Correm
os tempos e a situação continua sendo a mesma. A categoria que na
verdade é a mais importante do futebol desde o nascimento dessa
modalidade esportiva, continua sofrendo na “carne” a falta de uma
solução primordial a qualquer trabalhador.
Mas
o lamentável de tudo é que aqueles que poderiam evidenciar esforços no
sentido de apresentar ideias, sugestões e projetos para o enigmático
problema, como é a regulamentação da atividade do árbitro de futebol no
Brasil, nada ou pouco fazem no sentido da sua materialização.
Foto: Divulgação
Acredita-se
que juristas e intelectuais estão a procura de uma abertura na
legislação, para que esses trabalhadores tenham um ponto de apoio seguro
quanto a fonte dos rendimentos pecuniários.
Constata-se
que a cada semana surgem no cenário nacional, voluntários que propagam
ter encontrado o caminho possível para resolver essa situação, mas,
objetivamente tudo não passa de hipóteses aleatórias.
Por
certo caro internauta, você já assimilou que além da estarmos falando
do árbitro de futebol, vai concordar que a confraria do apito,
infelizmente, nasceu para enfrentar essa situação delicada, ou seja, a regulamentação da sua área de trabalho, por uma questão simples: Desvendar quem seja o seu empregador.
Dado
um possível movimento anunciado por alguns líderes classistas de que a Anaf – Associação Nacional de Árbitros de Futebol, irá se movimentar
sobre a profissionalização do árbitro de futebol, em Brasília, nos
próximos dias, faremos um hiato sobre o tema e voltaremos ao assunto nas
próximas crônicas.
Apitos querem eleição
O
futebol paranaense vive um dilema há muitos anos. Há uma associação de
árbitros de futebol e um sindicato de árbitros de futebol. A associação
foi criada em outubro de 1988, e desde então, tornou-se a entidade
representativa dos árbitros do Paraná. Posteriormente, em 2003, foi
fundado o sindicato, porém, com sérios problemas na sua formatação
diretiva, o que não foi digerido pela classe até o presente momento.
Apitos querem eleição (2)
Nos
últimos anos, várias tentativas foram realizadas na direção de
equacionar o impasse e, por consequência, ter uma entidade de classe que
dê respaldo em âmbito local e nacional aos árbitros da (FPF) - Federação
Paranaense de Futebol. No entanto, todas as ações não lograram êxito e o
resultado pode ser observado na decadência acentuada no quadro de
arbitragem da (FPF), em todos os sentidos. Há excesso de quantidade, mas
baixíssima qualidade.
Apitos querem eleição (3)
Pensando
no imbróglio, fui a campo durante a Copa das Confederações ouvir o que
pensam sobre o tema os maiores interessados, no caso, os árbitros
paranaenses. E a resposta foi avassaladora. Se há interesse na melhora
da qualidade da arbitragem da Casa Gêneris Calvo, leia-se, Federação
Paranaense de Futebol, o caminho imperioso a ser trilhado é o do
entendimento entre associação e o sindicato. A posteriori, a realização de uma eleição sem limites de chapa. Aliás, uma nova eleição, é o que desejam 98,9% dos árbitros.
Queremos novas lideranças
Perguntei
aos árbitros do Paraná, o que pensam dos atuais dirigentes da
associação e do sindicato. 99,3%, responderam que é necessário gente com
novas ideias e que apresente projetos objetivos em benefício da classe e,
sobretudo, com disponibilidade de tempo para trabalhar em benefício da
categoria, e com presença marcante em Curitiba, onde são tomadas as
principais decisões sobre a arbitragem. Resumo da
ópera: Nada vai mudar e a tendência da arbitragem paranaense é
mergulhar cada vez mais no caos que está atolado.
PS:
O agarra-agarra dentro da área de pênalti, foi a principal infração
cometida pelos atletas na volta do Campeonato Brasileiro, principalmente
na Série A, sob os olhares omissos e coniventes dos árbitros, dos
assistentes e dos assistentes adicionais, que ficam atrás das metas. A
impressão que ficou é que os homens da arbitragem estão inseguros, ou
então, devem estar com algum problema no globo ocular.
PS (2): Se a direção da (Anaf) Associação Nacional de árbitros de futebol, deseja realizar um movimento impactante com vistas a conseguir a regulamentação da atividade do árbitro de futebol no Brasil, o caminho seria uma paralisação do Campeonato Brasileiro, cujos desdobramentos atingiriam a jugular da CBF, das federações estaduais, dos clubes e da TV, já que todos os nominados faturam muita grana a cada rodada da competição, enquanto o árbitro é tratado como um ser descartável. Se tiverem um mínimo de independência junto as entidades aqui mencionadas e um mínimo de comprometimento com a confraria do apito brasileiro, Marco Antonio Martins, Arthur Alves Júnior, Salmo Valentim e demais congêneres, deixam de acreditar em Papai Noel e, por consequência, apagam a chama da ilusão que está vicejando em todas as mentes dos árbitros de futebol do Brasil.
PS (2): Se a direção da (Anaf) Associação Nacional de árbitros de futebol, deseja realizar um movimento impactante com vistas a conseguir a regulamentação da atividade do árbitro de futebol no Brasil, o caminho seria uma paralisação do Campeonato Brasileiro, cujos desdobramentos atingiriam a jugular da CBF, das federações estaduais, dos clubes e da TV, já que todos os nominados faturam muita grana a cada rodada da competição, enquanto o árbitro é tratado como um ser descartável. Se tiverem um mínimo de independência junto as entidades aqui mencionadas e um mínimo de comprometimento com a confraria do apito brasileiro, Marco Antonio Martins, Arthur Alves Júnior, Salmo Valentim e demais congêneres, deixam de acreditar em Papai Noel e, por consequência, apagam a chama da ilusão que está vicejando em todas as mentes dos árbitros de futebol do Brasil.
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