segunda-feira, 17 de junho de 2013

Notícias do apito

Apitos: Batem no Senado (1)
Se a (Anaf) Associação Nacional de Árbitros de Futebol, deseja que o Senado Federal vote o projeto que regulamenta a atividade do árbitro de futebol no Brasil, deve agir de forma límpida e viabilizar mecanismos que possam substanciá-la perante a confraria do apito, junto aos clubes, às federações, a CBF, e, sobretudo, perante o Congresso Nacional. Além de convocar a classe, uma medida eficaz, seria a fundação da Federação Brasileira dos Árbitros de Futebol.
Apitos: Batem no Senado (2)
Já que é de conhecimento de todos que para se fundar uma federação, são necessários cinco sindicatos que possuam o Certificado de Registro Sindical, ou a denominada Carta Sindical como queiram. Pergunto: Quem tem maior representatividade junto ao ministério do Trabalho, uma associação ou uma federação?
 Possível é criar a federação
No futebol brasileiro na atualidade, temos sete sindicatos de árbitros de futebol, que possuem a documentação acima mencionada. O Art. 534 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), especifica que as federações são entidades sindicais de segundo grau, situadas acima dos sindicatos da respectiva categoria. E, para que no ramo haja uma federação, é condição a existência de pelo menos cinco sindicatos, e, desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou profissões.
 Situação insustentável
Todos os setores do futebol em âmbito planetário foram profissionalizados nas ultimas décadas. No entanto, aquele que  tem a missão precípua de interpretar e aplicar as Regras de Futebol de maneira equânime, o árbitro, é tratado como se fosse uma amador. Que tal, a (Anaf), após a Copa das Confederações, organizar um movimento no sentido de que o Projeto de Lei que regulamenta a atividade do homem de preto no Brasil, seja votado no Senado Federal e, posteriormente, sancionado pela presidente Dilma Roussef? Aliás, se isso acontecesse, seria um ato de grandeza, de independência e, principalmente, de comprometimento de Marco Antonio Martins e seus congêneres, com todos os árbitros do futebol  brasileiro.
Tecnologia ainda não foi chamada

Divulgação

Após a realização de três jogos na Copa das Confederações, não foi possível testar a eficácia do equipamento da CoalControl, que instalou sete câmeras em cada meta (são catorze) no total, e um chip na bola, porque não aconteceu nenhum lance que suscitasse dúvidas se a pelota ultrapassou ou não a linha de meta na sua totalidade. Cada estádio onde está sendo realizado a competição, a empresa instalou um equipamento ao custo US$ 267 mil, afora mais US$ 4.000 mil para entrar em funcionamento. Ao final da Copa das Confederações, a Fifa e a GoalControl, farão uma análise da efetividade da tecnologia e se tudo sair a contento, a empresa está credenciada para implementar o equipamento na Copa de 2014. Se houver problemas em qualquer uma das dezesseis partidas, há uma minuta no contrato que permite uma revisão ou até mesmo o seu cancelamento. 
O melhor do mundo
Pedro Proença (Fifa/Portugal), eleito o melhor árbitro de futebol da Europa em 2012, cumpriu com raríssima perfeição na partida Brasil 3 x 0 Japão, o conceito da Fifa sobre as atribuições de um árbitro na condução de um jogo de alto nível. Diz a Fifa:  “Arbitrar bem é  sentir o jogo para possibilitar seu desenvolvimento natural, somente interferindo para cumprimento das Regras de Futebol e, especialmente do seu espírito, que é punir o infrator”.
As diatribes são pertinentes (1)
Em função das críticas contrárias a atuação de um contingente de árbitros na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro deste ano, recebi vários e-mails contraditando o que aqui afirmei neste espaço.  Respeito as opiniões, mas, entendo que árbitro, assistente, quarto árbitro ou assistente adicional, que é selecionado para atuar num dos mais conceituados campeonatos de futebol do planeta, não pode exibir deficiências técnicas como as exibidas nas primeiras rodadas do Brasileirão/2013 e, por consequência, a protuberância abdominal,  (índice de massa corpórea), que contrastam com o exigido num árbitro de futebol do século 21.
As diatribes são pertinentes (2)   
E se há alguma dúvida sobre as criticas acerbadas que tenho feito à arbitragem brasileira, lembro aos que discordam das mesmas que: A CA/CBF indicou a Fifa até o presente momento, quatro árbitros para a Copa do Mundo do ano que vem. Wilson Luiz Seneme, reprovou em dois testes físicos da entidade internacional e, por esse motivo, foi afastado definitivamente do Mundial no Brasil. Leandro Pedro Vuaden, idem. Recentemente, Heber Roberto Lopes reprovou no teste físico em Assunção (Paraguai) e há mais ou menos quinze dias, o mesmo Heber e Sandro Meira Ricci, que está a caminho do Mundial Sub-20 na Turquia, foram reprovados no famoso teste Yo-Yo, sob os olhares imutáveis de Massimo Busacca, o chefe do apito da Fifa.
As diatribes são pertinentes (3)
Para mudar o quadro atual de pobreza técnica, tática, física e psicológica, que vivencia a Renaf – Relação Nacional de Árbitros de Futebol, é de fundamental importância um novo modelo de gestão, acoplado de pessoas desvinculadas de dirigentes desse ou daquele segmento do nosso futebol.  E, por derradeiro, que as futuras indicações para compor a lista de apitadores da CBF, sejam submetidas aos “olhos de lince” de pessoas da mais estrita confiança da comissão. Do contrário: “Ne varietur”, ou seja, nada será mudado.

Ad argumentandum tantum:   Diante do alarido dos líderes sindicais, que estiveram na capital federal há mais ou menos quinze dias e porque não acredito em Papai Noel, procurei meus interlocutores em Brasília, visando obter informações fidedignas sobre a viabilidade ou não do projeto que normatiza a atividade de árbitro ser votada ou não. As informações que recebi contrastam com o divulgado, inclusive no site da (Anaf) Associação Nacional de Árbitros de Futebol. Primeiro, não há previsão de votação do indigitado projeto. Segundo, é imperativo mudar o parecer do senador Pedro Taques, que pediu o arquivamento do projeto. Terceiro, a Anaf até o presente momento não conseguiu convencer clubes, federações, a TV e, sobretudo a CBF, de que a  profissionalização vai otimizar as tomadas de decisões da arbitragem no campo de jogo. Quarto, a Anaf não apresentou até o momento, sequer um esboço de  quem irá gerir os destinos da arbitragem se acontecer a profissionalização. Portanto, quem esteve em Brasília, ou foi enganado tal qual criança quando ameaça chorar ou chora e se dá uma bala ou um pirulito e tudo fica resolvido, ou então, Marco Antonio Martins, Salmo Valentim e outros estão prometendo aos homens de preto, algo que dificlmente irá se concretizar. E aí, a coisa vai virar bazófia.

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