domingo, 19 de janeiro de 2014

Inércia absoluta no departamento de árbitros



O Campeonato Estadual de 2014 é o centésimo sob a regência da Federação Paranaense de Futebol (FPF). Dado o significado da data, imaginava-se uma série de acontecimentos para festejar o feito. No entanto, alega a (FPF)  razões financeiras para não realizar maiores festividades.  Mas, não se iluda leitor, não é apenas a falta de dinheiro que grassa na (FPF).
 um  outro setor que está carente há vários anos na casa Gêneris Calvo, e no ano do centenário do nosso campeonato,  também  não tem nada a comemorar.  Falo do  quadro de arbitragem da entidade. Nos últimos oito anos sob a regência de Afonso Vitor de Oliveira (de camisa branca) e Gerson Baluta, não revelou um único árbitro.  Digo isso, porque os demais membros (Anderson Gonçalves e José Carlos Passos), entraram para a comissão de árbitros apenas em 2013. 
                                                       Divulgação
                                Afonso Vitor de Oliveira e Nelson Lehmkhul
Afonso e Baluta, em que pese o decorrer do tempo acima nominado a frente da comissão de árbitros, se “esqueceram” de implementar um projeto de renovação no quadro dos homens de preto da Federação Paranaense de Futebol. Renovação que não previu que, Evandro Rogério Romam e Heber Roberto Lopes não vigorariam “ad aeternum”. E, quando ambos anunciaram que deixariam a arbitragem do futebol paranaense, o  futebol do Paraná  perdeu as duas vagas de árbitro que era detentora no quadro da Fifa. Perdeu  porque,  aqueles que comandam tão importante segmento do nosso futebol,  não tiveram a visão necessária de preparar novos apitos, que preenchessem os requisitos necessários para substituí-los.
Aliás, numa demonstração inequívoca do fracasso retumbante do modelo de gestão ancrônico, que está impregnado pelo oitavo ano consecutivo no setor do apito da (FPF),  no ano do centenário do Campeonato Paranaense, o quadro de árbitros da instituição  não tem um único árbitro no quadro especial da CBF.  Nenhum no quadro de Aspirante/Fifa e não se vislumbra a mínima possibilidade de que a curto e médio prazo, um dos nossos juízes volte a ostentar o escudo  da Fifa.   
PS: Rubens Maranho (in memoriam) e Jaime Nuldemann, ex-diretores de árbitros da Federação Paranaense de Futebol, questionados certa vez como descobrir bons árbitros responderam: É de suma importância, montar um equipe de bons colaboradores que tenham domínio completo das Regras de Futebol, dispersá-los pelos campos das ligas amadoras e da suburbana. É lá que que poderemos encontrar pessoas com talento e principalmente, com vocação para a mais nobre e difícil missão duma partida de futebol, afirmou à época Rubens Maranho.
PS (2): Um erro político do futebol paranaense em 2012, impediu a ascensão do árbitro assistente Bruno Boschilia, da Federação Paranaense de Futebol, ao quadro da Fifa em janeiro de 2013. Este ano, a CA/CBF em que pese o congelamento no  “freezer” dos apitos paranaenses no ano que passou – (ver no site – http://www.cbf.com.br/arbitragem), num ato de reconhecimento ao excelente Campeonato Brasileiro que realizou, promoveu  Boschilia que é professor de educação física ao quadro internacional.  

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