No
Olímpico
O
planejamento e trabalho em equipe da arbitragem no jogo, Grêmio 1 x 0
Fluminense, no Olímpico em Porto Alegre, deve servir de exemplo para os demais
apitos que estão laborando no Campeonato Brasileiro/2014. Aos 16’ da etapa final, antes da cobrança de
um tiro de canto, o atacante Fred do Tricolor das Laranjeiras, empurrou o
atleta Pará do Grêmio, dentro da área penal. Infração captada pelo campo visual
do árbitro Sandro Meira Ricci (Fifa/PE), que incontinenti se dirigiu ao
indigitado atacante e o advertiu com cartão amarelo.
Enquanto
o árbitro central se posicionava para autorizar a cobrança do lance, Fred lança
seu braço direito, no pescoço do atleta Alan Ruiz do Grêmio, ou seja, comete
outra infração. Meira Ricci não observou, mas, o árbitro assistente adicional (AAA),
da Federação Paranaense de Futebol, Leandro Júnior Hermes, viu a agressão e
relatou imediatamente o ocorrido via ponto eletrônico.
Ricci então, chamou Júnior Hermes, (que exerceu a prerrogativa que lhe confere a regra de futebol, ou seja, o (AAA) é objeto de informação). Informação que relatou a atitude descabida do atacante da Seleção Brasileira. Como já havia sido advertido com cartão amarelo, Fred recebeu o cartão vermelho.
Ricci então, chamou Júnior Hermes, (que exerceu a prerrogativa que lhe confere a regra de futebol, ou seja, o (AAA) é objeto de informação). Informação que relatou a atitude descabida do atacante da Seleção Brasileira. Como já havia sido advertido com cartão amarelo, Fred recebeu o cartão vermelho.
Em
assim agindo, o árbitro Leandro Júnior Hermes, desmontou a versão daqueles que
afirmam que a participação dos (AAA) atrás das metas é inócua. E, por extensão,
provou que desde que não ocorra omissão, conivência e se tenha uma boa acuidade
visual, os árbitros adicionais são de fundamental importância, para equacionar
lances que fujam do campo visual do árbitro principal.
No Mineirão
Já
no prélio, Cruzeiro 3 x 2 Coritiba, o árbitro André Luiz de Freitas Castro
(Especial/GO), deixou de assinalar duas penalidades máximas indiscutíveis. A
primeira favorável a equipe mineira, quando o defensor Bruno Rodrigo foi
sargeado por trás dentro da área de penal. A segunda aconteceu aos 42’ da segunda fase,
em Geraldo do Coritiba, que foi deslocado “sutilmente” com o braço por um
defensor do Cruzeiro, na área de pênalti.
Na Arena Corinthians
Jailson
Macedo de Freitas (Especial/BA) e os assistentes Alessandro Rocha de Matos e
Adson Marcio Leal, no Corinthians 0 x 1 Figueirense, em que pese a festa
magnífica dos presentes, inclusive da apresentadora Xuxa Meneguel, foram
perfeitos.
No Heriberto Hulse
Já
no choque, Criciúma 0 x 0 Internacional, aos 40’ da primeira fase, o
lateral-direito Eduardo do Criciúma, que já tinha cartão amarelo, em um lance
de contra-ataque da esquadra gaúcha, acertou o rosto do meia Alex do Inter, com
seu braço direito. O campo visual do árbitro Raphael Claus (Asp/Fifa/SP), não captou a infração. Mas, o árbitro assistente
Anderson José Coelho, enxergou a falta e via ponto eletrônico alertou Claus,
que expulsou o atleta do Tricolor Catarinense. Aqui, mais um exemplo de trabalho
em equipe e da função precípua que exerce o ponto eletrônico, quando bem
utilizado na comunicação entre a arbitragem.
No Maracanã
Já
no Rio de Janeiro, Ricardo Marques Ribeiro (foto/Fifa/MG), num jogo de lances difíceis e em função dos
problemas internos que vivencia o rubro-negro da Gávea, desenvolveu um estilo
de arbitragem inteligente na partida Flamengo 0 x 2 São Paulo. Aliás, neste jogo, Marques Ribeiro, retratou com
brilhantismo um quesito que os árbitros não estão praticando ou não sabem praticar
no Brasileirão deste ano. A arbitragem preventiva. Vários lances agudos que
aconteceram neste embate, foram dirimidos através do olhar, dos sinais, da
fala, das sinalizações corretas, do apito e quando necessário do cartão.
PS: As demais pelejas não tiveram
nenhum lance de maior propulsão e é impossível ver todos os jogos.
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