sexta-feira, 25 de julho de 2014

Olhares dos árbitros voltam-se à (IFFHS)

Com a finalização da Copa do Mundo no Brasil, a confraria do apito internacional aguarda para os próximos dias, a divulgação do novo Ranking sobre a arbitragem que é divulgada anualmente pela Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS), organismo reconhecido pela Fifa.
Nunca é demais lembrar que desde a sua criação no que concerne aos homens de preto, a (IFFHS), calcada no desempenho de cada árbitro nas diversificadas competições que este participa, estabelece uma planilha com mecanismos que possibilitam avaliar o desempenho da arbitragem  e, por extensão, um Ranking dos melhores apitadores do planeta.  
Lembro ainda que o único árbitro laureado seis vezes como o melhor do mundo pela (IFFHS), foi o italiano Pierluigi Collina, atualmente diretor de arbitragem da Uefa. Collina, é o principal mentor de Nicola Rizzolli (Fifa/Itália), o homem que dirigiu a finalíssima entre  Alemanha x Argentina, no Mundial no Brasil. Além de Collina, o alemão Markus Merk, foi premiado em três oportunidades como o melhor na modalidade.
Num contato que fiz logo após o encerramento da Copa, e, posteriormente via e-mail, com personagens do mundo da arbitragem que gravitaram nos últimos dias em Zurique, sede da Fifa e em Nyon onde está localizada a Uefa, as informações são de que os árbitros Björn Kuipers (Fifa/Holanda), Cüneyt Çakir (Fifa/Turquia), Nestor Pitana (Fifa/Argentina) e Sandro Meira Ricci (Fifa/Brasil), dado o ótimo desempenho que obtiveram na Copa do Mundo, devem pontuar em posições destacadas na lista dos melhores da (IFFHS). 
                 Nicola Rizzolli (Fifa/Itália) ao centro
PS: A brilhante participação do trio de árbitros brasileiro, composto por Sandro Meira Ricci e os assistentes Emerson Carvalho e Marcelo Van Gasse na Copa, ocorreu em função da  mudança de filosofia nas tomadas de decisões do nominado trio de arbitragem nos jogos que laboraram. Mudança que foi explicitada sobretudo por Ricci, que abdicou do “modus operandi” de apitar da maioria esmagadora dos árbitros do Brasil. Em assim agindo, o juiz brasileiro enquadrou-se no conceito profissional da Fifa, interpretando e aplicando as Regras de Futebol em consonância com o preconizado no texto, a cada infração que surgia nas partidas que dirigiu.       

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