Um
artefato, que em outras épocas era simples, a bola, agora ganha um
microchip e deverá avisar o árbitro com precisão se ela
ultrapassou totalmente a linha de meta ou não. Testada pela primeira
vez em fevereiro de 2005, numa partida da Seleção Alemã, na
cidade de Nuremberg, a nominada esfera foi submetida a novo teste em
setembro do mesmo ano, no Mundial Sub-17 no Peru. Porém, como alguns
gramados eram sintéticos, o experimento foi prejudicado. A última
experiência para saber da sua precisão ou não, foi no recente
Mundial de Clubes, no Japão. Acontece que em todas as oportunidades
em que a Fifa tentou obter sua precisão, não aconteceu nenhum lance
que possibilitasse sua eficácia.
Agora,
na Copa das Confederações em junho no Brasil, a bola com chip terá
o seu teste de fogo. Os pioneiros na criação da bola inteligente,
foram a Adidas, a empresa Cairos AG e o Instituto Fraunhofer, todos
da Alemanha.
Foto: Fifa.com
A
bola com chip funciona da seguinte forma. Ela tem um microchip de
menos de 15 milímetros. Esse envia um sinal de rádio quando a bola
ultrapassa a linha de meta, como se tocasse numa cerca elétrica.
Esse sinal é transmitido por doze antenas colocadas nas extremidades
do campo de jogo para um computador, que manda a mensagem para um
receptor no pulso do árbitro em menos de um segundo.
Questionado
pelo jornal francês L' Équipe há poucos dias, sobre a indigitada
bola, Joseph Blatter, presidente da Fifa, que sempre se mostrou
contrário a utilização da tecnologia no futebol para auxiliar a
arbitragem a dirimir lances que fujam do seu campo visual, disparou:
“Esta tecnologia para a linha do gol é suficiente. O futebol deve
manter seu caráter humano e deve aceitar os erros dos homens de
preto. Se nós começarmos a fazer um jogo muito científico, ele
perderá sua fascinação”, afirmou Blatter.
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