Após o Gre-Nal deste ano onde foi permissivo com a violência, Anderson Daronco, tirou nota 4,5 no teste teórico da CBF - foto: Lauro Alves/Agência/RBS
No
último dia 19 postamos aqui neste espaço a
matéria com a epígrafe que dá título à
este articulado, só que com o número (1). Apesar
das incompreensões e das críticas, tivemos coragem de relatar o que está
acontecendo na arbitragem em âmbito nacional. Porque observando as diferentes
competições neste início de temporada no futebol brasileiro, é visível que a
confraria do apito não está se saindo a contento. Na mesma matéria dissemos que
vai sobrar para a CA/CBF, porque a arbitragem que está laborando nos
campeonatos regionais, copas e outros, com raras exceções será a que veremos no
Campeonato Brasileiro.
Uma
semana depois da nossa assertiva, explode a primeira “BOMBA” via site APITO
NACIONAL – “todos os assessores e delegados de arbitragem da Federação de
Futebol do Rio de Janeiro e da Federação Gaúcha de Futebol, foram reprovados no
teste teórico da CBF. Assessores e delegados indicados pelas suas federações
para exercerem a função no Campeonato Brasileiro. Função que tem por missão
precípua confeccionar um relatório justo, equilibrado e
tecnicamente correto conforme preceituado no manual das REGRAS DE FUTEBOL na (pág.
128) – das tomadas de decisões do árbitro, dos assistente e do
quarto árbitro.
O
mesmo site noticia que o melhor árbitro de futebol do Brasil de 2015, Anderson
Daronco (FIFA/RS), no teste teórico realizado pela CBF, obteve nota 4,5 – os
fatos aqui narrados corroboram as nossas inúmeras críticas, sobre a
precariedade que existe nas federações de futebol no que tange a arbitragem. Aliás,
Daronco foi o árbitro que permitiu o lance de maior violência nesta temporada
no futebol brasileiro, por ocasião do Gre-Nal.
A
reprovação dos assessores e delegados de arbitragem, acoplada ao desempenho
pífio no teste das Regras de Futebol do melhor apito do ano passado, abre fenda
de proporções gigantescas de desconfiança nas futuras tomadas de decisões dos
homens de preto, no Brasileirão que terá início dentro de duas semanas.
Enquanto
os cartolas, os clubes, a televisão, a CBF, as federações, os técnicos, os
atletas e outros segmentos que atuam no futebol evoluíram 100% em todos os
setores, o árbitro ficou circunscrito a brigar por escalas tal qual um “náufrago” em alto mar. Além do exposto, associações e
sindicatos que representam a categoria com raras exceções, foram cooptadas
vergonhosamente pelas federações e a CBF em troca de prebendas e sinecuras.
PS (1): Com o cenário que está latente aos olhos de
todos não há dúvida: “A BOMBA VAI ESTOURAR NA CA/CBF.”
PS (2): O fato acontecido com Daronco, despertou nos
homens que manejam o apito e as bandeiras na terra dos Pampas, a lembrança do
trabalho de excelência que realizaram quando presidiram o SAFERGS, os ex-presidentes
Carlos Eugênio Simon e Ciro Camargo.
PS (3): Na palestra que proferiu na terça-feira (26), na sede da CBF, na semana da evolução do futebol brasileiro, o ex-árbitro de Portugal, Vitor Pereira, exibiu a extraordinária estrutura existente na Federação Portuguesa de Futebol no que diz respeito a formação e capacitação continuada do árbitro naquele país. São (38) centros de treinamentos equipados com instrutores e tecnologia de primeiro mundo - que tem a missão precípua de descobrir seres humanos que tenham no seu DNA o talento, a vocação e o dom para ser árbitro de futebol. O futebol brasileiro deu um tiro certeiro e ao mesmo tempo tomou uma lição pedagógica ao trazer Vitor Pereira neste evento. A arbitragem brasileira se houver vontade e inteligência dos seus dirigentes, e, colocar em prática parte do que falou o dirigente português, em curto espaço de tempo dará um salto qualitativo.
PS (3): Na palestra que proferiu na terça-feira (26), na sede da CBF, na semana da evolução do futebol brasileiro, o ex-árbitro de Portugal, Vitor Pereira, exibiu a extraordinária estrutura existente na Federação Portuguesa de Futebol no que diz respeito a formação e capacitação continuada do árbitro naquele país. São (38) centros de treinamentos equipados com instrutores e tecnologia de primeiro mundo - que tem a missão precípua de descobrir seres humanos que tenham no seu DNA o talento, a vocação e o dom para ser árbitro de futebol. O futebol brasileiro deu um tiro certeiro e ao mesmo tempo tomou uma lição pedagógica ao trazer Vitor Pereira neste evento. A arbitragem brasileira se houver vontade e inteligência dos seus dirigentes, e, colocar em prática parte do que falou o dirigente português, em curto espaço de tempo dará um salto qualitativo.
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