Foto: Fifa.com
Reconhecimento a um talento (1)
Convidado
para o Seminário de Excelência de Arbitragem da Fifa, no Rio de
Janeiro, que será ultimado nesta sexta-feira (31), Carlos Eugênio Simom,
foi a principal atração entre os homens de preto, que foram
selecionados para a Copa das Confederações, do Mundial Sub-20 na
Turquia, e, da Copa do ano que vem no Brasil.
Reconhecimento a um talento (2)
Durante
algumas horas, Simon trocou ideias, deu sugestões, tirou fotos,
concedeu inúmeras entrevistas para a Fox Sports e outras redes de TV, em
português, inglês, espanhol e italiano, e dialogou em alto nível com
Oscar Ruiz e Massimo Busacca, o chefe de árbitros da entidade que controla o futebol no planeta.
Reconhecimento a um talento (3)
Além
de rever alguns companheiros que laboraram com Simon nos Mundiais de
2002 no Japão, 2006 na Alemanha e 2010 na África do Sul, o mais laureado
apito do futebol brasileiro, fez questão de enfatizar que a sua
presença naquele recinto, tinha a missão precípua de apoiar de forma
incondicional a arbitragem brasileira.
Simon adverte os cartolas
Embora
tenha ocorrido alguns avanços na arbitragem brasileira nos últimos
anos, Simon, disse a este colunista, que é imperativo que a CBF e sua
Comissão de Árbitros, incrementem a cada dia a preparação dos nossos
árbitros pré-selecionados para a Copa de 2014, ou então nossos apitos
enfrentarão sérias dificuldades de adaptação no que é exigido pela Fifa, no que concerne à arbitragem.
Eis o olho mágico
Massimo
Busacca, o chefe da confraria do apito da Fifa, que está a direita de
Zico na foto, observou, leu e ouviu muito, mas falou muito pouco.
Segundo um interlocutor que teve acesso as palestras e aos treinamentos
que foram ministrados por Busaca aos árbitros, no Centro de Treinamento
do ex-atleta, Zico, o homem que tem a missão de preparar árbitros e
assistentes para as competições da Fifa, é um exímio pragmático.
Arbitragem é o calcanhar de aquiles
O
grande nome da arbitragem da Fifa – Masimo Busacca - viaja nesta
sexta-feira à Europa, mas volta no dia 8 de junho para a Copa das
Confederações. Porém, antes da sua partida, embora não tenha pronunciado
uma única palavra sobre o tema, a expressão do seu cenho facial deixou
claro, que leva consigo uma séria preocupação: A dimensão técnica das
arbitragens sul-americanas. E é absolutamente certa esta sua impressão,
pois torna-se quase notório que o “apito”, na América do Sul, com
exceção de Enrique Osses (Fifa/Chile) e Wilmar Roldán (Fifa/Colômbia),
distancia-se de outros Países do planeta à falta de uma especialização,
que se pode dizer compulsória, pois dado que essas pessoas tem a missão
mais importante, sempre que se fale em futebol. Temos muito, ainda, e
muito a aprender. Mas chegaremos lá.
Decadência sem fim
Dada
as constantes críticas contra o modelo de gestão anacrônico, que,
viceja na comissão de arbitragem da (FPF) Federação Paranaense de
Futebol há oito consecutivos, não escolhi nenhum árbitro como o melhor
do último Campeonato Paranaense. Esse fato tem provocado inúmeros
e-mails na minha caixa eletrônica, e, quando transito pela cidade de
Curitiba, me perguntam o porquê de assim proceder. Explico: Há uma
decadência de qualidade no quadro de árbitros da (FPF), que teve início
em 2005, e desde então, essa qualidade vem se acentuando ano após ano,
sem que nada tenha sido efetivado para dar fim nessa debâcle. Portanto,
indicar o melhor apito de 2013 do Campeonato Paranaense, seria uma
incoerência inominável, num quadro de árbitros com conteúdo fraquíssimo.
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