Após assinalar dois impedimentos
inexistentes na partida México 1 x 0 Camarões, o assistente Humberto Clavijo (Colômbia),
foi colocado no “freezer” ao lado do árbitro Yuichi Nishimura (Japão), pelo
Comitê de Arbitragem da Fifa. Ambos devem ser dispensados assim que a primeira
fase da Copa terminar.
Volta com Deus
Outro apitador que deve
receber bilhete “azul” ao final desta fase da competição, é o chileno Enrique
Osses. Este, não observou e não
assinalou, o pênalti clarividente cometido pela zaga italiana, no meia Campbell
da Costa Rica contra a Itália.
Apitando com alegria
Já o brasileiro Sandro Meira
Ricci (foto) e seus compatriotas, Emerson Carvalho e Marcelo Van Gasse, estão em alta
perante a Fifa, dado o excelente equilíbrio demonstrado nas tomadas de decisões
e o perfeito trabalho em equipe. Nos dois prélios em que foram escalados, a
trempe brasileira obteve excelente pontuação junto aos Observadores de
Arbitragem da entidade internacional, e é séria candidata a dirigir mais dois
jogos neste Mundial.
Boa Platini
Concedendo entrevista ao
site do Uefa.com, o presidente da entidade europeia Michel Platini, perguntado
se pretende utilizar a tecnologia na linha do gol, que está
sendo usada na Copa do Mundo, nas competições da Uefa, respondeu: Até
agora, decidimos não usar a tecnologia de linha do gol nos nossos torneios de
clubes, porque iria custar muitos milhões de euros e nós preferimos usar esse
dinheiro em projetos de requalificação e formação de novos árbitros.
Possível em 2016
Para a
Eurocopa/2016, há uma possibilidade de usarmos a tecnologia, mas sempre em
conjunto com os nossos árbitros e assistentes adicionais. Este assunto será
discutido pelo nosso Comitê de Arbitragem.
Após o que o Comitê Executivo da Uefa, tomará a decisão final. Temos
sido muito felizes com a implementação dos árbitros assistentes adicionais e
acredito que é a melhor maneira de minimizar os erros cometidos nas áreas mais
importantes do campo de jogo.
Um brinde à disciplina
A Copa do
Mundo no Brasil tem o menor número de faltas desde 1994 nos EUA, que teve 29
infrações por jogo. Em 1998 na França, a média foi de 36 faltas. Já em 2002 no
Japão/Coréia do Sul, tivemos 35,4 faltas. 2006, na Alemanha, 32,2. Na Copa da
África do Sul, 29,6 e na atual até o final de semana que passou, 26,6 infrações
por partida.
Del Nero mira apito
Em entrevista a uma revista de circulação nacional, o presidente eleito
da CBF, Marco Polo Del Nero, questionado qual seria o seu primeiro ato como presidente
da CBF, afirmou que: “Pretende melhorar a qualidade da arbitragem nacional”. Temos
de preparar os árbitros à altura. Profissionalizar os homens de preto. Fizemos
uma experiência na Federação Paulista de Futebol com 20 árbitros. Pagamos
salários a eles por um determinado tempo e a qualidade da arbitragem não
melhorou. O que fizemos aqui foi dar assistência psicológica e técnica e
prepará-los. Penso em termos trios de arbitragens fixos. Acredito que assim
eles vão se entender melhor. Trabalhar junto por muito tempo dará a eles um
entrosamento melhor.
Melhor é rever
A ideia de Del Nero não deixa de ser auspiciosa, porém, a melhora
qualitativa do árbitro de futebol no Brasil, se
há interesse do futuro presidente da CBF, requer de maneira imperiosa uma reformulação na formatação das
comissões de arbitragens e nas escolas de formação de árbitros das federações
estaduais.
Olho neles
As comissões de arbitragens e as escolas de formação dos apitos e
bandeiras dessas entidades, foram transformadas em “feudos”, cabides de emprego
e entregues a “prepostos” e “teóricos” pelos presidentes das federações de
futebol. É essa gente, muitos com visíveis sinais de caquexia, que está
infiltrada nas federações tal qual “metástase” no corpo humano, que comandam as
comissões e as escolas de arbitragem. Ou muda a composição das comissões e das
escolas, o então (ne varietur), ou seja, nada será mudado.
Recondução confirmada
No próximo dia 30, acontece a eleição para a diretoria da Associação
Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf). Marco Antonio Martins, o principal
responsável pela aprovação do Decreto Lei nº 12.867, que regulamentou e reconheceu
a atividade do árbitro do futebol brasileiro como profissional, será
reconduzido mais uma vez ao comando da Anaf.
Logo confederação dos árbitros
A eleição se faz necessária, porque alguns sindicatos ainda não conseguiram
a documentação exigida para a formação da Federação Brasileira de Árbitros de
Futebol. Para se fundar uma federação de uma categoria trabalhista de acordo
com a legislação vigente no Brasil, são necessários cinco sindicatos com o Certificado
de Registro Sindical (Carta Sindical).
Braatz elevando as arbitragens
A formatação da nova diretoria da Anaf e futura direção da Federação
Brasileira de Árbitros de futebol, traz a presença do ex-assistente da Fifa
Roberto Braatz, como vice-presidente. Braatz, que é instrutor da CBF e
Observador de Arbitragem da Conmebol, pode se desejar, contribuir para que o
futebol do Paraná, no que tange à arbitragem, recupere o terreno perdido nos
últimos oito anos perante o cenário nacional.
FPF vai ter que mudar
Além disso, é importante que Braatz dialogue com a direção da Federação
Paranaense de Futebol (FPF), e exponha as razões ao seu presidente de que sem
uma comissão de árbitros e sem uma escola de arbitragem formada por pessoas com
elevada capacitação, o quadro de árbitros da (FPF), a persistir no caminho que
vem trilhando pelo oitavo ano consecutivo, ficará circunscrito a dirigir jogos
do fraquíssimo Campeonato Paranaense e as competições de cerveja e refrigerante
da entidade.
Críticas são oportunas
Membros do quadro de árbitros da Federação Paranaense de Futebol(FPF) e
da Relação Nacional de Árbitros de Futebol da CBF (Renaf), utilizaram-se de um
interlocutor para pedir a este colunista, moderação nas críticas exacerbadas
que tenho feito a respeito do fraquíssimo modelo de gestão vigente no setor do
apito da Casa Generis Calvo.
Omissão indiscutível
Nos comentários ou críticas efetivadas ao longo de uma década, sempre
visei o incremento e crescimento qualitativo do quadro de árbitros da (FPF).
Quem me lê aqui neste espaço é testemunha das inúmeras ideias, sugestões e projetos
que foram colocados a disposição da arbitragem paranaense. Lamentavelmente, a arrogância,
o anacronismo, a propaganda mentirosa e a falta de um projeto de excelência de
quem está no comando de um dos setores mais importantes do futebol, que é a
arbitragem, prevaleceram.
CA/CBF sabe de tudo
Tanto é verdade que o futebol paranaense perdeu as vagas de Evandro
Rogério Romam e Heber Roberto Lopes na Fifa e não preparou ninguém para
substituí-los. Não tem um árbitro Asp/Fifa, e o que tem é oriundo do Rio de
Janeiro. Além disso, há seis anos ininterruptos o setor de arbitragem da (FPF),
não indica um candidato para o teste seletivo de Asp/Fifa, porque não tem
árbitros com as credenciais exigidas pela CA/CBF. E, pelo segundo ano
consecutivo, a CA/CBF não escala nenhum apito da Federação Paranaense de Futebol,
numa partida top de linha do Campeonato Brasileiro da Série A.
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