Aconteceu na inglaterra (1)
Quando a
Inglaterra optou pela profissionalização do árbitro de futebol, a (FA),
a Premier League que é uma empresa à parte da Federação Inglesa e a
Football League da segunda divisão, se uniram e criaram a Professional
Game Match Officials Bord (PGMOB) - instituição que ficou responsável por toda a arbitragem no país, que inventou as Regras de Futebol. Observem que primeiro,
foi estabelecida uma empresa para gerir o grande negócio que se tornou a
profissionalização do árbitro no país londrino. Ato contínuo, a (FA) e
a (PGMBO) consultaram o International Board, o único orgão que permite
experimentos ou mudanças nas Regras de Futebol. Posteriormente, foram
definidos os critérios para a contratação de 21 árbitros para a divisão
principal e 49 apitos para as demais divisões. Os escolhidos após rigoroso
processo seletivo em todas as esferas do cotidiano do ser humano, firmaram
contrato anual com a empresa, e, sob os olhares imutáveis de Ian
Blanchard, chefe da área de desenvolvimento de arbitragem da (FA) e das
suas respectivas atuações, além do salário (R$ 132.000.00) anual, de
acordo com o número de jogos e a importãncia das partidas, passaram a
receber um bônus.
Aconteceu na Inglaterra (2)
Esta empresa constituída em 2001, era comandada por Keith Hackett, que mudou o conceito do árbitro de futebol perante a sociedade inglesa e tornou-se paradigma para o mundo. Hackett, como primeira medida, introduziu reuniões quinzenais com todos os contratados e durante dois dias consecutivos, discutiam os equívocos e acertos do árbitro e seus assistentes, e metas eram traçadas para o aprimoramento das tomadas de decisões nas rodadas subsequentes. Além disso, os árbitros passaram a ser avaliados tecnicamente e fisicamente, sob a regência de nutricionistas, fisiologistas, preparadores físicos e coordenados por um grupo de pessoas com notório conhecimento sobre as Regras de Futebol. Na verdade, a (PGMOB) adquiriu similaridade de um clube de futebol, que ao invés de lidar com atletas, passou a manusear árbitros e bandeirinhas.
Esta empresa constituída em 2001, era comandada por Keith Hackett, que mudou o conceito do árbitro de futebol perante a sociedade inglesa e tornou-se paradigma para o mundo. Hackett, como primeira medida, introduziu reuniões quinzenais com todos os contratados e durante dois dias consecutivos, discutiam os equívocos e acertos do árbitro e seus assistentes, e metas eram traçadas para o aprimoramento das tomadas de decisões nas rodadas subsequentes. Além disso, os árbitros passaram a ser avaliados tecnicamente e fisicamente, sob a regência de nutricionistas, fisiologistas, preparadores físicos e coordenados por um grupo de pessoas com notório conhecimento sobre as Regras de Futebol. Na verdade, a (PGMOB) adquiriu similaridade de um clube de futebol, que ao invés de lidar com atletas, passou a manusear árbitros e bandeirinhas.
Falsa promessa é a profissionalização dos árbitros (1)
No
Brasil, há um projeto sobre a profissionalização do árbitro de futebol
de nº 6405/2001, que recebeu vários apensos e desde então, transita em
diferentes comissões do Congresso Nacional, em
Brasília, mas de concreto até o presente instante nada aconteceu. Digo
isso, porque há pouco mais de quinze dias, uma plêaide de sindicalistas,
que representa a confraria do apito brasileiro, peregrinou pelos
corredores da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, e de lá sairam
alardeando, que o projeto que regulamenta a atividade do árbitro de
futebol no País pentacampeão de futebol, será votado a qualquer momento.
Falsa promessa é a profissionalização dos árbitros (2)
Diante
do alarido dos líderes sindicais que estiveram na capital federal e
porque não acredito em Papai Noel, procurei meus interlocutores em
Brasília, visando obter informações fidedignas sobre o fato. As
informações que recebi contrastam com o divulgado, inclusive no site da
(Anaf) Associação Nacional de Árbitros de Futebol. Primeiro, não há
previsão de votação do indigitado projeto. Segundo, é imperativo mudar o
parecer do senador Pedro Taques, que pediu o arquivamento do processo.
Terceiro, a Anaf até o presente momento não conseguiu convencer clubes,
federações, a TV e, sobretudo a CBF, da importância da
profissionalização. Quarto, a Anaf não definiu até o momento, quem irá
gerir os destinos da arbitragem se acontecer a profissionalização.
Portanto, quem esteve em Brasília, ou foi enganado tal qual criança
quando ameaça chorar ou chora e se dá uma bala ou um pirulito e tudo
fica resolvido, ou então, Marco Antonio Martins, Salmo Valentim e
outros estão prometendo aos homens de preto, algo que dificlmente irá se
concretizar.
Chamem os ingleses
Diante
do que se leu acima, seria de bom alvitre convidar os ingleses que
inventaram o futebol, as regras, que regem o esporte das multidões no
campo de jogo e tem know how no assunto, para explicar aos dirigentes
classistas da arbitragem brasileira, como funciona o sistema da
profissionalização por lá. Alemanha, Espanha, Holanda e Itália, não
profissionalizaram a arbitragem, mas desenvolveram projetos que se
assemelham aos ingleses. Pergunto: Se a profissionalização deu certo na
Inglaterra, quais são os motivos que impedem a CBF de implementá-la no
Brasil?
Convidados de honra
Na
última quarta-feira, a Comissão de Árbitros da Fifa, presidida por Angel
Maria Villar, ofereceu aos árbitros que vão atuar na Copa das
Confederações, um belíssimo jantar na Barra da Tijuca. Além dos árbitros
e Villar, participaram do ágape, Massimo Busacca, o chefe do apito da
entidade que controla o futebol no planeta, Jorge Larrionda, instrutor
Fifa e Cláudio Pilot, secretário do departamento de árbitros da entidade
internacional. Acrescente-se ainda neste jantar, as presenças de Carlos
Eugênio Simon e Aristeu Tavares, os únicos mundialistas que
participaram de Copa do Mundo, convidados por Busacca e Villar.
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