domingo, 29 de setembro de 2013

Notícias do apito



Apitos esperam com ansiedade
Antes tarde do que nunca, diz um antigo adágio popular. Foi assim que procedeu a Associação Nacional de Árbitros de Futebol (Anaf), quando pressentiu que o processo da profissionalização do árbitro de futebol no Brasil, que está a caminho da Casa Civil do Palácio do Planalto para ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff, contém no seu interior, apenas o reconhecimento da atividade do homem de preto como profissional. É bom destacar, que o projeto pode sofrer algum veto da presidente. E aí, a expectativa criada pela direção da entidade que representa os árbitros de futebol junto a confraria do apito no território nacional, poderá ser frustrante.
 Projeto é lacunoso
Explico: o que foi aprovado e encaminhado pelo Senado Federal ao Planalto, para ser aprovado pela presidente, é o reconhecimento da atividade do árbitro de futebol como profissional. Nada mais. Falta definir quem irá registar o  árbitro, quem será o responsável pelo recolhimento dos encargos sociais estabelecidos na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), e quem vai ser o responsável pela sua escalação, etc....
Anaf pede socorro
No seu site, a Anaf tergiversa sobre a profissionalização e convida os diferentes segmentos do futebol brasileiro, a contribuir com opiniões para a melhora da qualidade das tomadas de decisões do árbitro de futebol, e, por conseguinte, faz um apelo sobre a divisão do montante financeiro, que faturam a CBF, os clubes e a televisão.
Profissionalização, nunca
Clubes, federações estaduais de futebol, a TV e a CBF, não querem nem ouvir falar do assunto profissionalização. Aliás, pesquisa realizada por este colunista junto as entidades aqui mencionadas, apontou que 93.1% não acreditam que se profissionalizar a arbitragem, os equívocos dos apitos ou dos assistentes irão diminuir.
Solução impossível
Diante da pesquisa e talvez de possíveis vetos do conteúdo da profissionalização dos homens de preto, pela presidente Dilma Rousseff, resta a Anaf, dialogar e buscar um caminho alternativo para solucionar o problema junto a CBF, federações estaduais, a TV, clubes e, se houver inteligência de Marco Antonio Martins e seus congêneres, buscar apoio na mass media.
Um “branco”  na FPF
No apagar das luzes do ano que passou, registrei aqui neste espaço que as ausências dos excelentes Evandro Rogério Romam e Heber Roberto Lopes, na temporada de 2013 na Federação Paranaense de Futebol (FPF), iria criar um hiato no quadro de árbitros da (FPF), não só em âmbito local, como também no cenário nacional sem precedentes.
Omissão desafortunada
O primeiro, optou política e o segundo, desprezado pelo futebol da terra das araucárias, mudou-se para a Federação Catarinense de Futebol e nos próximos dias,  viaja aos Emirados Árabes, onde convocado pela Fifa, irá apitar jogos do Mundial Sub-17. Acoplado ao exposto, destaque-se o fracasso no projeto de formação de novos árbitros na Federação Paranaense de Futebol, o que deixou o nosso quadro de arbitragem sem opções e propiciou a CA/CBF, escalar nossos apitos quando escala, nas competições de segunda linha do futebol brasileiro.  Se existir alguma dúvida sobre as escalas da arbitragem do Paraná na CBF, sugiro que o leitor acesse o link (http://www.cbf.com.br/Arbitragem/Escala).
Eleição no Rio Grande do Sul
No próximo final de semana, acontece a eleição no Sindicato dos Árbitros de Futebol do Rio Grande do Sul (Safergs), considerado um dos mais  organizados e com forte influência em todo o País, na comunidade do apito. A situação apresentou o nome de Carlos Castro, funcionário do Safergs há doze anos e com uma trajetória de excelência nas diferentes funções que desempenha. A oposição,  lançou o assistente Paulo Ricardo Conceição. Segundo Ciro Camargo,  que deixará o cargo após dois mandatos consecutivos, o associado do sindicato terá a opção de escolher  um projeto que todos conhecem ou um novo modelo que ainda precisa ser esclarecido.
Fifa chama brasileiros
 Foto: Apito do Bicudo

Ricardo Marques Ribeiro, Wilton Pereira Sampaio e posteriormente Anderson Daronco, assim que terminar a Copa do Mundo no Brasil, serão convocados pela Fifa, para um curso de excelência na sede da entidade em Zurique, com vistas a Copa de 2018, na Rússia. O objetivo da entidade que controla o futebol no planeta, visa evitar alguns transtornos que ocorreram durante a preparação com a arbitragem não só para a Copa das Confederações, mas, também para o Mundial do ano que vem.
Fifa põe na “forca”
Árbitros e assistentes com histórico de reprovações nos testes físicos em seus Países de origem, teóricos, no idioma oficial da entidade (inglês) - e com idade acima dos 40 anos, embora a Fifa não afirme explicitamente, não serão mais pré-selecionados para os cursos de alto nível, que a entidade irá realizar com vistas ao Mundial na terra de Joseph Stálin.
PS: quais são os motivos que impedem a criação da Federação Brasileira de Árbitros de Futebol? Segundo a legislação em vigor na República Federativa do Brasil, uma federação é infinitamente superior e tem maior relevância do que um sindicato, perante o ministério do Trabalho e Emprego. Por que insistir com a Anaf, que não tem nenhuma representatividade no ministério do Trabalho e Emprego e o que almeja, Marco Antonio Martins e demais diretores da  indigitada associação?         

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