terça-feira, 21 de maio de 2013

Profissionalização de árbitros é quase impossível

No 62º Congresso da Fifa, realizado em Budapeste (Hungria), no dia 25 de maio de 2012, Joseph Blatter, o homem que manda na Fifa,  declarou apoio total à profissionalização da arbitragem. Naquela oportunidade, a Fifa prometeu elevar o nível da arbitragem de elite, especificamente com a profissionalização da preparação dos principais árbitros internacionais para a Copa do Mundo no Brasil. "É fundamental ter árbitros com uma abordagem profissional, mas também precisamos ter o ambiente adequado e criar uma estrutura profissional", afirmou o presidente Blatter. "Precisamos proteger, apoiar e preparar os árbitros."
A Fifa, disse Blatter, tem como objetivo não apenas levar os melhores árbitros ao País pentacampeão em 2014, como também permitir que eles atuem da melhor forma possível por meio de um plano de preparação profissional semelhante ao que os atletas têm nos clubes e seleções.
Uma estrutura global com instrutores regionais foi estabelecida na época, com vistas a um acompanhamento contínuo de treinamento diário de árbitros em nível nacional e internacional. Ao mesmo tempo, o trabalho de formação continuou recebendo atenção. Com os cursos do Programa de Assistência à Arbitragem, os apitos de todos os níveis em todas as federações afiliadas tiveram uma preparação adequada.
Apesar dos bons propósitos do presidente da entidade que controla o futebol do planeta, de impor a profissionalização dos árbitros, apenas no aspecto de ensinamentos técnicos e de preparação física, não soluciona uma das mais angustiantes questões do futebol mundial. Isto é, tornar a categoria como trabalhadores, continua "estacionada" à mingua de possibilidade jurídica de encontrar um empregador a esses membros de parte ou de uma grande parcela de responsabilidade, no que diz respeito a todo e qualquer espetáculo da bola.
 Divulgação
 Existiria uma solução, mas, a sua viabilidade de ser criada é remotíssima: Eis que é impossível formar um conselho de árbitros ou a Ordem de Árbitros, entidades de natureza pública que fiscalizam o exercício das profissões, excluindo-se na articulação presente a OAB, que é uma entidade pelos seus aspectos privada, o que não acontece com os conselhos de medicina, engenharia, contábil e  outros.
Seria, sim, um caminho correto Blatter estudar com os especialistas o modelo adequado de profissionalização do árbitro de futebol, que continua, isso já há anos e muitos e muitos anos, sem saber para quem trabalha, ou de outro lado possa contar tempo para a aposentadoria.
O presente é problema crucial na área do futebol em todo o mundo, cuja solução nos parece como única aqui como nos referimos nas linhas anteriores, mas mesmo assim, existirão muitas arestas a serem aparadas para sua implantação.

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