domingo, 30 de março de 2014

Howard Webb afirma que árbitros têm consciência da responsabilidade

O inglês Howard Webb (foto), árbitro da final da Copa do Mundo/2010 que atuará novamente no Mundial do Brasil, em junho, afirmou que os profissionais do apito sabem da responsabilidade que têm sobre os resultados das partidas.                            Divulgação
 Existe uma preparação específica para um árbitro de Copa do Mundo?
"Sempre há algo a se ter em mente, como proteger os jogadores do jogo violento e proteger também as regras do esporte. Neste ano no Brasil, teremos o spray temporário (para fazer marcações no campo) que vai permitir manter a defesa na distância correta da bola em cobranças de falta. Teremos também a ajuda da tecnologia sobre a linha do gol. É algo com o qual estou familiarizado, já que isso é usado na Premier League. A tecnologia da linha de gol também foi usada na Copa das Confederações e foi uma boa experiência. Confiamos no sistema".          
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Você é uma das figuras mais reconhecidas da arbitragem mundial. Você acredita que os jogadores te respeitam mais por isso?
"Não acho que os jogadores tenham medo de mim, espero só que me respeitem. Grande parte do contato que tenho com os jogadores é positivo, seja com os atletas veteranos ou os jovens. É claro que as emoções dentro de campo são mais intensas porque o resultado da partida é importante. Quanto mais os jogadores te conhecem, mais eles confiam em você. Eu estou na profissão há um bom tempo e imagino que eles têm a impressão de me conhecer melhor. Eu tenho muita experiência, e isso é necessário para apitar uma final de Copa do Mundo. Isso não acontece da noite para o dia, somos atletas há muito tempo e vamos aperfeiçoando nosso trabalho, o que nos permite acompanhar o nível do futebol atual".
Você acredita que é mais difícil ser árbitro hoje e conviver com as reações instantâneas nas redes sociais?
"Esse fato aumenta ainda mais a atenção do público em um jogo, o que cresceu muito em 20 anos, quando comecei a apitar. A atenção sobre o futebol não parou de crescer. É muito importante para muita gente de maneiras muito diferentes, e isso nós sentimos. Sabemos da responsabilidade que temos e sabemos que se cometermos um erro, isso pode acarretar uma grande reação. É algo difícil para nós, que sempre tentamos ser o mais precisos possível. O lado bom da nossa profissão, quando tudo dá certo - e na maior parte do tempo tudo dá extremamente certo -, é a alegria imensa de poder fazer parte do espetáculo".
Fonte: AFP/Por Stéphanie Pertuiset

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