segunda-feira, 22 de junho de 2015

Arbitragem vai a Brasília defender suas propostas

Made with Flare More Info
brasilia
Dirigentes dos sindicatos e da ANAF estarão em Brasília nesta semana para defender as reivindicações da arbitragem e apresentar aos parlamentares os principais eixos de luta da categoria.
Diversas audiências foram agendada com deputados e senadores para contemplar os interesses da arbitragem na tramitação das matérias que versam sobre o esporte.
Participam da missão liderada pelo presidente da ANAF, Marco Antônio Martins, o diretor tesoureiro Salmo Valentim, o vice-presidente e presidente do Sinafesp, Arthur Alves Junior, João Lupato (MS), Luiz Carlos Camara Bezerra (RN), Arilson Bispo da Anunciação (BA), Marcelo Alves (MT), Carlos Castro (RS) e Jamir Carlos Gomes (DF).
Centrado em questões como a profissionalização, respeito, união e organização, a ANAF defende a regulamentação efetiva da Lei da Profissionalização, com a inclusão de dispositivos que regulem a atividade no país, remuneração justa, fim do sorteio de arbitragem, possibilidade da entidade poder atuar na formação profissional e a implantação de um novo modelo de arbitragem para o futebol brasileiro.
A ANAF defende como modelos de arbitragem um sistema em que haja independência das Comissões de Arbitragem em relação as Federações e Confederações, com os segmentos indicando representantes.
Um dos objetivos dos contatos em Brasília é firmar na legislação um dispositivo que regulamente aos árbitros de competições oficiais do futebol profissional serem remunerados pelo direito de imagem do espetáculo.
A ANAF sustenta que é necessário que os árbitros, os sindicatos e associações estaduais e a entidade nacional dos árbitros devam ter direito à parcela dos recursos auferidos pelos espetáculos futebolísticos (renda, contratos de publicidade, televisionamento)  para fazer frente ao recrutamento, formação e aperfeiçoamentos dos árbitros profissionais.
Outra questão temática é pelo fim do sorteio dos árbitros em competições oficiais e necessidade da criação de uma Comissão de Arbitragem autônoma, independente e representativa dos diversos segmentos representativos do futebol.
A ANAF também quer avançar na discussão sobre a relação trabalhista e o vínculo empregatício dos árbitros de futebol, já que os árbitros de futebol atualmente são considerados autônomos. Mas na prática são vinculados as federações ou Confederação, através das escalas, fornecimento de material esportivo, punições, remuneração e em alguns casos inclusive na formação.
A entidade quer também o direito de comercialização no fornecimento dos uniformes e patrocínio, haja vista que hoje as entidades que administram o desporto são responsáveis pelos contratos de fornecimento dos uniformes da arbitragem e também pelos patrocínios dos mesmos.
A ANAF endente que os recursos obtidos com estas operações devem ser revertidos aos árbitros. Objetivo é que as entidades e os árbitros tenham recursos para investir na qualificação da arbitragem, com a realização de cursos, treinamentos e na própria preparação do árbitro.
Considerando que a CLT diz que o fornecimento de uniforme ao empregado gera vinculo empregatício, e como as entidades não admitem que possa haver este vínculo, entendemos portanto que, por coerência, os uniformes devem então ser de responsabilidade da própria arbitragem.
Fonte: ANAF

Nenhum comentário:

Postar um comentário