Wilson Seneme foi anunciado como o novo diretor da arbitragem da Conmebol
Arbitragem da Copa Sul/Minas/Rio (1)
Sobre
a arbitragem da Copa Sul/Minas/Rio é importante esclarecer alguns fatores: 1) A competição não foi reconhecida pela CBF
que se recusou a escalar a arbitragem para o aludido torneio e em várias
manifestações a CBF considerou a competição amistosa. 2) Apenas as federações
de Minas Gerias, Santa Catarina e da Bahia disponibilizaram árbitros num
primeiro momento, Posteriormente, a Federação Gaúcha de
Futebol liberou seus apitos e bandeiras. As federações de futebol do
Paraná e do Rio de Janeiro não liberaram a arbitragem para o campeonato em tela.
Premidos
pela CBF e sem opções de uma arbitragem com um mínimo de qualidade, os
dirigentes da Copa Sul/Minas/Rio, foram obrigados a buscar alternativas para o
apito na Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf). Que incontinenti
aceitou, mas, queiram ou não concordar, impôs uma condição intracorpórea: a
cobrança do percentual de 0,5% da renda dos jogos à arbitragem, como direito de imagem para
designar apitos e bandeiras para os confrontos da Copa.
O nível da arbitragem foi bom
Nos
primeiros prélios a arbitragem escalada pela Anaf cometeu alguns equívocos
crassos de interpretação e aplicação das REGRAS DE FUTEBOL. Com o desenrolar dos jogos a situação
melhorou. Mas, afirmar que o nível
qualitativo atingiu níveis de excelência é banalizar o conceito de excelência.
Até porque alguns árbitros e assistentes escalados no torneio são da segunda
linha da arbitragem brasileira. Apesar do número diminuto de partidas e do nível técnico que foi baixíssimo, valeu como teste.
O direito de imagem será pleiteado no Brasileirão?
Há
uma ação conjunta da Anaf e de um número de árbitros ajuizada no Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro, que solicita o direito de imagem aos árbitros que
labutam no Campeonato Brasileiro. Ação que foi ajuizada equivocadamente na
Comarca de Recife (PE) - e até hoje ninguém sabe o porquê. Diante do equívoco,
a nominada ação foi devolvida ao Rio de Janeiro, sede da rede de televisão que
detém os direitos da transmissão do Brasileirão. Mas nada impede que a Anaf
entre num acordo com os clubes que disputarão o Campeonato Brasileiro, a
exemplo do acordo celebrado com os clubes que disputaram a Copa Sul/Minas/Rio.
E, por consequência, independente da ação judicial pleiteie o percentual de
0,5% aos homens de preto. A pergunta é: Por que a Anaf não oficializa
formalmente os clubes sobre o fato? Já externamos nossa opinião sobre o tema. [O direito de imagem a exemplo do direito de arena - deve ser conduzido por especialistas na área jurídica e discutido exaustivamente no Congresso Nacional, local onde são decididas as principais questões em todas as áreas, sobretudo, na trabalhista]. A ação na JUSTIÇA é um salto no escuro.
A
outra questão relevante à arbitragem está relacionada ao silêncio da Anaf no
que diz respeito aos patrocínios exibidos nas mangas e nas costas das camisas
dos apitos e bandeiras que laboram em todas as competições da CBF. O das mangas
diz a FIFA: deve ser revertido em benefício exclusivo dos árbitros. Já a
publicidade nas costas, implementada no uniforme a partir de 2015, é proibida
pela FIFA. Mas mesmo assim, a CBF continua explorando e faturando muito
dinheiro em cima da arbitragem. Quais os motivos que levam a Anaf a se manter
omissa em relação ao tema?
Que mico!, que coisa feia......
Anunciado
no dia 1º de fevereiro deste ano como o novo diretor de arbitragem da CONMEBOL
veja no link -[http://sportv.globo.com/site/programas/bem-amigos/noticia/2016/02/wilson-seneme-e-o-novo-presidente-da-comissao-de-arbitragem-da-conmebol.html] - o ex-árbitro brasileiro, Wilson Luiz Seneme,
até o presente momento ainda não tomou posse. A trajetória de Seneme como
árbitro da CBF e da CONMEBOL, é digna de respeito. Anuncia-lo de maneira
açodada como dirigente sem combinar com quem está no cargo ficou ridículo.
Aliás, este tipo de atitude é próprio do futebol brasileiro. Alemanha 8 x 1 Brasil.
Que tal “um pente fino “ nas associações e sindicatos?
Nos
últimos dias pipocaram várias denúncias contra cooperativas de árbitros, sendo
a mais notória a do Rio de Janeiro. Já imaginaram o “furdúncio”
que o ministério Público do Trabalho Federal e a Procuradoria Geral
Federal do Trabalho, provocarão na contabilidade dessas entidades se decidirem
dar “uma geral” ? E se a mesma prática for
efetivada nas contas das associações e sindicatos, que, gozam de várias
isenções tributárias?. Já as cooperativas devem recolher tributos o que não
vinha acontecendo com a do Rio de Janeiro. Dado os fatos noticiados nos últimos
dias, em Brasília, comenta-se abertamente que uma das primeiras ações do novo
governo será uma “devassa” na contabilidade das associações e sindicatos de
todo o País.
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