domingo, 22 de setembro de 2013

Solução viável: plagiar o inglês

Divulgação
Howard Webb (árbitro ao centro) e os assistentes Darrem Cann e Mike Mullarkey.
Encerrada a Copa do Mundo de futebol em 2006 na Alemanha, a (PGMOB) Professional Game Match Officials Board e a (The FA) Associação Inglesa de Futebol, chegaram a uma conclusão: era chegado o momento de exibir ao mundo do futebol uma das mais significativas criações realizadas pela mente dos inventores das Regras do Futebol e da jogada denominada de “chuveirinho”. A qualidade da excelência do árbitro de futebol inglês.
Para tornar realidade mais uma de suas invenções, as entidades acima nominadas que vinham desenvolvendo um projeto desde 2001, quando teve início o processo de profissionalização da arbitragem na Inglaterra, implementaram um projeto seletivo de alta propulsão no seu quadro de árbitros, e, de lá foram escolhidos, Howard Webb (árbitro ao centro) e os assistentes Darrem Cann e Mike Mullarkey (foto).
O resultado do planejamento e da organização de mais um invento dos londrinos, foram observados pelos futebolistas de todo o planeta na memorável decisão da Champions League, em maio de 2010, no choque Bayer de Munique (Alemanha) x Internazionale (Itália). Lá estavam a dirigir o prélio, Webb, Cann e Mullarkey.
Mas, o ápice da qualidade de excelência da arbitragem dos ingleses, veio a tona na sua plenitude, na final da Copa do Mundo na África do Sul, no mês de julho do mesmo ano, na partida final que laureou, Espanha x Holanda, sob a regência do indigitado trio de arbitragem.
Nesses  dois jogos decisivos, a trempe designada pela Uefa e pela Fifa, Webb, Cann e Mullarkey, estabeleceu um paradigma de arbitragem, que, na nossa opinião deveria ser utilizado senão na sua essência, pelo menos em parte, pelos dirigentes da arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol.  
Além de não aproveitarem a oportunidade de utilizar parte do projeto dos ingleses, e não criar um projeto de alto nível com vistas a preparar um trio de árbitros para o Mundial no Brasil, a CBF equivocadamente indicou Wilson Luiz Seneme, como representante ao processo seletivo no quesito arbitragem/14, e o resultado foi vergonhoso. Seneme reprovou em dois testes físicos e ato contínuo foi desligado sumariamente dos próximos eventos. A persistir da forma como está o nível da arbitragem nacional, o trio de árbitros que irá representar o futebol pentacampeão na Copa, deve iniciar treinamento em tempo integral, objetivando levantar de forma correta a placa de substituição e de acréscimos.
PS: E, para corroborar o escrito acima, Howard Webb, Darrem Cann e Mike Mullarkey, considerado o melhor trio de arbitragem do futebol mundial, deram uma aula de cátedra na direção de Manchester City 4 x 1 Manchester United, no final de semana, em jogo da Premier League.

Nenhum comentário:

Postar um comentário