quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Vista grossa quanto aos gandulas: árbitros

A Fifa viu, reviu e reprovou a atuação dos gandulas que exercem a função da reposição de bola, todas vez que a pelota ultrapassa as linhas de meta (as duas mais curtas) e as linhas laterais (as mais compridas), nas competições do futebol brasileiro.
A entidade que controla o futebol o planeta tem razão. Pois quem se ater a observar qualquer partida do Campeonato Brasileiro nas Séries A, B, C e D, ficará impressionado com a esbórnia que é praticada pelos gandulas e perplexo com a “covardia” do árbitro, do quarto árbitro, dos assistentes e dos árbitros adicionais. Esse contingente de apitadores aqui nominado, vê tudo e nada faz para dar fim nesse descalabro, que afronta as Regras de Futebol, e, por consequência, a imagem do futebol brasileiro perante o mundo.
Diante do que se leu, a exemplo da Copa das Confederações, quando cento e trinta e oito gandulas foram selecionados e submetidos a treinamento de excelência, para desenvolverem a atividade de acordo com o padrão Fifa, a entidade que controla o futebol no planeta, definiu que a Coca-Cola, será a empresa responsável pelo processo seletivo e treinamento dos gandulas  para a Copa-14.
Arbitragem brasileira na UTI
Outro setor do nosso futebol que vive dias de incerteza junto a Fifa, é a arbitragem. Imaginem que se na Série A do Brasileiro, onde hipoteticamente estão os “melhores” apitos e assistentes, está ocorrendo uma gama interminável de erros grotescos de interpretação e aplicação das regras, rodada após rodada, já imaginaram o que se sucede na Série B, na Série C, e, por derradeiro, na Série D?. No apito, a resposta está no continuísmo das mesmas pessoas no comando da arbitragem nacional e na maioria das federações estaduais, acoplado a ausência de um projeto de excelência com planejamento e organização, com vistas a apresentar à Fifa dois trios de arbitragem de alto nível, para o Mundial do ano vem. 
 Se a CBF e sua Comissão de Árbitros, não desenvolverem nos próximos meses em caráter emergencial, um conceito moderno de aprimoramento técnico, tático, físico e psicológico aos árbitros e assistentes pré-selecionados para a Copa do Mundo, o árbitro de futebol do Brasil, que está em descompasso com o modelo da Fifa, corre o sério risco de se tornar mero coadjuvante na Copa.

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