segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Notícias do apito

Voleibol no Mineirão
Ao observar o tapa na bola do zagueiro Manoel do Cruzeiro, aos  19’ da etapa final, dentro da área penal, com o braço totalmente aberto, bola que iria na direção do gol (ação de bloqueio) - e o árbitro Flavio Rodrigues de Souza (CBF-1/SP), não assinalou pênalti contra a equipe mineira, tive a certeza que Cruzeiro/MG x Coritiba/PR, estavam jogando no ginásio do Mineirinho, em Belo Horizonte (MG) - local onde são disputadas as principais competições da Liga Nacional de vôlei.

Regras e circular no “chorume”
Confesso que o erro do indigitado apito não me surpreendeu. Rodrigues de Souza é membro do decadente quadro de arbitragem da Federação Paulista de Futebol, cuja decadência é explicitada a cada rodada do Brasileirão da Série (A). Além de desdenhar das Regras de Futebol com a não marcação do penal, o árbitro em tela, insere seu nome na “legião” dos apitos e bandeiras que gradativamente estão transformando em “chorume”, jogo após jogo, a Circular de  22/5/2015 da CA/CBF.

Muito oba-oba
Apesar da “propaganda” que se faz no futebol brasileiro a respeito do árbitro de vídeo, sua implementação ou não será objeto de discussão e, por extensão, de experimentos que serão analisados pelo futuro presidente da Fifa e pelos dirigentes do International Board (IFAB). Além do exposto, diferentemente do que está sendo propagado no Brasil, o único filiado da entidade que controla o futebol no planeta, que está realizando testes teóricos e práticos sobre o árbitro de vídeo e já tem dados conclusivos a respeito do tema, e é o precursor na modalidade, é a Federação de Futebol da Holanda (KNVB). O Brasil apresentou um estudo teórico sobre o assunto. Ponto.

O futebol é diferente
Aos que defendem a imediata colocação do árbitro de vídeo, é bom lembrar que o futebol é um esporte totalmente diferenciado do tênis, do vôlei, do futebol americano, do rúgbi, esportes que aderiram a tecnologia. Além disso, a Fifa e o (IFAB) antes de implementarem qualquer modificação nas Regras de Futebol, analisam minuciosamente o custo financeiro, a operacionalidade e, principalmente, a eficácia que a mudança irá proporcionar no desenvolvimento do futebol em amplitude universal.

Longe...........bem longe..........
Quando 2015 terminar os árbitros da Federação Paranaense de Futebol (FPF), que integram a Relação Nacional de Árbitros (Renaf/CBF), irão completar três anos ininterruptos longe, muito longe da Série (A) do Campeonato Brasileiro. Com exceção de Rodolpho Toski Marques (foto), que apitou alguns confrontos, os demais apitos da (FPF) foram designados em raríssimos prélios da Série (B, C e D).

A secura vai continuar  
Sem um projeto de formação de árbitros de excelência, sem reformulação e sem requalificação do quadro de arbitragem, com a realização apenas da pré-temporada e com o continuísmo anacrônico que vigora há nove anos consecutivos na (FPF) no setor da arbitragem - a “secura” que vivencia a categoria dos juízes paranaense nas competições da CBF vai continuar. A solução para se obter dias melhores aos homens de preto da (FPF) em âmbito nacional, a partir do ano que vem, pode começar se a entidade e sua comissão de arbitragem decidirem dedicar toda a atenção ao único árbitro promissor neste momento do futebol do Paraná, Rodolpho Toski Marques.

Rodolpho é a esperança
No último dia 5 estive em Porto Alegre (RS) - e lá trocando ideias e informações a respeito dos novos apitos que estão sendo lançados pela CA/CBF, ouvi de Jose Mocelin, delegado especial da CBF e ícone moral da arbitragem gaúcha e de Carlos Eugênio Simon, o maior árbitro do futebol brasileiro de todos os tempos, que Toski Marques é uma promessa com indícios de se tornar um dos melhores árbitros do futebol brasileiro. Está dada a sugestão, agora, cabe ao próprio árbitro, a presidência da  (FPF) e a comissão de arbitragem moverem-se no sentido de auxiliá-lo a atingir o objetivo. Até porque, é “inaceitável” ver a confraria do apito paulista a cada rodada dando vexame e expondo negativamente a credibilidade da CA/CBF, enquanto um árbitro com o potencial de Toski Marques, ser esquecido pela CA/CBF.

Afinal o que querem os árbitros?
É o questionamento que ouvi, vi na TV e li em diversificados veículos de comunicação durante a semana que passou. Primeiro, as entidades de classe pleitearam à arbitragem o direito de arena, que foi formatado com uma redação precária e conduzido politicamente de forma semiamadora em Brasília, deu “chabu”. Agora, um grupo de duzentos e cinquenta apitos e bandeiras estão solicitando o direito de imagem. Em ambos os casos entendo que as reivindicações são justas.

Tem que virar lei
Direito de arena e/ou imagem só será concedida aos árbitros de forma definitiva, ou seja, sem o tal “sub-judice”, a partir do momento que a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf) e sindicatos se organizarem e partirem para um estudo jurídico com parecer de gente que conhece o tema. Organizados e com parecer jurídico favorável, o próximo passo é o Congresso Nacional, onde são analisadas, trabalhadas juridicamente, politicamente e votadas as leis de relevância nacional. Tem que constar na lei - não há outro caminho e a Anaf se não sabia está sabendo a partir de agora, que se não partir nesta direção irá dar com os “burros n’água” novamente.

PS: E, por derradeiro, no Distrito Federal este ano já era. Lá está em voga, o troca-troca e a criação de novos partidos, quem vai ser ministro, operação lava jato, prebendas, sinecuras etc... Portanto, todo e qualquer projeto de interesse à categoria do apito, deve ser planejado e apresentado ao Congresso Nacional após o Carnaval de 2016. 

    

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