbitro da primeira linha do
futebol pentacampeão.
PS (2):Por que "A BOMBA VAI ESTOURAR NA CA/CBF?". Porque a arbitragem que está atuando nas competições referidas acima, com raríssimas exceções será a mesma no BRASILEIRÃO.
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