Fonte: KNVB Oficial
Na
semana que passou, a Fifa recusou a proposta da CBF de colocar em funcionamento
imediato o árbitro de vídeo (AV). Ao recusar a proposição da CBF, a instituição
internacional manteve a coerência que vêm adotando sempre que se trata de
ideias ou propostas que visam auxiliar a arbitragem a dirimir lances que
escapem do seu campo visual nas partidas de futebol.
Ou
seja, desde a criação do International Board (IFAB), o único organismo com
poderes para autorizar experiências e, por consequência, alterações nas Regras
de Futebol, a Fifa e o (IFAB), nunca permitiram qualquer experimento ou
modificação nas REGRAS DE FUTEBOL, sem a realização de testes exaustivos e com
comprovada eficiência, primeiro nas categorias de base e a seguir nas
competições de maior envergadura.
Portanto,
a sugestão da CBF é merecedora de reconhecimento, porém, terá que aguardar a
próxima reunião do Board em novembro e, posteriormente, se aceita a proposta,
ela será discutida na reunião que ocorrerá em Cardiff (País de Gales), em março
de 2016.
Mas
é importante ressaltar que o (AV) já foi recusado pelo (IFAB) e a Fifa em três
oportunidades nos últimos cinco anos. Na Copa das Confederações em 2009, na
129ª Reunião do (IFAB), em fevereiro do ano em curso, quando a (KNVB) propôs
testar a experiência na Copa da Holanda e, mais recentemente, no último mês de
agosto.
Além
do exposto, é bom lembrar à CBF que não basta levar um estudo teórico sobre o
tema ao Board e a Fifa. A (KNVB) sigla que identifica a Federação de Futebol da
Holanda, é a precursora no assunto árbitro de vídeo. Além de um estudo teórico de
alto nível, a (KNVB) já desenvolve na prática há vários meses em competições
não oficiais, o experimento e, de acordo, com o presidente da Federação
Holandesa, Michael Van Praag, a eficácia da experiência é extraordinária.
PS:
a Anaf está convocando a confraria do apito brasileiro para ir à Brasília nesta terça (22), acompanhar a
sessão do Congresso Nacional, que irá analisar vários vetos da presidente Dilma
Rousseff - dentre os vetos, o artigo da Medida Provisória 671/2015, que solicita
a concessão de 0,5% como direito de arena aos apitos e bandeiras do futebol
brasileiro. Para que um veto presidencial seja derrubado é preciso o voto de pelo menos 257 dos 513 deputados e 41 dos 81 senadores. O aviso em cima da hora e o clima de incerteza que reina na capital federal, dá a certeza de que o quórum na galeria do Congresso Nacional dos apitos será diminuto.
PS (2): Definitivamente planejamento e organização foram excluídos do modus operandi da confraria do apito e, por consequência, das entidades de classe que representam a arbitragem.
PS (2): Definitivamente planejamento e organização foram excluídos do modus operandi da confraria do apito e, por consequência, das entidades de classe que representam a arbitragem.
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