domingo, 24 de abril de 2016

Notícias do apito

      Wilson Seneme foi anunciado como o novo diretor da arbitragem da Conmebol

Arbitragem da Copa Sul/Minas/Rio (1)
Sobre a arbitragem da Copa Sul/Minas/Rio é importante esclarecer alguns fatores: 1) A competição não foi reconhecida pela CBF que se recusou a escalar a arbitragem para o aludido torneio e em várias manifestações a CBF considerou a competição amistosa. 2) Apenas as federações de Minas Gerias, Santa Catarina e da Bahia disponibilizaram árbitros num primeiro momento, Posteriormente, a Federação Gaúcha de Futebol liberou seus apitos e bandeiras. As federações de futebol do Paraná e do Rio de Janeiro não liberaram a arbitragem para o campeonato em tela.

Arbitragem da Copa Sul/Minas/Rio (2)
Premidos pela CBF e sem opções de uma arbitragem com um mínimo de qualidade, os dirigentes da Copa Sul/Minas/Rio, foram obrigados a buscar alternativas para o apito na Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf). Que incontinenti aceitou, mas, queiram ou não concordar, impôs uma condição intracorpórea: a cobrança do percentual de 0,5% da renda dos jogos à arbitragem, como direito de imagem para designar apitos e bandeiras para os confrontos da Copa.

O nível da arbitragem foi bom
Nos primeiros prélios a arbitragem escalada pela Anaf cometeu alguns equívocos crassos de interpretação e aplicação das REGRAS DE FUTEBOL. Com o desenrolar dos jogos a situação melhorou. Mas,  afirmar que o nível qualitativo atingiu níveis de excelência é banalizar o conceito de excelência. Até porque alguns árbitros e assistentes escalados no torneio são da segunda linha da arbitragem brasileira. Apesar do número diminuto de partidas e do nível técnico que foi baixíssimo, valeu como teste. 

O direito de imagem será pleiteado no Brasileirão?
Há uma ação conjunta da Anaf e de um número de árbitros ajuizada no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que solicita o direito de imagem aos árbitros que labutam no Campeonato Brasileiro. Ação que foi ajuizada equivocadamente na Comarca de Recife (PE) - e até hoje ninguém sabe o porquê. Diante do equívoco, a nominada ação foi devolvida ao Rio de Janeiro, sede da rede de televisão que detém os direitos da transmissão do Brasileirão. Mas nada impede que a Anaf entre num acordo com os clubes que disputarão o Campeonato Brasileiro, a exemplo do acordo celebrado com os clubes que disputaram a Copa Sul/Minas/Rio. E, por consequência, independente da ação judicial pleiteie o percentual de 0,5% aos homens de preto. A pergunta é: Por que a Anaf não oficializa formalmente os clubes sobre o fato? Já externamos nossa opinião sobre o tema. [O direito de imagem a exemplo do direito de arena - deve ser conduzido por especialistas na área jurídica e discutido exaustivamente no Congresso Nacional, local onde são decididas as principais questões em todas as áreas, sobretudo, na trabalhista]. A ação na JUSTIÇA é um salto no escuro. 

E a exploração das publicidades na indumentária?
A outra questão relevante à arbitragem está relacionada ao silêncio da Anaf no que diz respeito aos patrocínios exibidos nas mangas e nas costas das camisas dos apitos e bandeiras que laboram em todas as competições da CBF. O das mangas diz a FIFA: deve ser revertido em benefício exclusivo dos árbitros. Já a publicidade nas costas, implementada no uniforme a partir de 2015, é proibida pela FIFA. Mas mesmo assim, a CBF continua explorando e faturando muito dinheiro em cima da arbitragem. Quais os motivos que levam a Anaf a se manter omissa em relação ao tema?

Que mico!, que coisa feia......
Anunciado no dia 1º de fevereiro deste ano como o novo diretor de arbitragem da CONMEBOL veja no link -[http://sportv.globo.com/site/programas/bem-amigos/noticia/2016/02/wilson-seneme-e-o-novo-presidente-da-comissao-de-arbitragem-da-conmebol.html] -  o ex-árbitro brasileiro, Wilson Luiz Seneme, até o presente momento ainda não tomou posse. A trajetória de Seneme como árbitro da CBF e da CONMEBOL, é digna de respeito. Anuncia-lo de maneira açodada como dirigente sem combinar com quem está no cargo ficou ridículo. Aliás, este tipo de atitude é próprio do futebol brasileiro. Alemanha 8 x 1 Brasil.

Que tal “um pente fino “ nas associações e sindicatos?

Nos últimos dias pipocaram várias denúncias contra cooperativas de árbitros, sendo a mais notória a do Rio de Janeiro. Já imaginaram o “furdúncio” que o ministério Público do Trabalho Federal e a Procuradoria Geral Federal do Trabalho, provocarão na contabilidade dessas entidades se decidirem dar “uma geral” ? E se a mesma prática for efetivada nas contas das associações e sindicatos, que, gozam de várias isenções tributárias?. Já as cooperativas devem recolher tributos o que não vinha acontecendo com a do Rio de Janeiro. Dado os fatos noticiados nos últimos dias, em Brasília, comenta-se abertamente que uma das primeiras ações do novo governo será uma “devassa” na contabilidade das associações e sindicatos de todo o País.     

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