quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Arbitragem: “Credibilidade zero”

Aproveitei o feriado do dia 2 de novembro acoplado ao dia do funcionário público e na companhia de familiares rumei à Foz do Iguaçu (PR). Já nas dependências do aeroporto internacional de São José dos Pinhais (PR), o assunto assim que sou identificado é arbitragem. Durante o voo, o tema árbitro e assistentes e suas performances equivocadas dão o norte da conversa.

Posteriormente, nos diferentes passeios turísticos que faço junto com a família na cidade da tríplice fronteira, sou abordado por torcedores do estado Paraná e de outros estados do País que são parentes dos paranaenses - e os questionamentos são os desempenhos dispares dos juízes e bandeirinhas como  pronunciam os torcedores.

No dia seguinte em Puerto Iguazu (Argentina), imaginei: hoje ninguém vai me perguntar nada sobre arbitragem. Ledo engano. Novamente, na “feirinha” da indigitada cidade, assim que sou reconhecido, sou instado a responder sobre os motivos de a arbitragem brasileira não ter critérios próximos da uniformidade, quando da ocorrência das faltas dentro e fora da área penal.

Diante dos questionamentos que ouvi e vi, apesar de a maioria dos torcedores ter se declarado leigo no que tange às REGRAS DE FUTEBOL, na última noite antes de retornar à Curitiba, com a cabeça reclinada ao travesseiro não tive dúvidas: a credibilidade das tomadas de decisões do árbitro do futebol que atua nas competições da CBF e nas federações de futebol, assim que a bola rola na relva é “zero”.

Ressalto que apesar de ser um grupo restrito e do tempo escasso que com eles convivi, o Raio-X que o principal consumidor do futebol no Brasil passou à este colunista, não só a respeito da credibilidade dos homens de preto, mas dos dirigentes que comandam o futebol pentacampeão é de total desalento.

PS: Espero que o texto em tela que não é uma pesquisa, sirva de reflexão à direção da CBF e demais segmentos do futebol brasileiro. E que sejam desenvolvidas ações eficazes para  capacitar os apitos e bandeiras, cuja credibilidade atual é considerada pífia.

PS (2): Não me surpreendi com o descrédito dos torcedores em relação à arbitragem. A CBF é a única entidade de futebol no planeta que conheço, que adota a prática de aceitar a indicação de presidente de associação e/ou sindicato de árbitros de futebol para exercer a função de assessor e delegado de arbitragem nos seus campeonatos. Infestada desse tipo de "pelego", que são transformados posteriormente em "capachos", é clarividente que a qualidade do árbitro de futebol só tende a piorar.   

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