domingo, 28 de julho de 2013

Projetos dormem no Congresso: Árbitros

 Foto: Anaf


Anunciada pela Anaf – Associação Nacional de Árbitros de futebol, com pompa e com a ”boa vontade” do ministro do Trabalho e  Emprego, a profissionalização do árbitro de futebol no Brasil, empacou de vez, em Brasília.
Para o leitor entender o imbróglio, em 1990, o então deputado federal Nelson Jobim, apresentou o Projeto de Lei 5.578, que recebeu em 1993, apenso do deputado José Tomaz Nonô de nº 4.252. Ambos os projetos tiveram como mote a regulamentação da profissão do árbitro de futebol, no entanto, por falta de representatividade e de interesse dos árbitros foram arquivados.
Em 2000, os projetos foram desarquivados, mas como os representantes da categoria dos homens de preto não se manifestaram sobre o assunto, a situação ficou no mesmo lugar. No ano de 2001, o Senado Federal apresentou um novo projeto, que, posteriormente, tomou corpo como Projeto de Lei 6405/2002 na Câmara dos Deputados, que se somou ao Projeto de Lei nº 6.212/2005, apresentado pelo deputado Fernando Sabino, com breve justificativa que tratava do reconhecimento legal da profissão do árbitro de futebol.
De lá para cá, aqueles que estiveram a frente do comando da Anaf, pouco ou nada fizeram no sentido de dar provimento na votação definitiva de um projeto, que a nosso ver, seria de fundamental importância ao futebol. Se aprovada, a profissionalização proporcionaria ao profissional do apito se dedicar exclusivamente a arbitragem e aprimorar diariamente os quesitos técnicos, táticos, físicos e psicológicos, e com isso minimizar os erros nas tomadas de decisões no campo de jogo - (interpretação e aplicação das Regras de Futebol).
PS: Entendo que o árbitro de futebol deveria ser profissional como são os atletas, os técnicos, os preparadores físicos e outros membros que laboram no esporte das multidões. E, como contribuição à comunidade do apito brasileiro, sugiro que antes de qualquer iniciativa na profissionalização do árbitro de futebol em nosso País, a Anaf e seus representantes façam uma consulta a International Board, organismo sob a jurisdição do Reino Unido, que é contrária a profissionalização do árbitro de futebol. 

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