Dewson Freitas da Silva demonstrou equilíbrio, frieza e imparcialidade no prélio, Atlético/PR x Palmeiras/SP
Atlético/PR 3 x 3 Palmeiras/SP, jogo efetivado na quarta-feira
(18), à noite, na Arena da Baixada, em Curitiba, segundo a crônica esportiva
que cobriu o confronto, segmento em que a maioria desconhece as REGRAS DE FUTEBOL, foi cheio de “polêmicas” -
sobretudo no que diz respeito as tomadas de decisões do árbitro Dewson de
Freitas (FIFA/PA). Só pode afirmar que houve polêmica quem não conhece patavina
nenhuma das leis do jogo ou então é mal intencionado.
Primeiro é imperativo afirmar que foi um jogo de altíssima
dificuldade, que exigiu do árbitro decisões sibilinas na interpretação e, por
consequência, na aplicação das regras nos pilares técnico e disciplinar.
O jogo transcorria num clima de relativa tranquilidade - mas como
o futebol é um esporte totalmente diferenciado dos demais praticados em todo o
planeta, aos 41' da etapa final, o excelente árbitro Dewson de Freitas,
assinalou infração em favor da esquadra
do Furacão da Baixada.
Infração que aconteceu logo após a linha que divide o campo de
jogo. O atleta Robinho do
Palmeiras, que estava com a bola nas mãos, devolveu-a imediatamente ao jogador
Hernandez do Atlético/PR - este cobrou a falta rapidamente, enquanto
os palmeirenses rodeavam e conversavam com o árbitro. Em velocidade, o meia
atleticano Ewandro marcou o terceiro gol. Os paulistas partiram para cima da
arbitragem, que validou o gol, e o clima esquentou.
A decisão da arbitragem foi correta neste lance? Sim. Porque não
há nenhum jogador do Palmeiras/SP, à frente da bola impedindo que ela seja
jogada. Jogada legal e gol legalíssimo.
Logo a seguir, os esmeraldinos foram contemplados com uma
infração, e tentaram cobrar de maneira rápida como o ocorrido no terceiro gol
do Atlético/PR. Só que neste lance havia um atleta do rubro-negro paranaense à
frente da bola, impedindo que ela fosse
jogada. Incontinenti, cumprindo a Regra 13 (Tiros livres direto e indireto –
pág. 96 a 100 das REGRAS DO JOGO) - o árbitro solicitou a saída do jogador da
frente da bola, posicionando-o na distância regulamentar de 9,15 metros, bem
como se recolocou em condições de visualizar a jogada. A decisão do árbitro foi
correta em conformidade com o preceituado no manual das regras da Fifa e do (IFAB).
Quanto aos atos de indisciplina de Jackson e Robinho do Palmeiras não
cabe nenhuma contestação. O primeiro agrediu com uma cotovelada no queixo, o
zagueiro Ricardo Silva do Atlético/PR. Já Robinho, advertido com cartão amarelo,
continuou desaprovando reiteradamente com gestos e palavras as decisões da
arbitragem.
Já em relação aos acréscimos reclamados pela imprensa de Curitiba
e atletas do Atlético/PR, as reclamações são improcedentes. A partida em tela
teve várias interrupções, e o anuncio do acréscimo não indica o tempo exato que
resta do jogo. O tempo poderá a ser acrescido se o árbitro considera
apropriado, mas nunca reduzido (Regras de Futebol – pág. 65).
Além do exposto, a Fifa e o International Board especificam em
decisões irrevogáveis, que o árbitro é o único responsável pela interpretação e
aplicação das Regras de Futebol, é o escrivão que redige a súmula, e é o
cronometrista do tempo de jogo de uma
partida. Ou seja, seu cronômetro é o único que vale para a duração exata da
partida.
PS (1): Um árbitro top de linha deve ter: aptidão, talento e
sorte. Mas deve ser equilibrado, inteligente, frio, imparcial, às vezes educado
e polido, dependendo das circunstâncias, porém, quando necessário, enérgico na
condução da partida para fazer valer o espírito das regras que regem o futebol
dentro do retângulo verde.
PS (2): Dewson Freitas da Silva (FIFA/PA), demonstrou as
qualidades acima elencadas e se continuar agindo neste diapasão, em breve será
um dos melhores árbitros do futebol mundial.
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