segunda-feira, 25 de abril de 2016

O que fará a ANAF?

    Com uma atuação impecável, Leonardo Zanon é candidatíssimo a dirigir a final do Paranaense/2016.

A ação que solicita o direito de imagem à arbitragem que labora em todas as competições da CBF, sofreu algumas baixas antes de ser protocolada equivocadamente pela Anaf na Comarca de Recife (PE). Equívoco jurídico que até hoje não foi explicado pela Anaf.

Devolvida corretamente pelo Juízo de Recife à Comarca do Rio de Janeiro, sede da TV detentora dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, a querela em tela, poderá ter novos capítulos nos próximos dias ou meses.

É sabido no seio dos homens de preto que um grupo que assinou a procuração num primeiro momento, assim que recebeu telefonemas de um segmento do futebol brasileiro, optaram em retirar as assinaturas e, por extensão, cancelaram seus nomes na ação  nominada.

Faço esta colocação porque, um ex-árbitro que reside no Rio de Janeiro, informou à este colunista que ficou sabendo por amigos que trabalham na televisão, que, assim que for notificada da ação da Anaf, que encontra-se numa das Varas Cíveis do Tribunal de Justiça/RJ, a TV deverá se posicionar contra a concessão do direito de imagem à arbitragem. E, por conseguinte, é dado como certo que a TV irá na “jugular” da CBF, objetivando neutralizar o andamento da referida ação. Se houver o afrouxamento da ação na Justiça, a Anaf e a confraria do apito brasileiro ficarão desmoralizados para reivindicar e/ou peticionar qualquer ação no futuro.

É um direito legítimo da TV se pronunciar contra – resta saber qual será o posicionamento da Anaf nesta questão. Até porque os valores financeiros dispendidos pela Anaf desde o momento em que a ação foi protocolada equivocadamente em Recife, até a presente data são altíssimos. E se houver desistência o que eu não posso acreditar que vá acontecer, o direito de imagem definitivamente terá o mesmo destino do direito de arena que foi ao BELELÉU.


As taxas e diárias estão defasadas
Com a inflação que ultrapassou a casa dos dois dígitos em 2015 e continua crescendo progressivamente mês a mês neste 2016, os homens que manejam os apitos e bandeiras da Renaf aguardam um posicionamento da Anaf junto a direção da CBF, no sentido de um reajuste nas taxas e diárias de arbitragem da categoria. A reivindicação é justíssima - sobretudo, porque a Anaf desconta sem exceção de todos os árbitros, assistentes e quarto árbitros que laboram em todas as competições da CBF, 3% das taxas e as associações e sindicatos são “contempladas” com 2%. Acrescente-se aos descontos, o percentual de 11% do INSS. Resumo da ópera: É chegado o momento da Anaf dar uma resposta aos seus associados, até porque, após o reconhecimento da atividade do árbitro como profissional em 2013, não houve nenhum avanço em benefício da classe.


O continuísmo nas comissões de arbitragem está "matando" o árbitro brasileiro

No último dia 19 de abril, noticiamos aqui neste espaço matéria com a seguinte epígrafe: A “BOMBA” VAI ESTOURAR NA CA/CBF –  e a respeito do árbitro Anderson Daronco afirmamos: Daronco (FIFA/RS), surgiu, subiu e está desaparecendo tal qual um cometa – ou melhor: está em queda vertiginosa. Também na mesma matéria afirmamos que Braulio da Silva Machado (Asp/FIFA/SC) e Rodolpho Tóski Marques (CBF-1/PR) - este último, considerado no ano que passou o melhor apito da Série (B) do Brasileirão, ainda não atingiram a maturação necessária e dependem de orientação, acompanhamento e cursos de capacitação para sabermos se reúnem as exigências de um árbitro top de linha como quer a FIFA. Agora acesse o link: http://www.apitonacional.com.br/noticias/fim-da-decoreba.html. Acessou? Então o leitor entenderá o porquê de termos feito o comentário que fizemos, em relação àquele que foi considerado o melhor árbitro do ano que passou do Campeonato Brasileiro. E também vai compreender os motivos das nossas críticas reiteradas contra os assessores e delegados de arbitragem.  


No Paraná a arbitragem se supera.
Em que pese o descaso com que é tratada, em que pese a ausência de investimentos financeiros, em que pese a falta de instrutores de excelência, de cursos de requalificação, de painéis, Workshop e de uma comissão de árbitros desgastada pelo continuísmo - a arbitragem do futebol da casa Gêneris Calvo, nas semifinais do Campeonato Paranaense equilibrou-se e teve comportamento impecável. Leonardo Sigari Zanon, o árbitro de Paraná Clube 1 x 0 Atlético/PR, teve uma atuação que não coube nenhuma contestação. Quem contestou, contestou por desconhecimento das REGRAS DO JOGO ou por má-fé.    

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