quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Neófitos salvaram a "pele" da arbitragem em 2015

    Heber Roberto Lopes (FIFA/SC), obteve 9,8 no Uruguai x Colômbia

O ano de 2015 no que tange a arbitragem do Campeonato Brasileiro apresentou várias deficiências nos pilares técnico, tático, físico e psicológico. Deficiências que precisam ser corrigidas paulatinamente a partir de 2016, já que, a credibilidade das tomadas de decisões dos nossos apitos e bandeiras nunca esteve num nível tão baixo como nesta temporada.  Faço a observação em tela, porque daqui há sete rodadas teremos o epílogo do principal torneio da CBF, e nos primeiros meses do ano que vem começa o calendário de competições do futebol pentacampeão.

Esperar que os homens de preto das federações de futebol que compõe a Relação Nacional de Árbitros de Futebol (Renaf), sejam submetidos à correção nas federações é pedir o que elas nunca fizeram e até porque a maioria dessas entidades não possui pessoas capacitadas para esse mister. Traduzindo: na próxima temporada, a cartolagem, os clubes, os atletas, o torcedor e a imprensa irão conviver salvo exceções, com as mesmas mazelas expostas este ano pela confraria do apito brasileiro.

Mas se um contingente expressivo de árbitros e assistentes escolados, evidenciaram erros na interpretação e aplicação das Regras de Futebol, alguns jovens promissores que também cometeram pequenos, médios e graves equívocos, conseguiram se sobressair e deixaram um alento positivo ao setor do apito para o ano que se avizinha.

Lapidados com extremo cuidado pela CA/CBF, os neófitos do apito, Bráulio da Silva Machado (Asp/Fifa/SC), Bruno Arleu de Araújo (CBF-2/RJ), Luiz Teixeira Rocha (CBF-1/RS), Marielson Alves Silva (CBF-1/BA), Thiago Duarte Peixoto (Asp/Fifa/SP) e Rodolpho Tóski Marques (CBF-1/PR), são os destaques da arbitragem brasileira na temporada 2015 e, por conseguinte, livraram a “cara” da confraria dos homens de preto que laboram nas competições da CBF de um vexame inominável.

PS (1): Marielson Alves Silva (CBF-1/BA), se mantiver a mesma postura tática, física, técnica e psicológica que apresentou nos últimos jogos, sobretudo, no confronto Flamengo/RJ 0 x 2 Coritiba/PR, no domingo (25), em Curitiba, na partida Coritiba/PR x São Paulo/SP, abre a porta da frente da CBF para ser o novo Asp/Fifa em 2016.

PS (2): Heber Roberto Lopes (Fifa/SC), obteve a melhor nota da arbitragem que atuou na primeira e na segunda rodada das eliminatórias da Copa do Mundo, envolvendo as equipes da América do Sul. O indigitado apito recebeu 9,8, na direção de Uruguai x Colômbia. Recordista em partidas da Série (A) do Campeonato Brasileiro, apitou até o momento (305 confrontos), Roberto Lopes, há três anos atrás foi desprezado pelo “paupérrimo” futebol paranaense.

PS (3): Rodolpho Tóski Marques (CBF-1/PR), está num crescente extraordinário. Suas belíssimas atuações estão ancoradas nos cursos que participou na Escola Nacional de Arbitragem de Futebol (ENAF), e nos diálogos que trava e nas orientações que recebe do professor Sérgio Corrêa da Silva, sondado a fazer parte do futuro Comitê de Arbitragem da Fifa.        

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