quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Enaf requalifica instrutores de arbitragem


O curso de requalificação aos instrutores de arbitragem da CBF de 2014, teve início na terça-feira que passou, no Hotel Ramada, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. O treinamento foi iniciado em 2007 pela CA/Comissão de Arbitragem da entidade, tendo sido repetido em 2008 e 2012.

Na abertura do curso, estavam presentes o presidente da CA-CBF, Antonio Pereira da Silva, o vice-presidente, Nilson Monção o corregedor, Edson Rezende; o ouvidor, Paulo Jorge, e o diretor da Escola Nacional de Arbitragem (ENAF/CBF), Sergio Corrêa, além dos 17 instrutores indicados pelas federações estaduais.

No primeiro momento do encontro, todos os participantes agradeceram a oportunidade de estar no curso e poder colaborar para o desenvolvimento e crescimento da arbitragem nacional. O presidente da CA/CBF, Antonio Pereira, deu as boas vindas a todos e desejou bom trabalho durante o curso.

Estamos no caminho certo, a arbitragem brasileira já evoluiu bastante, mas ainda temos muito o que fazer. Agradeço a vocês por tudo que fazem em seus estados. O curso conta com a presença de representantes de todas as regiões do país, Norte, Sul, Nordeste, Sudeste e Centro Oeste.

O objetivo principal do curso é padronizar todo o treinamento que os instrutores passarão para os árbitros de suas federações, para que assim todos tenham a mesma oportunidade e informação. Além disso, o calendário de cursos estaduais será definido.


PS: A medida adotada pela CA/CBF em conjunto com a Enaf é louvável e visa propiciar o aprimoramento da qualidade do árbitro do futebol brasileiro e, por conseguinte, padronizar as tomadas de decisões dos homens de preto no campo de jogo. O que não dá para entender é o porquê desses instrutores não conseguirem transpor o aprendizado disponibilizado nesses cursos pela CA/CBF/ENAF, para os apitos das federações estaduais. Basta ligar a TV e observar a “lambança” da arbitragem na interpretação e aplicação das Regras de Futebol, que está acontecendo nos campeonatos estaduais. É um horror!


PS (2):  Outra prova inconteste da dificuldade, ou da incapacidade ou da exiguidade de tempo dos instrutores de arbitragem no momento de repassar o que aprenderam aos seus alunos, advém no fato de que são raríssimas as federações que conseguiram revelar árbitros promissores, talentosos e vocacionados desde a implementação do curso em 2007, pelo País Afora. Um exemplo específico é a Federação Paranaense de Futebol, que há oito anos ininterruptos com a mesma comissão de arbitragem e os mesmos instrutores, não revela um único árbitro e há seis anos não consegue indicar um juiz para o processo pré-seletivo de Asp/Fifa.  

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